Poemas de Ignorância

⁠Muitos defendem que apenas o ignorante é feliz, e que todos os que pensam são tristes, o que é próprio de quem nunca experimentou a essência da vida, mas apenas a teoriza. Quando se pára de buscar uma razão física para a felicidade, insistindo em colocá-la nas coisas que se tem ou em pessoas que estão à nossa volta, ela se mostra. É uma semente que já trazemos. Só nos cabe regá-la ou deixa-la secar.

⁠Enquanto permanecemos na ignorância julgamos existir uma fronteira intransponível entre coisas boas e ruins. Ao descobrir a sabedoria constatamos que tal visão é mera ilusão da mente, pois que a diferença depende apenas do significado que atribuímos a elas.

⁠Aquele que fala daquilo que não sabe, está fadado a mergulhar na própria ignorância.

De todas as mazelas que acometem o ser humano, com certeza a ignorância é a pior de todas. O inteligente mal-intencionado pelo menos sabe que, se não agir com prudência, mais cedo ou mais tarde poderá ser apanhado. Já o ignorante tanto se presta a ser colocado na linha de tiro quanto depende de alguém que lhe molde as “verdades” que deverá defender, mostrando-se livre dos limites do primeiro. Daí que é capaz de praticar toda sorte de ignomínias contra seu semelhante sem qualquer traço de culpa, onde julga, sentencia e “faz justiça” em nome das distorções dogmáticas ou doutrinárias que vai acumulando em seu contínuo processo de obscurantismo mental.

Ainda que se mostre inteligente para definir objetivos e montar seus planos, o aético é um ignorante funcional, uma vez que não consegue distinguir certo de errado. Daí porque se mostra potencialmente mais perigoso que o antiético, que pelo menos é consciente o bastante para não colocar a mão num vespeiro com maior potencial agressivo do que o dele próprio.

Deixe-me viver na ignorância de você... aqueles que vivem na ignorância tem mais chances de sonhar...

⁠A educação cara hoje, torna tudo mais barato no futuro. Já a gratuita ignorância de agora, essa vem em juros compostos daqui alguns anos. Pense nisso. (F.Fidelis)

⁠Deixa passar falar discutir que você é mais um ignorante, eles não sabem nem conhecem você é um templo que vive um dia por vez.

⁠A ignorância continua descendo a ladeira cada vez mais feliz, no mundo digitalizado a ignorância reina remando em paz no cérebro do ignorante.

⁠A mudança é parte quando a educação remove a ignorância de vidas que, vivem a lástima por ilusão imaginando viver um paraíso.

⁠A guerra é a ignorância armada, nela, caem os guerreiros que não têm opinião própria, quem marcha por ordem do general, atropela e sacrifica o que há de mais nobre: o caráter moral.

⁠A aceitação do necessário silencia a inquietude que não partilhou da ignorância insana, no diálogo aberto, a máscara confunde o tolo, que não reconhece o sábio.

⁠A hipocrisia, disfarçada de promessa vã, seduz o ignorante que não enxerga a verdade e o arrasta ao abismo da ilusão, onde o pântano se mascara de oásis nos seus sonhos.

⁠A discórdia não tem sentimentos arrependimentos cega por ignorância desconhece a razão, o bom será aconselhar-se com o silêncio.

⁠O conflito não é necessário assim como a guerra é uma ignorância desnecessária.

⁠Dizem que a esperança é a última morrer, neste paradoxo confronto a ignorância tola, onde está o túmulo da esperança.

⁠O ódio tem muitas faces que fere o sentimento, no encanto o ódio da ingratidão ignorância são os piores.

⁠A vida tatuadas em sofrimentos dor angústia, condenados a ignorância por não entender a simplicidade da alegria.

⁠A teimosia constante pode levar a caminhos estranhos onde a dúvida cega a ignorância insana.

⁠O ignorante esmurra grita pra chamar atenção, a sua fúria o cega deixando incapaz embrulhado ao caos encontra o vale desce a decomposição.