Poemas de Gênios
Quanto mais eu estudo a natureza, mais eu fico maravilhado com as obras do Criador. A ciência me aproxima de Deus.
Não devemos pautar nossas ações buscando aprovação dos insensatos, pois isto seria uma prova de nossa insensatez.
De todas as minhas limitações, sei que no amor jamais terei limites. Mesmo que o amor se limite no meu amor
O amor é o impulso apaixonado de uma alma para a sabedoria e esta é ao mesmo tempo conhecimento e virtude.
Se somos contra o Estado, somos apátridas. Se fazemos o bem, somos inimigos. Se falamos a verdade, somos perigosos. Somos tudo, menos o que eles querem!
[...]antes de querer conhecer a natureza e antes de querer persuadir os outros, cada um deveria, primeiro e antes de tudo, conhecer-se a si mesmo.
Achei que me convinha mais correr perigo com o que era justo, que, por medo da morte e do cárcere, concordar com o injusto.
Às vezes você tem que levantar paredes, não para afastar as pessoas, mas para ver quem se importa o suficiente para derrubá-las.
Pensar um pensamento pensante não é redundância é apenas um pensamento que difere do impensante pela transcendência do saber e pensar.
O mais provável é que nenhum de nós saiba coisa alguma; mas alguns pensam saber, enquanto eu tenho consciência de que nada sei (…).
Os homens considerados os mais sábios impressionavam-me muito pouco, enquanto aqueles que diziam nada saber me pareciam muito mais próximos da sabedoria.
“... Um discurso é um texto oralizado. Demétrio costumava dizer que não existe nenhum diferença entre as palavras e a voz dos inexpertos ignorantes e os sons e estrépitos causados pelo ventre repleto de supérfluo vento. E dizia isso não sem razão uma vez que não julgava haver diferença
entre a parte de onde emitiam a voz (ou escreviam), as partes inferiores ou a boca, pois tanto uma quanto outra tinham
o mesmo valor e substância...!”
Me sinto tão velho, doído, machucado. Quase um enfermo convalescendo de verdade. Esperando o tempo passar. Esperando as paredes brancas, encardidas ficarem, e as frestas das janelas chorarem com a ventania em chuva lá fora.
Me sinto tão velho. Tão doído. Um enfermo, sentado observando o céu que se desnuda ao amanhecer. Não eu não gosto das manhãs de sol. Odeio os dias ensolarados e o cheiro de praia. Prefiro quando é noite, quando venta. Quando posso olhar mil e um janelas acesas da minha varanda ao som da voz de uma cantora frondosa num bom e velho toca discos.
Eu sou tão velho. Doído. Enfermo. Permaneço sentado, perdendo a vitalidade, o tempo e o sorriso.
O homem que não sabe amar nunca chegou a raciocinar, porque até os animais que não raciocinam sabem amar.
Acima de tudo sê fiel a ti mesmo,
Disso se segue, como a noite ao dia,
Que não podes ser falso com ninguém.
