Poemas de Flores

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Consertei meu jardim —
as flores voltaram a sorrir,
o vento brinca entre os ramos
e a terra respira por vir.


Mas hoje há muros altos,
feitos de calma e cautela;
onde antes havia frestas,
agora há grades, sentinelas.


Entre as rosas, pus tranças,
raízes firmes, seguras;
nenhuma lagarta ousada
ultrapassa minhas muralhas puras.


O jardim segue belo, enfim,
mas aprendeu com a dor:
flores que um dia sofreram
agora florescem com amor —
sem deixar de lembrar
quem tentou roer seu florir interior.

De Repente


De repente, o nosso coração artesão tece flores, e, no repente, brotam amores! Como lidar com novas emoções e com tudo o que desaquieta o silêncio, provedor da nossa reflexão? Quando se fala em amar, é esse desassossegar, mas, como não tem jeito, o tempo, que é senhor de todos os feitos, trata de nos ajudar.

A Bela Brigeta no Caminho Florido
Era uma vez
Uma menina chamada Brigeta.
Ela amava flores.
Flores pequenas, grandes, coloridas.
Flores que dançavam com o vento
E sorriam para o sol.
Um dia, Brigeta ouviu falar
De uma trilha encantada,
Onde as flores nasciam
Como num sonho!
Curiosa, pegou seu chapéu,
Um sorriso e saiu a caminhar.
Logo na entrada,
Viu um lírio branco —
Tão puro quanto a neve!
Mais à frente,
Um narciso amarelo
Brilhava como o sol da manhã.
E, um pouquinho depois,
Uma hortênsia azul,
Azul como o céu lá no alto!
Brigeta abriu os braços e riu:
— Bem que diziam!
Neste caminho só mora a beleza!
Mas, assim que fechou a boca,
Seu olhar se encheu de encanto:
Diante dela, uma rosa vermelha,
Vermelha como o coração!
E então Brigeta pensou, suspirando:
“Como é linda a estrada da vida,
Com tantas flores
Colorindo o caminho.”

Amo a poesia

Das
Flores pois elas
Me ensinam...

Que mesmo
Com espinhos sabem

Amar
Encantar
E perfumar

À todos
Que elas tocarem.

Primavera é quando a natureza se despe do cinza e se exibe em seu vestido verde bordado de flores.


Benê Morais

Triste ver uma abelha sofrendo a98
Nas esquinas da vida com fome
Suplicando: plantem flores!
Avisa nosso vazio abdome
Nós estamos passando horrores
A falta de alimento nos consome
Não ignorem nossas dores
Se continuar assim, a gente some
Da Terra, `sábios´ doutores!

Pare de regar o que te seca!
Só te esgota
A falta de reciprocidade é como plantar flores no deserto.

Me dê flores em vida
Mostre seu amor de forma que eu possa sentir
Quando fechar os olhos para partir
Não ouvirei suas declarações e nem sentirei o perfume das flores.

Te celebrei até a exaustão.
Até meu peito sangrar de tanto te oferecer altares.
Flores, palavras, promessas—
eu te ergui em cada canto onde minha alma respirava.


Te fiz retrato, verso, brinde.
Te fiz prioridade.
E você me fez intervalo.


Te celebrei tanto
que virei carnaval vazio.
Confete molhado no chão
de uma festa que só eu dancei.


As alianças?
Viraram pó, metal morto, memória suja.
Jogadas, perdidas, esquecidas
como eu no fundo das tuas gavetas de brigas.


Te busquei até doer os ossos.
Na lágrima, na fúria, no grito engolido.
Quis ser início—
virei fim.
Fim seco.
Fim sem anúncio.
Fim empurrado porta afora
ao som dos teus gritos que me despiram de mim.


Fiquei cego das palavras que te escrevi,
e surdo das certezas que sussurrei pra te manter.
Desmoronei no abismo das tuas dúvidas,
todas elas cavadas em mim.


Mas amar também é quebrar.
E eu quebrei.
Com paixão, com força,
com tudo aquilo que você nunca pediu
e nunca soube receber.


Então vá.
Vai com tua paz que nunca coube em nós.
Porque eu não te busco mais—
não sei mais o caminho,
não lembro mais a porta,
nem o toque da maçaneta que um dia foi casa.


Quero desmemorizar teu rosto.
Quero esquecer a curva do teu sorriso
e rasgar o som daquela música
que já não pertence a lugar nenhum.


A dor é necessária.
E eu aceito a dor.
Mas não aceito mais você.

FLORES DO JARDIM
Góis Del Valle

O amor não nasce em vão.
Paixão ou solidão dentro do peito,
palavras lá no chão são frases,
feito rosas no jardim.

Se eu não abro mão
das coisas que criei
aqui por dentro...

Razões pra chorar,
razões pra sorrir:
são coisas que o coração faz.
Momentos assim,
pra mim, são sem fim:
são coisas que o coração faz.

E quando a ilusão
enche o peito e dilacera o coração,
se eu não me amasse, o que seria dos
meus sentimentos?

Razões pra chorar,
razões pra sorrir:
são coisas que o coração faz.
Momentos assim,
pra mim, são sem fim:
são coisas que o coração faz.

A NOITE CHEGA

A noite chega e traz com ela o perfume das flores. Traz as lembranças de um passado, a calmaria, o momento em que o silêncio se aloja e as vozes da noite se reúnem para um aparte. Por trás da escuridão, a luz se intensifica trazida pela lua que dormia no colo do horizonte. Os pássaros que em revoada anunciavam o dia, agora descansam. Assim são as noites, intensas como nossos sonhos, bela como as águas serenas e perfumadas como as flores primaveris.

Sentidos

As flores e as folhas estão balançando la fora suavemente ao frescor do vento da manhã, o Sol liberou mais uma vez sua energia sobre elas alimentando a magia da fotossíntese; o campo está vibrante, as borboletas com suas diversas tonalidades de cores e os pássaros com sua beleza e seus variados cantos dão vida a esse cenário lúdico; o barulho do rio é ouvido a distancia, são percebidos também pegadas de mamíferos grandes, calma! São de quatros belos cachorros que vivem se divertindo no paraíso. O tempo fechou, uma chuva bem vinda está chegando para lavar a alma da natureza. Passados pouco mais de uma hora de queda livre de aguá divina, o Sol reaparece com o seu poder de renovar, de da um brilho novo a cada movimento de sua breve passagem em direção ao oeste.
A vida, ganha vida em cada verso escrito com base no que é visto, sentido, ouvido, tocado e ao mesmo tempo aproveitado pela natureza.

Sinto o teu beijo,
Vejo o balançar das flores empurradas pelos ventos,
Sinto o teu beijo,
Escuto o barulho da correnteza de um rio descendo em meio as curvas de uma floresta,
Sinto o teu beijo,
Observo o Sol nascendo mais uma vez espalhando fotossíntese e transformando a paisagem,
Eu sinto.

Que os bons ventos de agosto nos tornem sensíveis o bastante, para merecermos as flores, com toda sorte de cores de setembro!
Amém!


Lá se vai Agosto…
Se despedindo com seus ventos discretos, carregando ensinamentos que, por vezes, passam despercebidos.


São esses ventos que nos convidam à introspecção, que nos lembram de cuidar da nossa sensibilidade e atenção ao mundo.


É nesse preparo silencioso que encontramos a capacidade de receber o novo, de perceber os detalhes que realmente importam.


Setembro, com suas flores e cores, não é apenas um mês; é um convite à recompensa daqueles que souberam Escutar, Reaprender e se transformar.


Merecer suas cores e fragrâncias não dependem de pressa ou força, mas de estarmos abertos, atentos e delicados o suficiente para reconhecer a beleza que nos cerca.


Que os ventos de agosto nos moldem com suavidade, que nos tornem atentos aos pequenos gestos e às sutilezas da vida, para que, quando setembro chegar, possamos acolher suas flores, ornados de gratidão e plenitude.
Amém!

⁠Com tantos incomodados com as flores que os mortos recebem, nota-se que a inveja não é pelo que se pode juntar — mas espalhar.


Talvez o que realmente doa em muitos que ainda respiram, de fato, não seja a homenagem tardia, mas a lembrança silenciosa de que algumas vidas, mesmo encerradas na terra, continuam semeando.


Há os que colecionam méritos, aplausos e conquistas como quem ergue as muralhas da vaidade; e há os que, sem sequer perceberem, deixam pétalas pelo caminho.


E é justamente aí que — quase sempre — nasce a inquietude: não na flor depositada sobre a ausência, mas na constatação de que há presenças que jamais se apagam.


Os vivos que não recebem flores — que lutem!


Ajuntem menos, espalhem mais!


Porque o verdadeiro legado não é aquilo que se acumula nos bolsos — é aquilo que, mesmo depois, insiste em perfumar o mundo.

Deus está em tudo,
no colorido das flores,
no soprar do vento,
nobrilhoque irradia o sol,
nas nuvens que se formam nos céus,
no sorriso das crianças,
na vegetação,
nos animais,
na imensidão do mar,
entre tantas outras coisas.

Sou uma mulher que adora flores,
e uma menina que corre atrás das borboletas.

Sou uma mulher que peca, e uma menina que todas as noites reza e pede a benção
do Papai do céu e da Mamãe do céu.

Sou uma mulher que sabe que tudo tem; Começo, Meio e Fim, e uma menina inimiga
dos fins.

Sou uma mulher que procura entender tudo, e uma menina que teima em não compreender nada!
Haredita Angel
08.08.25

Gosto das flores...
Mesmo murchas, não negam a sua fragrância ..."
Isso não é sobre as flores!
Haredita Angel
27.02.18

"É sempre assim...
Sou de alguém por uns dias...
Ao fim, me mando flores e uma garrafa de vinho...
Me saúdo...
Tim Tim...
Estou de volta prá mim!"
☆ Haredita Angel

⁠Tremulam as flores
rosas do Ingá-anão,
Quando você vier
não vou dizer não,
Colherei os frutos
doces do amor
com todo o coração.