Poemas de Flor
Ah quem me dera...
Ah, quem me dera um ano novo de paz...
Onde o anjo e a flor
A alegria e o amor
As noites e as madrugadas
Os sentidos e sentimentos
Formassem casais, banais, sem ais...
E andassem livres pelas ruas de mãos dadas, sem receio nem pudor.
Ah, quem me dera um ano novo assim ...
Ah quem me dera um mundo novo enfim!
Haredita Angel
02.12.22
"Sou raiz da árvore Mulher
As vezes flor em outras fruto
Mas sempre na celebração do feminino!"
Haredita Angel
03.11.2015
"Ela é a flor,
Ela é a poesia,
Ela é a palavra amor elevada
ao cubo do infinito mais
mil vezes à eternidade"
Haredita Angel
18.07.23
"Ela não é flor pra se cheirar...
Ela nem é flor!
Ela é pecado...
Ela é madrugada...
Ela é nem sei o quê de paraíso perdido...
Ela é verso doido que não tem fim...
Ela é do meu coração o SIM,
e da minha vida o NÃO!"
Haredita Angel
08.03.22
"A natureza é mulher conhecedora
do seu valor, com amor próprio
a flor da vingança!"
Haredita Angel
26.02.24
"Amei aquele que um dia me fez flor...
Amo este que me faz a primavera de todos os seus setembros..."
Haredita Angel
19.08.23
Reencontro
As cinzas do passado, o vento levou,
E em nosso jardim, uma nova flor brotou.
O perdão, como chuva, a alma lavou,
E o amor, renascido, em nós se ancorou.
Na estrada da vida, tropeçamos, caímos,
Mas o amor, qual farol, nos guiou.
Com passos incertos, nos reencontramos,
E em nossos corações, a chama reacendeu.
As mágoas, como sombras, se dissiparam,
E a luz do perdão, o caminho iluminou.
Em cada olhar, a verdade encontramos,
E em cada toque, o amor se renovou.
Com a alma leve, e o coração em paz,
Seguimos juntos, em um novo amanhecer.
O amor, como um rio, nos leva além,
E em cada abraço, a certeza de pertencer.
Para minha amada.....
Carta I
De: Mirla Cecilia
Para: A Flor amiga e hóstil
Não me culpe pela hostilidade do mundo, que eu não te culparei pelos buracos dos pregos cravados e removidos, que marcam o meu corpo.
Não exceda repugnâncias sobre minhas afeições a ti aplaudidas, que minha urgência sentimental não perfumarás de desamor tua flor híbrida em mim.
Se cansas do singelo, deixes tua natureza cultivada, para se tornar fóssil da agressividade aleatória que inflamas sobre outros. Ontem um desconhecido a incomodou, hoje é o meu amor que se torna desconhecido em ti.
"A falta de confiança faz até mesmo um grande amor acabar"
@M.FLOR.OAMOREMCARTAZ
Eu acho que é verdade. Mas será que o problema não começa na infância? O mundo não está preparado pra ser bom com ninguém. E a infância é a principal seta de escolhas do futuro...Mas principalmente de opções que foram determinadas na infância ou até mesmo muito antes de nascermos. No final a ausência de confiança pode não ser culpa de ninguém, e vice e versa.
Como lidar com algo assim?
Sei que se permitir amar mesmo que soframos é uma das opções mais eficazes. Ainda sim, antes de qualquer coisa nesta vida é preciso muita, mais muita coragem mesmo.
Tem que ter coragem para amar, para confiar....Ainda mais nas condições do mundo atual.
O que canto em abundância
são retratos de saudade...
És a flor da minha infância
E um cartão de identidade.
I
Nas passagens do rossio
o colorido do ervado,
velhas eiras, algum gado
e cem anos de pousio...
Na riqueza do teu brio
eu vivi sem importância,
sem o vício da ganância,
no carinho do teu leito,
é sincero e por direito
o que canto em abundância.
Ii
Para sempre a minha escola,
o meu teste de memória,
professora dona Vitória
e mil sonhos na sacola...
Sua imagem me consola
num padrão de eternidade,
vi em ti a liberdade,
muita força e muito medo,
e as promessas dum brinquedo
São retratos de saudade.
III
Aquela imensa multidão,
as promessas arrojadas,
com pessoas encantadas
oferecendo a exaustão...
Boa-Nova e devoção
demonstrados na constância,
o teu povo em abundância
vê passar mais um petiz,
mas que hoje ainda diz:
És a flor da minha infância.
IV
És a página mais amena
no meu livro desfolhado,
o sentimento emocionado,
a nostalgia que me acena...
Neste abraço para Terena
há carinho e amizade,
e aquela fraternidade
que eu guardo de criança...
foste tu a minha esperança
e um cartão de identidade.
Toda a flor que é linda e bela
tem na alma mais perfume,
e todos olham para ela
com desejo e com ciúme.
I
Como terno amanhecer,
nasce, brota, vem ao mundo,
tem no brilho algo profundo
que a faz resplandecer…
Entre o bem e o mau querer,
vinga aqui nesta courela,
como quadro de aguarela
produzido em campo aberto,
deixa o prado boquiaberto
toda a flor que é linda e bela.
II
Suas cores um matizado
que a faz montra de beleza,
um tal lustre a camponesa,
num padrão ornamentado…
Entre as muitas a seu lado,
tem uma graça que resume
quem campeia, quem assume
a versão mais imponente,
e por ser resplandecente
tem na alma mais perfume.
III
Se é cercada por enleios,
ganha mimos, ganha abraços,
ganha tudo o que são laços
com outros que são mais feios…
Ganha ainda os galanteios
que a sua sorte revela
aos caprichos da donzela
tão castiça, tão briosa,
com a luz mais luminosa
e todos olham para ela.
IV
Seja feita a probidade
aos limites da vivência
que a sua fina aparência
transmite com claridade…
Há quem diga que é vaidade,
há quem ferva em brando lume,
com ledice e azedume
sobe feliz, cresce invejada,
sendo a flor mais cortejada
com desejo e com ciúme.
Da valor ao meu amor ele é puro como rara flor
Que não se acaba com o calor
Calor do tempo
Calor da distância
Nem no calor da dificuldade
Memórias de um temporal, Me faz lembrar o que não vivi, confia em mim!
Te surpreender pode não ser o fim.
Foi
Foi
Só um vento…
Só uma chuva
Só um verão
Só um tempo
Só um raio
Só uma flor
Só um momento
Só uma tempestade
Só um pássaro
Só um tormento
Foi
uma história
que ninguém viveu e que ninguém contou…
foi…
e passou.