Poemas de Família

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Muitos perderam a guarda espiritual dos seus filhos por negar-lhes a Palavra.


trecho do livro Lá em casa

O maior legado que podemos deixar aos nossos filhos é uma vida cheia de maná, uma infância regada com a presença de Deus.


trecho do livro Lá em casa

Uma aljava cheia de filhos bem guardados espiritualmente é um testemunho de vitória e honra no céu e na terra.


trecho do livro Lá em casa

Nossos filhos são herança do Senhor — não brinquemos com o valor dessa responsabilidade.


trecho do livro Lá em casa

Pais que guardam a espiritualidade dos filhos enfrentam os inimigos com flechas afiadas na mão.


trecho do livro Lá em casa

O caos começa quando pais perdem o papel, mães esquecem o propósito e filhos crescem sem direção.


Trecho do livro Lá em casa

A maior pregação que seus filhos ouvirão será sua vida, não suas palavras.


trecho do livro Lá em casa

O lar é a primeira igreja que seus filhos frequentam – e você é o pastor deles.


trecho do livro Lá em casa

Às vezes parece que Deus tem filhos favoritos, mas o que Ele tem mesmo é propósito.


trecho do livro Lá em casa

FILHOS DE UM MESMO TORRÃO

Que importa se és branco ou negro, gordo ou magro?

Pra que tanta distinção?

Se viemos de um mesmo canto, arrancados de um mesmo barranco, filhos de um mesmo torrão?

Pra que tanta distinção?

Vejo uns assentados ao alto, enquanto outros se assentam ao chão.

Uns se achando tão nobres no seu eu,

Olhando o irmão mais pobre, julgando-lhe um plebeu.

Pra que tanta distinção?

A vida é para ser vivida com amor e compaixão.

Afinal, quando os olhos se fecham,

Não importará tua veste; se vivias em choupana ou mansão, voltarás de onde vieste, repousarás tua fina veste sob o mesmo torrão.

Pra que tanta distinção?

Recebeste o mesmo sopro, tal qual o de Adão, amassado do mesmo barro no dia da criação.

Pra que tanta distinção?

Quando teus dias terminarem, em uma só fração, recolherá o teu fôlego Aquele que não te deu distinção.

Sim, nossos pais têm que ser tudo para nós.


Namorados (as) vêm e vão.
Filhos vêm e vão.
Amigos vêm e vão.


Enfim, pessoas vêm e vão.
Mas os pais não irão, somos nós que iremos. Mas, quando voltamos, eles estão lá para nos receber.

Os políticos não
consideram o salário
mínimo um grande
absurdo porque seus
filhos estudam nas
melhores faculdades
do Brasil e do mundo.

"O sonho da fazenda, a casa no interior e o aroma do limoeiro se foram.
Nossos filhos no quintal, o café no fim da tarde, tais ilusões esvaneceram.
Nós olhando o casal da nossa varanda, enquanto a sogra narra mais um causo que na quermesse lhe contaram.
Entre um beijo e outro, olhando em seus olhos, entrelaço nossas almas de maneira fácil, olhares que, parece-me, nunca se cruzaram.
Após um dia longo de trabalho, sei, meu corpo se renderia ao cansaço.
Mas depois de você por nossas metades pra dormir, encontrar-me-ia com sua nudez, e eu renasceria renovado.
Eu nunca pedi muito pra Deus, mas por isso eu roguei, não acredito que implorar por uma família com quem se ama seja demasiado.
Mas o simples com Deus, quando não atendido, a quem pede, a ausência da súplica é um fardo.
Morreria toda noite de bom grado.
Para tê-la ao meu lado.
O meu sonho realizado.
Morreria em seus beijos, em seu corpo, extasiado.
Acordaria pela manhã renovado.
Um beijo de bom dia, com nossas metades, coletivo abraço.
Agradeço a Deus, completamente emocionado...
-(...)-
Só vejo o escuro, a lágrima rola, sinto o peito apertado.
Estou eu, no escuro, do meu quarto.
Sonhara eu com meu sonho nunca realizado.
Estou cansado da cidade, da cheia lotação, do passo acelerado.
Estou cansado, onde cercado de pessoas, ainda enfrento a solidão, mesmo acompanhado.
Queria o êxodo da grande cidade, mas preciso mesmo é do êxodo de ti, em meu coração despedaçado.
O terreno da fazenda, pelo pranto, fora inundado.
A casa no interior, teve seu interior incendiado.
O limoeiro fora cortado.
Ouço alguém me chamar, mas não de 'Pai', lá fora a solidão chama meu nome, Famigerado..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, O Sonho da Fazenda

Ainda sobre o fatídico dia 28/10/25, no RJ.


Me impressiona alguém que, tendo filhos e netos, consequentemente nos sugere que saiba da importância afetiva deles na vida dos seus pais e de todos aqueles que os amam, apesar dos seus defeitos, e que se diz cristão, não hesita em comemorar a morte do filho de outro alguém.
Ninguém precisa ficar triste com a morte de bandido. Porém, ficar feliz me parece não ser o exemplo deixado, segundo a Bíblia, por Jesus.
Como reflexão, fica mais essa suspeita que esta figura divina chamada Jesus, no fundo, não tem potencial suficiente para ensinar aos seus "fiéis".


O triste é quando vem a vida e ensina.

Ovelhas: São dóceis, obedientes e seguem o pastor — simbolizam os filhos de Deus, os justos, os que praticam o bem.


Bodes: São teimosos e independentes — representam os rebeldes, os que não seguem os mandamentos nem demonstram amor ao próximo.

Nós, filhos do silêncio emocional, crescemos com a alma ferida antes mesmo de entender o que era o amor.

Aprendemos que chorar não muda nada, que o colo não vem, que o abraço esperado não chega.

E então nos tornamos mestres em esconder a dor — empurrando-a para o canto mais escuro do peito, onde ninguém ousa tocar.



A falta de afeto se torna um buraco que tenta ser preenchido de qualquer forma.

Transformamos o corpo em linguagem, o desejo em refúgio, e o toque em anestesia.

A sexualização vira um disfarce bonito para um desespero mudo.

Ser desejado é, por um instante, sentir-se acolhido — mesmo que seja mentira, mesmo que doa depois.



Mas o tempo revela o engano.

Na vida adulta, o espelho devolve o rosto de quem tentou ser tudo, menos ele mesmo.

Percebemos que moldamos nossos caminhos para caber no amor do outro, para sermos vistos, aceitos, amados — e que, no fim, seguimos sozinhos.



O afeto negado na infância cria adultos que sangram por dentro e sorriem por fora.

Carregamos a morte simbólica daquilo que poderia ter sido: o eu verdadeiro, o amor simples, o pertencimento.

E então, quando a vida perde o sentido, resta apenas o entendimento.

Não o perdão, não a paz — mas a consciência de quem nos tornamos.

E talvez, dentro desse reconhecimento amargo, exista o primeiro passo da cura

Filhos e filhas, o único conselho que vocês nunca devem dispensar é o dos seus pais. Eles são os únicos amigos verdadeiros e eternos.
Se você é pai ou mãe, sabe exatamente do que estou falando. Sentimos que um pedaço nosso está fora de nós e, muitas vezes, em perigo por não ouvir os conselhos dos pais. Às vezes, achamos que eles são chatos e não sabem de nada, mas, na verdade, eles são os nossos únicos amigos verdadeiros.
Não tenham medo de pedir conselho. Eles só querem o nosso bem. Cuidado com as armadilhas das falsas amizades, dos amigos que estão com você somente nos momentos bons. Quando todos te abandonarem, os seus pais serão os únicos que vão te acolher. O simples fato de você estar vivo já é o suficiente para eles.
Van Escher

Guarulhos vê seus filhos decolando do aeroporto porque aqui, muitas vezes, o sucesso não encontra pista pra pousar — e quem sonha alto, acaba tendo que partir.


EduardoSantiago

O legado da desesperança


Não ao casamento
Não aos filhos
Não aos animais
Não há marido


Somente caos
Caos dentro, caos fora
Cacos
Dentro de mim há cacos de vidro


Despedaço quase sempre
A minha vida é uma tormenta
E em tudo há água
Ou a falta dela


Lágrimas correm dos meus olhos
Continuo engolindo dores nunca curadas
As tentativas de silenciamento e desistências são tantas
Que não sei até quando irei suportar.


A solidão

Bom dia!
E dai, os seus filhos são no hoje o pagamento por tantas lutas, parabéns moças lindas...


Teu corpo hoje te estranha a beleza de um passado!
Tudo era Ainda tão belo, caminhava lado a lado
No hoje o espelho te mostra, uns quilos descontrolados
A barriguinha caiu! O olhar ficou cansado...
A idade te chegou! Lembranças traz em guardados
Do corpo lindo e belo, tem tu sonhos bem sonhados
Amores viveram na tua alma, amores tão bem amados
Nos lençóis de um passado.tu lembras! Corpos suados...
Às vezes passas se os tempos! No peito fica guardado
Um coração que bandido, Deus deu asas, e ele saiu voado
Voou e voou tão longe, que hoje ele é simplesmente, lágrimas de um passado,
Mas no roubo que ele fez! Deixou seus filhos guardados...
Assim se olhando no espelho, um corpo abençoado,
Amamentou e foi mãe! Criou filhos, amou e já foi amada,
A barriguinha se esconde em roupas meio alargadas,
Mas ser mãe valeu à pena! Os filhos estão ao teu lado...
(Zildo de oliveira barros)09/05/13