Poemas de Erico Verissimo 1910 a 9
Toda vez que te revejo
Lembro-me do meu pampa
Tens nas pontas uma rampa
Te achatando sobre o meio
Com jeitão do arreio
No cavalo que se encilha
Transportas tudo pra Ilha
Pra garantir seu custeio
Viver é feio e sem graça
para quem pinta essa tela;
despreze o tempo que passa
e viva o que passarela.
Para o homem, apenas há três acontecimentos: nascer, viver e morrer. Ele não sente o nascer, sofre ao morrer e esquece-se de viver.
Saber viver com os homens é uma arte de tanta dificuldade que muita gente morre sem a ter compreendido.
O rosto de uma mulher, seja qual for a sua discrição ou a importância daquilo em que se ocupa, é sempre um obstáculo ou uma razão na história da sua vida.
Faço dizer aos outros aquilo que não posso dizer tão bem, quer por debilidade da minha linguagem, quer por fraqueza dos meus sentidos.
A indiferença ou apatia que em muitos é prova de estupidez pode ser em alguns o produto de profunda sapiência.
Os velhos que se mostram muito saudosos da sua mocidade não dão uma ideia favorável da maturidade e progresso da sua inteligência.
O mundo, que não é causador de nenhum bem, é cúmplice de muitas infelicidades; depois, quando vê eclodir o mal que ele maternalmente chocou, renega-o e vinga-se.
Arrependemo-nos raramente de falar pouco, e muito frequentemente de falar demais: máxima usada e trivial, que todo o mundo sabe e que ninguém pratica.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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