Poemas de Erico Verissimo 1910 a 8
Quem disse que ninguém pode ser perfeito? Nós somos filhos de Deus e ele nos fez a sua imagem e semelhança, nós podemos sim ser perfeitos. Basta querer e fazer o seu melhor. Busquemos ser perfeitos.
Branco é a cor que nós, enfermeiros, vestimos para ir à luta.
Luta pelos fracos, pelos oprimidos, pelos enfermos, pelos que estão incapacitados de lutar e que precisam que alguém lute por eles.
Espero cada minuto, para que o amanhã chegue logo..
porque assim eu vou saber que estou mais perto de te ver!
To com vontade de ter seu corpo colado ao meu , to com vontade de sentir o cheiro seu , me prender no seu olhar sentindo coraçao prestes a se apaixonar
Lateja na alma o desejo de querer e a vontade de viver, mas so vale a pena se for com voce moça do sorriso encantador e dona de um olhar sedutor!
Não jogue fora peças do seu quebra-cabeça, porque se fizer isto, seu quebra-cabeça pode nunca mais se completar...
Sinto-me vazia, não por sentir falta do que perdi, mas por sentir que nunca tive o que agora sinto falta...
Perde-se tanto tempo a discutir a CULPA, primeiro devemos fazer a avaliação do DANO!! Não discutir bagatelas...!!!
O insucesso, o fazer errado, dá "quase" o mesmo trabalho que fazer certo, Com sucesso/eficácia não tem que repetir...
O perdão dá-nos interiormente a maior satisfação...
Seja o seu maior amigo, perdoe e ficará curado...
A escuridão dos meus pensamentos estraçalham as esperanças dentro de meu coração acuado. Não são mais coisas que tento evitar. Sinto o fervor guardado há tanto tempo subindo pela minha pele, fazendo de mim um vulcão ativo, vivo. Um vulcão que se dirige à destruição sem resistir. Algo incontrolável como também irresistível. Meu interior luta para que meus olhos mantenham o foco de uma vida desfragmentada. Enquanto algumas partes tentam se perdoar, outras simplesmente declaram guerra ao seu semelhante. As lágrimas são principiantes nesse jogo de ameaças, escorrem pelo meu rosto desenhando a forma da angustia em meu corpo. Uma batalha sem fim. Onde não haverá ganhadores, porém um corpo sem vida. Uma alma sem direção. Uma consciência enlouquecida por vida e um subconsciente encharcado na dor. Mãos trêmulas tentam limpar, os símbolos da derrota em meu consciente. Porém, meus pensamentos contraditórios gritam coisas insensatas a todo instante. Meus pés já não sabem as coordenadas assim como meus braços, parecem mortos. A alma que antes costumava existir dentro de meu ser, deixou de resistir para aceitar o seu destino final. Meus lábios tentam inultimente dizer suas ultimas palavras, mas o único som audível é o do vazio. Por vontade própria, cansada de viver em um mundo de guerra e ambição, meu cérebro se desliga vagarosamente e transforma toda aquela realidade em fantasia. Construindo um novo e espetacular mundo, onde dor e desespero não existem. É por esse motivo, que ela dorme tanto.
Como posso descrever as lágrimas dolorosas passeando lentamente por entre as curvas do meu rosto? Como eu posso descrever um olhar cega e atentamente perdido no horizonte ansiando por nunca ser encontrado? Como eu posso descrever a imparcialidade das batidas do relógio que já não marcam as horas ... marcam o sofrimento. Como eu posso descrever um desejo alucinante de me perder no meio da melodia dopante de um violino e por lá permanecer até o resto dos meus dias? Como eu posso descrever que meu coração criou asas e voou para longe de meu aconchego? Como eu posso descrever que meus dedos já não seguem minhas ordens há muito tempo... que minhas penas já não andam mais na direção que eu gostaria que andassem ... Que meus pensamentos já se transformaram na pintura perfeita do teu rosto? Como eu posso descrever a estranha sensação de não sentir nada?
Circulando entres as mesmas questões inflamáveis, a dor parece ser simplesmente um suspiro desesperado. As batidas insanas embargadas em meu proprio sangue marcam a vida da morte crescente. Fungindo aterrorizada dos marcadores do relogio, que fazem tornar vivo aquilo esquecido pela loucura solida no meu coração, esbarro em um inimigo pior. Encaro-o ferozmente tentando faze-lo recuar, porém a cada ato, sinto-me menor. Vendo as pessoas amadas passarem pela minha frente, sem poder toca-las. Apenas lembranças. Lembranças que estam se apagando rapidamente. O desconforto insuportavelmente grande e agonizante vai se tornando maior, diminuindo o tamanho meu. Porém, não deixarei o inimigo perto dos amados. Junto com a minha destruição, ele vai regridindo também. Olho para o meu rosto marcado de furor intenso e a realidade derrama-se sobre minhas veias como gelo, petrificando qualquer coisa ativa dentro de mim. O inimigo sente o mesmo que eu. Apenas porque, somos a mesma pessoa. Sou o meu pior inimigo.
