Poemas de Erico Verissimo 1910 a 8
Procure pensar apenas em coisas que o elevem, tirando do seu coração o desânimo, a desilusão e a falta de esperança.
Se você estiver interessado em direção de arte na moda não é suficiente para olhar para a moda. Você tem que olhar para tudo.
Meus sonhos não irão envelhecer...e para o amanhã, comigo só vai o que me faz bem hoje!
Não crio fixo meu pé em coisas que não precisam ser perpétuas.
"As palavras não ditas se acumulam no coração e enchem a nossa alma de gritos mudos! O que não dizemos se transforma em insônia , em dor de garganta, em nostalgia, em perda de tempo. O que calamos no peito, acaba se transformando em dever não cumprido, em dúvida, em assinatura pendente. As palavras não ditas se transformam em insatisfação, em tristeza, em frustração. As palavras não ditas não morrem dentro de nós, mas vão nos matando aos poucos...”
Sou uma má menina por que não guardo gritos mudos no meu coração...por que sou independente, por que não me incomoda pagar a conta, nem abrir a porta por ele e muito menos levar as flores, sou uma má menina por que não me deixo, não me quebro, sacudo as lágrimas, acomodo o decote e sigo para frente; por isso, sou uma má menina, por que não nasci submissa, calada, quieta e frágil.
Sonhei que a vida não era apenas um mundo abstrato capaz de conter todas as minhas informações pessoais e gostos. Sonhei que o menino branco queria ser igual ao menino preto, e o preto igual o branco. Em meu sonho José e Pedro eram tão felizes e respeitados quanto João e Maria. Em meu país existia um cuidado especial pelas vidas que formam a sua própria pátria. A pátria era querida e espelhada pela sua família. Os garis e operários tinham o mesmo prestígio que os mestres e doutores. Me lembro que a justiça não tardava e nem falhava. No meu sonho não se tinha dor e sofrimento, apenas paz e satisfação.
Cá estou mais uma vez. Com o olhar perdido e o pensamento carregado. Travo dentro de mim a disputa entre diversas personalidades distintas que dialogam entre si. Sou um mero telespectador na prosa desses seres. Evidencio que não tenho domínio no que me dá. Eles independem de mim. Penso que sou apenas um portador de voz para os manifestantes. Me desprendo do monótono e deixo que formem o que chamo de “eu”. Afinal, o que seria de mim sem eu?
O problema dos movimentos sociais é tomar como verdade o que propõem pelo intransigente barulho e pela agregação numérica.
Hoje em dia, ninguém quer interpretar algo em realidade, mas naquilo que aprenderam sob a forma conceitual.
Uma visão extraordinária, traz um folego de vida, coisas bobas, que expressam, sentimentos tão incapazes de solucionar o fim da humanidade tão iludida, viva seu hoje sem o presente, pois a ganância acaba com o dia, o tempo passa em nanômetros de segundos, tão inseguros com suas decisões, flacidez coisas que vem e vão; o tolo não é sábio, o sábio é belo com suas ideologias, viva seu hoje sem o pensamento ao amanhã.
Em questão de traição tanto os homens quanto as mulheres não fazem sentido, porque do que adianta casar-se com alguém se não vai trai-la depois.
Foi aprendendo que tudo me é lícito mas nem tudo me convém, que escolhi ser Feliz. Ser Feliz de verdade.
Mel...eu quero mel.Não de toda flor, mas dessa flor, que é só minha. Ana Melissa, Ana Mel, Mel de flor
E o tempo passa rápido em meio a correria dos dias...
Os traços se transformam, se aperfeiçoam. E a minha oração é que sejam "luz" nesse mundão tão escuro!
