Poemas de Erico Verissimo 1910 a 8
Mantidos ocultos
Palavras ardentes
Romances calientes
Frivolidades
Evidentes
Falsalicidade
(Porque de FE, só a má)
"Promessas"
Prometo estar em seus dias.
Prometo te ouvir.
Prometo não ter sempre opinião.
Prometo as vezes ser chato.
Prometo em momentos não estar bem.
Prometo não ser perfeito.
Prometo estar o mais próximo para nossas mãos poderem se tocar.
Prometo!
Bancar o completo sozinho
Não te faz ser
FODA!
Você é foda quando
Admite que aquela pessoa te faz
COMPLETO!
Para todas que conheci, apenas obrigado!
Pois tudo que vivi, me fez homem, para saber hoje...
Amar a mais maravilhosa mulher do mundo.
Quando você realmente tiver uma meta,
Busque o que é preciso,
Tenha Foco,
Tenha Fé e
Não esqueça de pedir a
Deus.
Passado
As vezes me parece que lá atrás fui feliz
Mas me lembro dos meus avisos “não se esqueça disto lá na frente”
Daí vem essa lembrança, mas sem as sensações do que estava sentindo quando dizia a mim mesma, vem só a frase que me alertava
Mas confio em mim, sei que não me enganaria, mas será?
Afinal eu era outra lá atrás, não sabia o que sei agora, então posso confiar no meu eu do passado que me alertava?
Neste momento minha mente me trai, estou pensando em coisas que devo fazer, coisas corriqueiras, acho que é para não me questionar, não duvidar do meu alerta, para continuar assim, confiando no meu próprio conselho…
Mas desconfio
Intuição
Desde o princípio algo me fala
Mas ainda é um ruído
Tudo ainda é tão turvo, não consigo ver
Noite quente em que te conheci
Olhando sua pele preta de libido me enchi
Emaranhado em seus cabelos pousei
Com sua voz, linda sereia, finalmente me encontrei.
Ela era fuxiqueira;
Palavra alguma aguentava em seu boqueirão
Vivia perto de Madureira
E aquecia meu coração.
" Vivi uma guerra. Vi camaradas e amigos mortos por balas e minas.
Sei hoje de mortos sem tiros disparados nem bombas destruidoras.
Viver é aprender… "
A noite é dos perdidos em meio a neblina,
Dos tristes, devassos e dos amantes de nicotina,
Dos que detestam o alvorecer,
Dos que ousam se atrever.
Dos que foram cegados pelo nevoeiro,
Das crianças que abrem o berreiro.
A noite é dos céticos,
Dos imorais, monstros e dos textos poéticos
