Poemas de Erico Verissimo 1910 a 8
O amor quando nasce é quiném capim
Só morre se você matar
Senão nunca tem fim
O mar também é assim
Um fim que não se pode enxergar
Como meu amor é pra você e o seu é pra mim
Os frutos amadurecem, e caem.
E mesmo perdendo um fruto, a árvore
continua à dar mais frutos, pois se torna
um ciclo necessário…
Toda história de amor, vira tragedy.
Assim foram todas às vezes que vi
que a sua língua que me queimou
está acendendo a boca de uma
estrela-cadente
Acho que serão mais 23 anos à frente,
até eu encontrar novamente alguém
que sinta o prazer na mesma intensidade
que eu…
Lembrem-se das quedas,
Para lembrar quem te estendeu as mãos,
Lembrem-se dos problemas,
Para lembrar quem enxugou tuas lágrimas,
Lembrem-se das doenças,
Para lembrar quem velou teu sono,
Lembrem-se das dificuldades,
Para lembrar quem estava contigo,
Se quem estendeu suas mãos para te ajudar cair,
Estenda tuas mãos para ajudá-lo,
Pois ele pode ter caído para que tu possas estar de pés.
Um anel de compromisso com a Lua
Um anel de compromisso com a lua
Um compromisso que ela nem sabia que existe
Esse compromisso que minha cabeça insiste
Não para nem que eu diga exclua
Nas sete chaves de papel ela guardou
Nem mesmo sabia o que estava escondendo
Nem mesmo sabia o que estava acontecendo
No fim usou aquela frase que me abalou
Apaixonada ela estava pelo sol sem nenhum equívoco
Aquele que dominava toda a gravidade
Aquele que tirava a sua sanidade
Mas o pior de tudo é que era recíproco
De pensamentos na minha cabeça se passava um turbilhão
Não foi culpa dela que com seu brilho me fez encantar
A culpa foi minha de me fazer acreditar
Tudo não passou de uma ilusão
Realmente achei que tudo tinha se passado
Com o tempo consegui me fazer parar
Consegui me fazer desacreditar
Mas todo esse esforço foi todo em vão
Ao ver seu brilho novamente
De pertinho sem nenhuma distância
Os sentimentos vem mesmo com a relutância
Tudo volta de repente
E no final a jóia que ela nem mesmo sabia que guardava
Volta para seu remetente
Junto com ela o sentimento ardente
Não queria aceitar que voltará a ama-la
E agora com sorriso no rosto eu finjo
Mas no meu quarto lágrimas quentes escorrem
Por que dessa vez meus sentimentos não morrem?
Com esses pensamentos eu mesmo me infrinjo
Tenho que aceitar que eu não posso ser sua
Te deixar ser feliz mesmo que seja cruel
vou continuar te admirando lá no céu
E em meu dedo estarei vestindo o anel de compromisso com a lua
O sol já te ama e não tem nada que eu possa fazer a não ser torcer por vocês, pois quero que esse seu brilho continue forte por muito tempo... só não deixa ele te queimar, tá?
Em tempos de despedidas,
Cada momento perdido pode ser um adeus,
Aproveite quem você ama,
Haverá tempo que o grito na garganta,
Será maior que o orgulho,
Diga tudo que sente no coração,
Diga que ama, que tem saudade, e que admira,
Mesmo que não pareça o tempo certo,
Porque o tempo certo
São todos os momentos.
Ói que dó!
Qual a dor que tu sente menina?
É uma dor que rói o peito
Que móia ozói
Qu'invade p corpo todo e dói inté a alma
Mas é assim uma dor tão doída, indefinida?
Ê mais que isso dotô
Mas eu num sei contá pru sinhô.
Somos UM!
Somos UM em mais de 8,7 milhões de espécies de seres vivos.
Somos UM em mais de 7,8 bilhões de pessoas.
Somos UM em mais de 100 bilhões de estrelas do espaço.
Nós somos somente UM, UMA pequena fração em milhares de grupos por esse vasto universo.
Devemos dar valor em meio a tanta diversidade
”O amor não escolhe tempo ou lugar;
E só está ao alcance daqueles que se permitem.
Permitir-se amar acima de qualquer adversidade não é egoísmo. É autoestima.”
"Todos nós estamos caminhando para o abismo da inexistência...
Mas isso não é o triste;
O triste é que as pessoas ao invés de serem solidárias umas com as outras nesse destino trágico, preferem se destruir e magoar mutuamente...
Desperdiçando a única chance que tem de fazer isso aqui valer a pena..."
somos o que aprendemos e aprendemos por repetição. Isso é natural
O desafio está no julgamento e escolha dos exemplos e seus valores.
Dias. A, R, N.
A garota da roupa branca
Fizeste um truque para confundir
E eu, em suas artimanhas, só fiz cair
Caí numa armadilha mirabolante
Mascarada com seu olhar misterioso e penetrante.
Você é o mal, você é o bem
É o diabo que só faz o que lhe convém
E o que lhe trás excitação
É ver meus olhos melancólicos como o de Tristão.
Enquanto a tristeza me molda
Pergunto se tu és a minha Isolda
Mas para o lamento desse marmanjo
Não consigo decidir se tu és o demônio ou um anjo.
O desfio está no julgamento.
Escolha aquilo que acredita, que sua consciência o orienta e que seu corpo suporta. Então transforme e melhore.
Dias, A. R. N.
A queda do usurpador
Já quis que me chamassem de rei, mas temo ser amante da tirania
Temo ter o antagonismo impregnado em minha biologia
Pois sou culpado de viver em meio a explosões
Assim como a pólvora e o disparo dos canhões.
Nessa trama sou a principal figura antagônica
E a minha queda será cômica
Lembrarão de mim com ódio e não com amor
Vão cuspir em meu túmulo e me chamarão de usurpador.
Arrogante, fui tão pequeno como o menor inseto
E meu espírito sempre foi orgulhoso e inquieto
Somente a solidão, essa deve ser a minha punição
Pois é uma sentença justa para alguém que viveu como vilão.
A lucidez do louco
Meu amor, isso magoa
Ser eu e ser outra pessoa
Já escrevi coisa parecida
Então liberto a minha loucura escondida.
Quando a coisa aperta só quero ir embora
Para ver se tudo melhora
Às vezes só quero pegar as malas e fugir
E essa covardia toda me faz rir.
Toda essa confusão é lucro
Nunca me chame de são, me chame de maluco
Querem me enforcar
Pois o louco que reconhece a sua loucura é demais para decifrar.
...E quando o bate o amor, a gente perde o chão, se perde nos pensamentos e na concentração...
Nas horas, no tempo, nos olhos, no sorriso, no cheiro...
Quando bate o amor, se perde a explicação e o conceito...
E o sujeito simples vira composto...
E com o oposto determinado
A se encontrar nos no mesmo espaço e no mesmo mundo!!
As pessoas vão sempre esperar algo de você, nem que seja simples palavras...Se nada tiver para lhes dar, nem mesmo palavras, então algumas vão começar a odiar.
Moral da história: um estranho pode vir a ser um amigo, mas também pode ser um inimigo.
Foi desperdício
A vida é um hospício
A minha dor é alimento
Para esse mundo tão nojento.
É refeição de primeira
Para o mundo que me botou uma coleira
Sou apenas um animal de estimação
Implorando para fazer outra refeição.
Andando em círculo
Fazendo da tristeza o meu veículo
Respirando com esforço
Visto que nesse chão, eu só me contorço.
Olá, exílio
Em ti procuro auxílio
Estou de malas prontas
Como sempre, segurando as pontas
Me mostre culturas, monumentos, países
E que se dane as minhas nostálgicas raízes.
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