Coleção pessoal de merouser

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Deus é injusto, pois criou sérios limites a inteligência dos homens, mas nenhuma a sua burrice.

Desculpa, amor, sou inteligente. Se isso for demais pra você o que não falta é gente burra e simples no mundo.

Algumas vezes um homem inteligente é forçado a ficar bêbado para passar um tempo com os burros.

O único homem que está isento de erros é aquele que não arrisca acertar.

A felicidade não se resume na ausência de problemas, mas sim na sua capacidade de lidar com eles.

Viver é como andar de bicicleta. É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio.

Uma pessoa inteligente resolve um problema, um sábio o previne.

O importante é não parar de questionar.

É mais fácil mudar a natureza do plutônio do que mudar a natureza maldosa do homem.

A imaginação é mais importante que o conhecimento.

Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta.

O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade.

Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre.

É a teoria que decide o que podemos observar.

A sensatez de poucas leis e decretos

Penso que um excesso de decretos e de interditos prejudica a autoridade da lei. Podemos observá-lo: onde existem poucas proibições, estas são obedecidas; onde a cada passo se tropeça em coisas proibidas, sente-se rapidamente a tentação de infringi-las. Além disso, não é preciso ser-se anarquista para se ver que as leis e os decretos, do ponto de vista da sua origem, não gozam de qualquer caráter sagrado ou invulnerável. Por vezes são pobres de conteúdo, insuficientes, ofensivas do nosso sentido de justiça, ou nisso se tornam com o tempo, e então, dada a inércia geral dos dirigentes, não resta outro meio de corrigir essas leis caducas senão infringi-las de boa vontade! Para mais, é prudente, quando se pretende manter o respeito por leis e decretos, não promulgar senão aqueles cuja observação ou infração possam ser facilmente controladas.

A vida, tal como a encontramos, é árdua demais para nós; proporciona-nos muitos sofrimentos, decepções e tarefas impossíveis. A fim de suportá-la, não podemos dispensar as medidas paliativas. ‘Não podemos passar sem construções auxiliares’, diz-nos Theodor Fontane. Existem talvez três medidas desse tipo: derivativos poderosos, que nos fazem extrair luz de nossa desgraça; satisfações substitutivas, que a diminuem; e substâncias tóxicas, que nos tornam insensíveis a ela. Algo desse tipo é indispensável. Voltaire tinha os derivativos em mente quando terminou Candide com o conselho para cultivarmos nosso próprio jardim, e a atividade científica constitui também um derivativo dessa espécie. As satisfações substitutivas, tal como as oferecidas pela arte, são ilusões, em contraste com a realidade; nem por isso, contudo, se revelam menos eficazes psiquicamente,
graças ao papel que a fantasia assumiu na vida mental. As substâncias tóxicas influenciam nosso corpo e alteram a sua química.

O homem é dono do que cala e escravo do que fala.

E, por fim, de que nos adianta uma vida longa se ela é penosa, pobre em alegrias e tão cheia de sofrimento que só podemos dar as boas-vindas à morte, saudando-a como libertadora?

A religião é uma ilusão dispensável.

Muito mais coisas devem acontecer em sua mente, do que aquelas que chegam à sua consciência. Vamos, deixe que lhe ensinem algo sobre esse problema! [...] Volte seus olhos para dentro, contemple suas própria profundezas, aprenda primeiro a conhecer-se! Então, compreenderá porque está destinado a ficar doente e, talvez, evite adoecer no futuro.