Poemas de Erico Verissimo 1910 a 8

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Na verdade não somos donos de nada, nem das estrelas,
mas podemos nos contentar em observa-las à noite!

Inserida por MarcosAGomes

⁠Quando eu partir...
Quando eu partir, o dia não será mais a mesma coisa, nem a noite também;
O sol não terá o seu calor, e nem a lua o seu brilho.
Quando eu partir, as flores não serão mais coloridas e nem exalarão o seu perfume;
Os beija-flores e as abelhas não farão diferença alguma.
Quando eu partir, a criança não mais chorará, e nem o velho há de reclamar;
O brinquedo perderá seu valor, e a falta de atenção não será percebida.
Quando eu partir, a terra estará a espera ou as nuvens dirão: vem!
E eu irei, pois, de tudo o que importa, e a minha ida.

Inserida por kliw

⁠⁠Queria ter parado ali,
Havia aroma a tangerina e jasmim
Insensatez nos sentidos
Provocados pelo abraço do vento.

Inserida por cawednes

A verdade é algo simples.
sem muito adorno.
sem muito exagero.
sem muitas palavras.
A verdade é o perfume da flor.
De longe conseguimos enxergar as flores
e ver que são igualmente belas,
Mas não conseguimos distinguir
qual flor é a perfumada!⁠

Inserida por MarcosAGomes

Por vezes assola-me esta vontade de te querer
Dou por mim a dar de mim por ti
E caio de pé, seguindo sempre o mesmo caminho.
No caminho contemplo o belo
As rosas, os cactos e as acácias
E caio de pé, seguindo sempre o mesmo caminho.
Limpo a seiva que sai dos meus poros
A dor não me assola
E dou por mim a querer dar de mim a ti.⁠

Inserida por cawednes


Interrogações por vezes fazem barulho
E o silêncio responde ao que deve ser ignorado, outrora preservado.
O silêncio responde, perturba e comprime.
Interrogo o silêncio também.

Inserida por cawednes

⁠MARÉ DE LÁGRIMAS
No amanhecer do dia novo,
E, no crepúsculo do sol...
Mergulhei, no mar em perspicácia dor!
Nadei em meio ao desespero.
Naveguei, naveguei e naveguei...
Até às trevas mais profundas,
Encontrei_me no alto mar das lágrimas,
E nos espinhos do COVID_19 me assentei...
Como vento, espalhou_se o Corona Vírus,
Invadindo o país como a invasão do exército babilónico em Israel...
E como praga sobre flores verdejantes,
A sua epidemia no tecido humano se estendeu como na cama o lençol.
Num piscar de olhos,
Deixou registrado dezenas de testemunhos oculares!
Nos hospitais locais...
As bancadas ficaram insuficientes!

Inserida por Muianga

⁠Não me elogie
por qualidades
que não tenho e
nem me critique
por defeitos
que não são meus.

Inserida por marcoaureliothompson

Tenho duas alegrias
com as visitas:
uma quando elas chegam e outra
quando vão embora.

Inserida por marcoaureliothompson

Só rio quando
as pessoas choram.
Se você começar a chorar agora,
eu vou começar a rir. (risos)
(Homenageando Abujamra)

Inserida por marcoaureliothompson

⁠Te amo, amo_ te, amo_ te tanto, amo você [...]
Uma desorganização de palavras inexplicável é a desorganização de amor incondicional.
A falta de organização de palavras é a organização de amor inexpugnável.

Inserida por Muianga

O GRILO ANOSO


Um grilo cantador, de rimas cheio,
Canta as dores de mim, em plena mata.
Sabe ser companheiro, enquanto canta
O que existe em minh’alma de mais feio.

Lá sarcástico, carpe o pranto alheio
Dos amores, dos sonhos… do que resta!
Faz mais bela a canção, demais funesta,
Do desdenhado amor que trago ao seio!

Por calvários da vida, lastimoso,
Quem me alegra é somente o grilo anoso
Que a cantar me traz paz, embalo e sorte!

Bem-fadado é este grilo venturoso
Que mais nada lhe importa para o gozo…
E em paz canta aguardando a doce morte!
.....

António Chaúque / 2007
(In: Fímbrias do Mar de Amor)

Inserida por AChauque

⁠Aprendíamos a escrever em duas linhas
Para sermos mais perfeitos
E elas nunca se tocavam.

Inserida por cawednes

⁠Há duas configurações psicológicas que historicamente têm causado muitos males as igrejas. O Idealismo (Puritano) e o Liberalismo (secular)

O Puritanismo é o ideal inalcançável da fé que em consequência nega a realidade e a natureza humana(Idealismo platônico). Já o Liberalismo é a imanentização da fé que em consequência prioriza as sensações humanas e a matéria negando o espírito (Materialismo ).

Já dizia Tomás de Aquino " A Virtude está no meio".

Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.

Gálatas 5:22

Inserida por efesios_graffics

⁠Então, ficou, naquela porta, que por muitas vezes havia batido, ouvia apenas o eco do "toc-toc", o rangido da madeira, o suspiro do vento...
Tipico de uma casa vazia, assombrada do vazio de quem já não mais ali habitava...
Mesmo sabendo da ausência, sentido que não seria convidado a entrar, ele insistiu mais dois leves "toc-toc", inclinou ao chão o olhar, arrematou as mãos aos bolsos, virou-se, um leve gesto nos lábios, que diziam sem som, "é", olhou a rua, garoava, mas não ligou, vagarosamente se afastou da porta, fechou o portão sem intenção de retornar, escolheu uma direção na calçada, e partiu, enchendo os pulmões daquele úmido ar de garoa...

Inserida por Gabrielsallas

⁠Amaldiçoada és medusa, mas ela poderia escolher esconder tal maldição , porém errante escolheu transformar homens em pedra, fruto de sua maldição, o que ela nunca fez em sua triste escolha, foi olhar para dentro do herói da história, que talvez só quisesse admirá-la em sua plena beleza, talvez por dentro daquela maldição houvesse alguma, mas outrora, maldição maior de sua errada escolha, fez de medusa por fora, por dentro medusa.
Perseus que curioso arriscou, a olhou, de costas, como quem olha para o passado, através do reflexo no bronze de seu escudo, sem saber que tal visão anularia os efeitos de medusa em si, lembrando da lenda, triste fez o que ela o obrigou, retirou medusa da maldição, porém teve que lhe tirar a vida também, pobre Perseus, não sabia que mesmo retirando a medusa de sua maldição, a maldição de medusa estava para todo o sempre, em sua face.
Perseus, aquele curioso Perseus, não existia mais, ao compreender as razões do que fez, não lhe restou muito, a não ser a razão, temendo estar errado, mas confiante que não houvesse outra utilidade para aquela maldição, empunhou o escudo de Atena, em seu interior, escondeu a maldição, que agora lhe servia como proteção.

Inserida por Gabrielsallas

⁠Como folíolo imarcescível e fole incansável,
Assim, é a esperança também que é imperecível,
Sonhos vão_se nas asas do ateu,
Sonhos voltam nas asas do jubileu.
O malogrado assim pensa:
O mundo é uma completa utopia,
Contrariamente, a descrença é uma sentença,
Ingualmente, cepticismo como flagelo que manieta.

Juventude, por isso, ergue o teu bramido,
Sirva_te a descrença do fanal bendito,
Guarda_te a recompensa no futuro,
Sujeita_te ao insólito do divino.
E eu, que vivo atrelado ao alento,
Espero também o indulto extraído no desalento,
Na voz de galardão a me clamar:
Êxito!

Inserida por Muianga

O dinheiro pode comprar muitas coisas
mas as coisas mais importantes não tem
dinheiro que pague e no entanto são de graça.

Da mesma forma existem muitas palavras
belas e no entanto as coisas verdadeiramente belas
não são feitas através de palavras.

Inserida por MarcosAGomes

Agora no sei o que pensar amor
Sou poeta quando me expira
Mas também sou demônio quando atiça
Se me acalma sou doce
Se me alivia sou alma
Se me quer com amor cuidado

Inserida por adriano_luiz_ribeiro

"Olhe para o céu,

observe as estrelas,

e mesmo distantes,

um encontro se dará,

ao contemplarmos a mesma estrela

seu brilho aumentará, através do

brilho do teu e do meu olhar…"

Inserida por VivianeAndradeSantos