Poemas de Erico Verissimo 1910 a 8

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E ela conhecia o Universo. Conhecia-o como ninguém. Revelara todos seus mistérios, visitara todos os planetas e soubera o nome de todas as estrelas (disse que conversava com elas quando, à noite, perdia o sono e o sonho). Ah, se ela o conhecesse tão bem como era com o Universo. Se conseguisse decifrar o que ele sente por ela (ou se sente), se conseguisse arrancar as palavras de sua boca que queriam sair mas sempre encontravam lábios fechados. Queria entender porque ele sempre a olhava daquele jeito e porque insistia tanto em conversar sobre os assuntos mais fúteis simplesmente pra ter sua atenção (se ele não acreditava no amor, não teria o direito de fazê-la desacreditar). Queria não perder o sono por pensar tanto nele e, quando conseguisse dormir, queria não vê-lo em seus sonhos. Ele estava lá sempre e, mesmo assim, ainda era o maior dos mistérios.

Toda noite ela olha o céu, desabafando para as estrelas na esperança de o vento levar suas palavras aos ouvidos dele.

Inserida por laripx

Entre o primeiro lá e o oitavo dó é possivel muitas coisas.Em alguns momentos,os arranjos são graves,em outros agudos.Passo por acordes menores,mas sei ser uma boa ouvinte,quem disse que não são apreciáveis? Transbordar sentimentos,escalas,alinhar base e solo,arpejos.
Só é lamentável que alguns simplesmente permaneçam na ausência de algo tão belo,a vida interior!
As vezes eu erro,e sai um som horrível...mas eu continuo praticando!

Que melodia soa agora,que melodia soa hoje,que melodia soou ontem?

Cabe a você ouvir.

Inserida por straawberry

Meus sentimentos por você não param de crescer,
penso em você quando acordo, no trabalho,
ao sair do trabalho, chegando em casa, quando vou durmir.
Sonho com você, penso em você 24 horas sua imagem, seu sorriso e olhar NÃO sai da minha cabeça.
Não quero te esquecer jamais, só quero que você aceite meu amor, mesmo não gostando de mim como homem dê uma chance da felicidade entrar na sua vida e eu lhe fazer a mulher mais feliz do mundo!
Não deixe que eu desista desse amor por você, pois uma hora posso me cansar de sofrer e jogar tudo pro alto,
ai você vai lembrar que sempre teve um amor imenso ao seu lado e você rejeitou.
Dê valor para quem quer lhe fazer feliz e a mulher mais amada do mundo e esqueça aquele canalha que só te fez sofrer!
O amor está ao seu lado, basta você aceita-lo.

Inserida por DanielAngelis

A presença tua Senhor
É bálsamo
Não importa qual seja a dor!
Alivio trarás as queixas minha

Nunca estarei sozinha
Por mais duro seja o inverno
A minha alma aquecida
Da tua companhia
Livre será do engano
Do mundo maligno
E força da má

A tua palavra Senhor
Resposta certa com doce amor
Meus passos há de guiar
Mesmo que as densas trevas
Queira o meu caminho ofuscar

A tua luz resplandecerá
Em direção ao alvo irei avançar
Nunca estarei só
Pode tudo me faltar
Amigos, família, me abandonar!
É certo vires me consolar

Mesmo que fraco
A tua mão me Susterá
A tua presença Senhor
É meu porto seguro
Piloto Destro

Mesmo que a tempestade
Meu barco queira tragar
Alivio e Bonança
De ti chegará

Inserida por ejane

Há tempo pra tudo

Tudo no seu tempo

Dê tempo ao tempo

E saiba que o tempo:

O tempo, é único.

Inserida por Lybnny

Gosto de Viver

Que tempo é este
que tanto me faz pensar
gosto de chuva no paladar
dia claro ficou nublado
que agora veio para refrescar
daquele mormaço ardente
até mesmo na sombra era quente
de um momento para outro
o prenuncio nos dizia
seria com raios e trovões
a chuva que logo chegaria
para molhar meu corpo suado
lavando até meus pensamentos
querendo proveito poder tirar
deste tempo que se faz
sem dele ficar a reclamar
pelo gosto que está no ar.

Celso Ant. Dembiski

Postado por Beleza Rara

Inserida por luizcondetorres

Quando estou sozinho, a reflexão vem a tona,
A solidão toma conta de meu coração
E me entristece, mas eu sou forte e
Supero as decepções que já tive! E penso
Nas pessoas que me ama e sempre vão me amar...

Inserida por JOSEAROLIVEIRA

Entre olhares penetrantes sigo minha sina
Exclamações e espanto...
Sobre mim o peso da existencia.

Inserida por digaorar

"De certa forma estou desapontada com você, Xena. Parte de mim tinha a esperança de que você vencesse e arrancasse a raiva no meu coração. Às vezes isso até me assusta. Mas então eu supero!"

(Callisto)

Inserida por Duarth

Quando falo de solidão. Não sinta pena de mim.
Solidão para mim é poder estar em casa.
Solidão me faz livre. Me dá asas.

Inserida por cataventoecointe

Depois que te escrevi, me perguntei se tudo sou eu, ou se tudo são personagens.
Ou se não existe em mim alguma verdade.
Quem sabe é história do meu melhor personagem?
As vezes me vejo atormentado. Passo dias assim.
Então fecho os olhos e não vejo mais nada.
Mas paro embaixo do sol
E sinto tudo iluminado.

Inserida por cataventoecointe

Por isso é bom fechar os olhos.
Quem abre demais os olhos, olha muito pra si.
E acaba achando bonito tudo o que sente.
Sinto muita saudade desde pequeno.
E caminho com um espinho no pé.
Quem anda reto, com sapato e sem espinho?
Ah, mesmo assim, prefiro o meu caminho.

Inserida por cataventoecointe

Não preciso de fita para ser bonita.
Nem de flor na lapela para me sentir bela,
Nem viver em engano comprando pano.

Inserida por cataventoecointe

Palavras são como os pássaros
nasceram para serem livres, soltas ao vento...
Elas reclamam liberdade.
Abri a janela e as deixei ir.

Palavras livres.

Inserida por cataventoecointe

Se ainda vivo
é por mera situação
incoerente:

O meu coração que bate
contra a vontade
de minha mente.

Inserida por jeancarlomariano

Desejo de Morte

Branco anjo de candura.
Negro anjo, bela morte.
Desejei-te um dia. Hoje desejo a salvação.
E num pequeno instante juro, que esta, é a morte,
para os males do coração.

Não tenho medo de morrer.
Não tive medo de lhe querer.
Desejo agora, o antónimo de viver.
Que minha existência seja cancelada.
A minha alma, aprisionada.

Já ouço o sussurro da foice
a satisfazer o meu desejo.
Agora que me entreguei a Ela,
grito aos sete ventos:
Vem Anjo! Vem foice!

Vejo-a se aproximar.
Fulgaz como a luz.
Veloz e impaciente.
Sorrateira e silenciosa.
Desliza num rasto de sangue e dor.

Ó doce anjo de morte
respira junto a mim.
A exibir tua inexorável foice
rompe as veias do meu pescoço.
Beija o sangue, que delas vais brotando

Em teus braços agora a minha pressão sinto aliviar.
A respiração mais lenta e regular.
Minha pulsação deixa de ser o que é.
Meus olhos passam a ver o que não é.
Confunde-me a ideia e traz-me visões

Lentamente a força começa a faltar.
Agora é pior
não consigo respirar.
Enquanto entrego minha vida a Ela,
a dor já não mais sinto.

Emaranhado em teus cabelos, sinto o fim
em cada em uma de tuas doces palavras.
Em cada uma de tuas falsas promessas
há a sombra da morte, há a certeza
de que me fizeste deseja-la para mim

Anjo, negro anjo de morte
Ai como te quis anjo!
Entreguei-me a Ela, iludido por ti.
Roubaste-me a paz de espírito
Não me esquecerei de ti.

Vou para o mundo dos mortos.
Levo-te no pensamento, espero por ti
aconchegada às portas do inferno
com as marcas da morte em mim.
As já cicatrizadas marcas da foice

que cortou minha cabeça e meu corpo
com minha alma consciente disso.
Anuncia a felicidade no negro refúgio
uma bela caixa de madeira preta
sete palmos de terra em cima

Inserida por jeancarlomariano

O fim (da vida)

Não obstante curvo-me à velhice.
Como uma correspondência
a Morte cobra seu preço por ter-me deixado viver.
Minha vida, a Ela, a de pertencer.

Esta carcaça velha e cansada,
estupidamente fraca estas a ficar...
Lentamente sinto a força se afastar
e o fim a se aproximar.

Já vejo a luz do segundo andar.
A visão começa a falhar.
Sem lhe chamar, a morte, a me cisalhar
vem para me levar.

Há se pudesse dizer a Ela:
Hoje não, volta outro dia!

Inserida por jeancarlomariano

Tu disses ao vento que me excluiu de teus pensamentos
Ele veio até mim e disse: é mentira
De um amor despedaçado permanecem as feridas
Mas as lembranças que cercam se tornam como pedras
Que desabam nas tentativas esquecidas
E esmagam as frases não ditas
Introdução do talvez ou nunca
Na brisa que sinto há palavras escondidas
Em destinos confusos sem planos
Nos corações mortais machucados
Cicatrizes abertas e o frio que gela
É teu nome que ouço de dentro da cela
Reproduzido em milhões nas paredes riscadas
Marcas do delírio e é escuro, sem janela
O que poderia ter sido se não fosse a pressa
Das vezes que rimei da angústia que deixou
Frieza de emoções é o que restou
Não puder amar foi a pior sequela
Pra todo sentimento agora há cautela

Inserida por itarcio

Olhares desbotados e sempre nenhuma palavra como resposta. Sequer gemidos baixos ou o barulho quase inaudível das mãos se esfregando. Só o som do vento, e o resto silêncio. Um silêncio morto.

Todos aqueles sorrisos indiferentes incentivaram a desistência.
Desarraigar-se foi doloroso, tão quanto confuso. Perder-me de você foi como tentar fugir de mim mesmo em um quarto escuro e sem saída. Todas as paredes riscadas são cicatrizes fechadas. Mas ainda posso sentir os restos entre minhas unhas, e o vazio de estar incompleto.
Pedi loucura como guia, nem isso consegui. Só uma consciência confinada a observar detalhes inúteis e memórias que também não servem pra nada.

Se antes amor inocente, agora desilusão constante, receio descomedido e nenhum brilho nos olhos. Nenhuma pele corada, nenhum coração batendo mais rápido nem mãos suadas. A melhor parte de mim te dei, mas tu condenou-a a vagar em eterna procura por qualquer coisa.

Nada mais me prende, mas pouco me interesso pela liberdade. Todas as outras tentativas acabaram ao chão... Como passarinho livre da gaiola que desaprendeu a voar.

Inserida por itarcio

São alguns trechos de frases levemente riscadas e uma caneta que acompanha desde as primeiras tentativas, há muito tempo, quando ainda eram palavras inocentes e rimas que beiravam ao infantil. Digo, eram levemente riscadas para evitar o risco de perder-se por completo o que talvez seja, escondida, introdução das melhores traduções desses pensamentos confusos. Ainda assim, quase sempre termina sem ponto final o que não ganha sequência. Controverso, porque se são meus delírios incompletos, a qual necessidade se prostra as palavras em oferecer conclusão?

Não poucas vezes discuto silenciosamente em outra dimensão impossível de decifração a importância da exteriorização dos devaneios. E parece ser a quantidade de respostas inversamente proporcional as perguntas.

Assemelha-se a vida a um longo rio de águas escuras, sem limites de início e final, - aparentemente circular, - onde o fim é comparado a quando nos afogamos. (Não necessariamente afogar-se significa morrer, mas se morremos, nos afogamos irreversivelmente). Uns morrem ainda na margem. Sem forças, param de nadar. Outros, em desespero e culpa por erros e memórias, nadam contra a correnteza; no inconformismo de um tempo que não volta, perdem o impulso natural da persistência mesmo quando feridos, e permanecem vivos, porém, somente em teoria...

Devo confirmar, como reforço para entendimento, a veracidade dos significados que permito tornarem-se óbvios. Não fosse inexplicável graça divina em preencher-me com discretas sensações otimistas, pouco teria insistido nesse amontoado de frustrações e erros.
São traduções de sinceridade. E o, muitas das vezes julgado drama, equívoco dos que pretendem enxergar a escuridão com olhares de satisfação. Nenhuma verdade é tão legítima quanto para quem a vive.

Inserida por itarcio

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