Poemas de Erico Verissimo 1910 a 8
Também perdi a mulher que amava, e não há um único dia em que não me sinta culpado. Mas temos nossos deveres, não é?
Só há um lugar para cada pessoa, mesmo que nos impeçam de ocupá-lo a todo custo. Mas ninguém jamais derrotará nossos instintos. O instinto de, finalmente, ocupar nosso lugar. Nosso lugar, o único em que podemos ser felizes.
Algumas pessoas se apegam tanto no dinheiro como se nunca fossem morrer e não desfrutam dos benefícios que ele pode trazer.
Eu não sei se vai perdoar o meu silêncio desde que nos separamos há tantos anos, mas nada é mais importante pra mim do que nós dois cantarmos juntos de novo.
Naquele momento, eu percebi que, se abrisse o meu coração pra ela, talvez ela não seguisse o coração dela.
Todo o meu amor, toda a minha tristeza, eu coloquei numa música. Era uma música triste demais pra tocar. Uma música que ela nunca ia ouvir.
Essas são as notas musicais. Escritas numa ordem específica pra agradar o ouvido das pessoas. Quem entende de música chama de melodia.
Com essas mãos, colhemos o alimento que as pessoas terão nas mesas e com muito orgulho. Entenderam? Isso pode não ser seu futuro, mas sempre será seu passado.
Minha parceira com o Universo consiste em que tudo que eu fizer de bom ou de ruim ele me devolver em dobro.
Às vezes a vida é como um túnel escuro. Nem sempre você consegue ver a luz no fim do túnel, mas se você continuar se movendo... Você chegará a um lugar melhor.
Se o objetivo da humanidade é o bem, a bondade, o amor, como se pretende; se o objetivo da humanidade é o que foi expresso nas profecias, que todos os homens hão de se unir pelo amor, que as lanças serão fundidas e transformadas em foices, e assim por diante, o que é que estorva o caminho para este objetivo? As paixões. A paixão mais forte e pior, a mais insistente, é o amor sexual, carnal, e por isso, se forem destruídas as paixões, inclusive a derradeira, a mais forte, o amor carnal, a profecia há de se cumprir, os homens hão de se unir, estará atingido o objetivo da humanidade, e esta não terá motivo para viver. Mas, enquanto a humanidade vive, tem diante de si o ideal, e naturalmente não é um ideal de coelhos ou de porcos, no sentido de se multiplicar o mais possível, nem de macacos ou de parisienses, no sentido de aproveitar o mais refinadamente os prazeres da paixão sexual, mas um ideal de bondade, alcançável pela abstenção e pela pureza. Os homens sempre tenderam e tendem para ele.
A espécie de animais superior, a humana, deve, para sobreviver na luta com outros animais, formar uma unidade, como um enxame de abelhas, e não se multiplicar infinitamente; a exemplo das abelhas, deve formar indivíduos assexuados, isto é, mais uma vez deve tender para a abstenção, e de modo nenhum para a excitação da luxúria, para a qual se orienta toda a estrutura de nossa vida.
A instrução ministrada às mulheres é justamente aquela que deve ser, de acordo com o modo geral de se encarar a mulher, o que existe e não o fingido. E a instrução da mulher corresponderá sempre à maneira pela qual o homem a encara.
Não compreendíamos que o amor e o ódio eram manifestações diferentes do mesmo sentimento animal. Seria horrível compreender a situação em que nos encontrávamos, mas, nem sequer a víamos.
Façamos o que deve ser feito, porém, sem egoísmo e sem considerações pessoais. Quem age assim cumpre o seu dharma e o seu karma, tornando-se livre de motivos egoístas e sem dependência de objetos.
Se concedessem ao homem uma vida eterna, sentiria tanta repugnância por ela que acabaria desejando a morte, farto da imutabilidade de seu caráter e de seu ilimitado entendimento.
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