Poemas de Deuses do Amor
Ruínas
Vira ruína nestes olhos
Tão distantes, que se perdia...
Se curvava diante o caos
Que beirava sobre a maresia
contida em sua dócil e gentil alma
Era nítido o grito, a cada vez que via
Despercebia
Eu apenas queria
Mesmo em seu completo abismo
Que me visses, eu apenas lhe queria
Eu percebia o desespero
Sussurravas “permita-me entrar”
Quero lhe salvar
Tu sumia, o olhar permanecia
Eu apenas, morria
O vale era escuro
E tu, jamais me enxergarias.
Desilusões
De que valem minhas rimas
Se estas me dão mais fadiga,
do que euforias?
Vestia-se de poesia,
mas nossos versos não se fundiam
Fostes um encanto, que com o tempo perdia-se nas linhas
Meu belo pranto
Soprara pelos cantos
E por fim, morreria.
Delírios
No amargor de sua existência
Sentira a dor, com tamanha precisão
Que nela havia
E então, céus se fecharam
Cinzas, cinzas só, fora o que restaram
O vazio cada vez mais presente, abundante
De longe, um clamor
Traga-me descanso
Com pudor, seus olhos se fecharam
Desejara um só dia
Sem ter de vivenciar tudo isso
Uma harmonia, apenas
Entre a paz e a alegria
De não ter que se ligar a toda estas linhas
Perdições, euforias
Delírios, sempre muito bem vividos
Jamais esquecidos
Por alguns instantes quisera desligar sua doce mente
Do mundo que a prende
Sufoca, engole
Quisera respirar e buscar
Apenas um só caminho
*O ente do querer *
Sentira a dor através daqueles olhos
Tão verdes, transpareciam o ente
Do querer
Crente de que tudo, não era só o que se via
De que nem tudo, era apenas uma doce ilusão
Na ternura do olhar cansado, oprimido
Cheio dos sentidos, idos e vindos
O olhar do desejo, da liberdade
Queria ter o poder, de lhe tirar a dor
O poder, entregar-lhe a vida
Onde nada faz mais sentido
Recuperar-lhe todos os sentidos
Que se perdera com toda a confusão
Restaurar-lhe a poesia, a fantasia
Um dia jaz sentida e existida.
A Prisão
Tu fora eternizado, em meu peito
Que com tão pouco tempo
Tornara tanto, aqui dentro
Desta vez, pude ver o amor
Que em mim consiste com tanta firmeza
O amor transbordou, pude sentir
Assim que me tocou
Assim que me olhou
Mesmo que de longe
Te senti em mim
Com tamanha precisão e apego
Me prendi em ti
Não há mais, como voltar atrás.
As Vagas lembranças
Nada a declarar
Apenas, sentir
Porque sem ti, não há vida em mim.
Teu amor deixaste-me em abstinência
Não há como resistir
Tudo que lhe envolve, me enlaça
Me prende e me leva a loucura.
Me dizes tu, o que fazer
Para onde correr?
Se tudo que me restou
Foi a abstinência em que me deixou
Se tudo o que restou,foram vagas lembranças
De um amor mal começado.
Me dizes tu, meu bem
O que fazer de mim, sem ti aqui.
Mar de perdições
Quero mergulhar
no mais profundo
Viajar para o universo
dos teus olhos
Ver, até onde isso irá nos levar.
Será um começo?
Ou fim
Do abismo?
Silêncios
Inspiro
Expiro
Não há nada aqui
Falta me ar!
A angustia, teima em dominar
Escrevo, para não enlouquecer
Como um animal, com sua presa
Meu Deus, o vazio
Está a me sufocar
Meu coração aperta
com todo esse sentir
Não consigo!
Não posso, não mais!
Alguém, poderia ajudar?
A carregar
Um pouco sequer, deste fardo?
Tormentas
Deixo-te estes versos
Inacabados
Vazios
Perdidos.
Deixo-te meu respirar
Pois a angustia, já tornara casa
Deixo-te, o grito mudo
E o coração aos prantos!
Meu profundo lamentar
Descanso! Preciso descansar
Jaz não sei o que pensar
Ao analisar, nada sobrara aqui
Tampouco o ar, que se perdera pelos cantos
Acho eu, ter o deixado
em alguma esquina, ou cômodo
A solidão, minha velha e única companhia
É quem diz.
O coração para, tudo silencia
Os olhos adormecem
Sua alma se desliga
Deste vasto mundo
Desta imensidão, que tanto
Lhe atormenta!
Os meus olhos se renovam.
Eles estão vermelhos.
Eles estão inchados.
Eu chorei muito ontem a noite.
Foi por você.
E continuarei amando,
Você.
Sabe o seu sorriso?
Ele é como colírio para os meus olhos.
Sabe o seu jeito?
Ele é refúgio.
Sabe o seu cabelo?
Ele é tão enrolado quanto o meu amor por ti.
O que eu faço?
Estou querendo teu sorriso
Querendo teu abraço
Sem nem perceber
Que de novo me enlaço
Estou tão cansado
Da vida sofrida
No sofrer amargo
De querer sempre a ti
E não ser amado
(Suspiro)
O que eu faço?
Se quando te vejo
A dor se disfarça
E o sofrer mais sofrido
Passa a ter graça
E a monotonia se torna canção
E eu me acabo
Acabo em teus jeitos
Em tuas risadas
E a minha alegria
Vem com pirraça
E não quer fugir do meu coração
Você lembra...
Daquela noite escura...
Após as doses de rum...
Lembra da faísca...
Do quarto em chamas...
Da febre delirante...
Dos nossos corpos ardendo como magma...
Lembra da nossa dança...
Lembra do ápice...
Dos gritos...
Que acordaram o quarteirão...
Dos nossos corpos fracos...
Como se não tivéssemos ossos...
Você me fez acreditar no sobrenatural...
Pela primeira vez...
Naquela noite escura...
De odores almíscarados...
Assim te vejo...
Te sinto...
Permito-me lembrar daquele dia
Daqueles dias...
Suspiro fundo, porque sei que em seguida
virá teu sorriso...
Teu toque...
Teu cheiro...
Tua voz...
Teu olhar...
São coisas tão marcantes e vivas
E por um momento até esqueço
Que são apenas lembranças!
LILIUM
De longe a observo...
Tão quieta...
Parece distante...
Quero dizer-te:
Tu és meu fascínio
Deleito-me por ti
Oh! Menina colírio!
Vou roubar tu, meu lírio
Para um antídoto
E de ti, fazer uso contínuo
Oh! Menina delírio!
Aproxime-se...
Deste lado também nasce o sol
E corre o rio
Há noite, há plantio
Surgem vaga-lumes, cantam os passarinhos
Venha, minha flor!
Não deixarei te faltar suspiro
Pule a cerca, desvie-se dos espinhos
Só depende de tu teu caminho
Oh! Lindo lilium!
Custa-me sonhar?
Um dia atracarei
Mas... Daqui até lá
Vivo a te esperar
É o que me resta...
Pois não posso te obrigar a me amar
Oh! Pequena flor!
Deixe-me sentir teu calor?
“Baixem as velas!”
Berraria o capitão ao ver teu navio prestes a afundar
Do contrário, com os dedos cruzados
Pobre marinheiro...
Naufragou em auto-mar
Pois do amor, não soube desfrutar
Deixando-te morrer por uma flor
Que não sabes desabrochar.
Esclareça todos os fatos antes de consumar algo!
Pessoas são imprevisíveis e adoram apontar outros como errado só pra se eximir da culpa.
Quando se tratar de decisões, deixe claro tudo o que estiver envolvido, para que depois você não seja alvo de culpa por ter seguido o seu achar.
Seguir a risca o acordo trás um ganho enorme de tempo, qualidade na relação (independente da natureza) e melhor ainda trás paz.
Um pequeno passarinho
Terá de sair do ninho
Bater asas e voar
Sem para trás olhar
Assim como o passarinho
Eu também irei voar
E o meu passado
No passado ficará
Quando esse dia chegar
Não me peça pra ficar
Pois pra isso acontecer
Tu precisas merecer
O meu voo não sabote
Isso não fará que eu volte
Porque mesmo se cair
Eu não deixarei de ir
Me deixou na solidão
Machucou meu coração
Se tu me deixar pra trás
Vou dizer que tanto faz
E seguir minha vida em paz
Nos conhecemos a tanto tempo
```E nos conhecemos de verdade a pouco```
Talvez seja apenas o momento
```Ou eu esteja louco```
Mas te vejo muito diferente do que eu imaginava
```Talvez naquela epoca eu não sabia de vdd```
Que ja te amava e ficava calado
```E q sempre tive vontade```
De estar pra sempre do seu lado
_~Everton Ats_
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