Poemas de Deuses do Amor
O senhor é meu pastor, nada me faltará. Salmo 23:01
Leia todo o salmo 23 cântico de Davi.
Tenha uma bíblia sagrada, pois é importante.
Eu não quero mesmo ser alguém que te conhece como todos o conhecem
Quero adentrar à sua alma e vasculhar os seus segredos
Quero ser o motivo dos teus pensamentos e suas divagações
Alguém com quem você compartilha seu mau humor e suas gargalhadas...
... Eu quero ser o seu amor
Ou isso, ou nada!
Falta de Amor
Hoje em dia, já não se fala do tema "Amor". Mas o tema amor é uma realidade na Bíblia, tanto no Torah como no Novo Testamento. No Velho Testamento, o amor foi logo focado, nos Dez Mandamentos. Depois também está escrito, que o cumprimento da lei é o amor; o fim da lei é Cristo. No Novo Testamento temos uma revelação totalmente do Deus de amor. O Deus de amor a se entregar para morrer, por todos os seres humanos. Deus ama os pecadores e morre por eles, para que todos possam ter vida, em Jesus Cristo. Todos os que crerem em Jesus Cristo são salvos.
No mundo em que vivemos não há amor. Mas há um sentimento de egoísmo e de Repulsa ao próximo. Cada um pensa no bem estar de si próprio. O outro não conta, o que conta é cada um por si. Mas na igreja não está melhor. Podemos mesmo dizer, que na igreja não há amor. Os crentes não amam ninguém. Os pastores também não. Apascentam-se a si próprios.
Quando um crente deixa de ser útil na igreja (por doença ou por velhice) é posta de parte pelo pastor e mesmo pela equipe de visitadores. Depois alguns se admiram de dizermos, que na igreja há pessoas não salvas. Pois quem não ama não está salvo.
Nas instituições também ninguém ama ninguém. Apenas muitas vezes se cumpre um ritual; um desempenho profissional de um cargo, desprovido de amor. Mas ainda na igreja, eu sei de um pastor, que disse a alguém "Então seus familiares não fazem visitas, iria eu visitar, não vou!" Eu já fui pastor, mas no meu tempo não era assim. Eu fui do tempo em que o pastor ia ao hospital visitar os doentes. Hoje já não há tempo para visitas. Os crentes sabem que eu digo a verdade. Há falsidade no mundo e na igreja também. Que Deus tenha misericórdia! Na igreja há como que uma máquina, a trabalhar sem amor. Romanos 12:9-21
É regra velha, creio eu, ou fica sendo nova, que só se faz bem o que se faz com amor. Tem ar de velha, tão justa e vulgar parece.
Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso - para viver um grande amor.
Há sempre um perigo no amor que tem utilidade. Enquanto o outro exerce uma função na nossa vida, corremos o risco de não experimentar o amor gratuito(...) A utilidade pode parecer amor, mas não é. Amor que se fundamenta na utilidade que o outro tem corre o risco de se transformar em abandono num futuro próximo.
O ser busca o outro ser, e ao conhecê-lo acha a razão de ser, já dividido. São dois em um: amor, sublime selo que à vida imprime cor, graça e sentido.
Aprendi que 50% das pessoas são falsas e as outras 50 não se pode confiar 100%.
Os gregos antigos acreditavam que antes tínhamos quatro braços e pernas e uma só cabeça com duas caras. Éramos felizes. Completos. Tão completos que os deuses, temendo que não precisássemos de devoção, nos partiram em dois. Deixaram-nos vagando pela Terra, divididos e aflitos. Eternamente buscando. (...) A outra metade da nossa alma.
Os lobos que só sabem perseguir, os corvos tão valentes contra os mortos, os abutres que seguem o vencedor e devoram os despojos desprezados, como fugiram todos, quando ele, como Apolo vibrando áureo arco, a seta deparou contra a serpente!
PARTIU
Foi-se, e a ilusão jogada ao vento
o haver, estar, as românticas luas
quer dizer-te, a todo o momento
que, no falto, tem saudades tuas
E que, no cerrado, o lamento
O sofrer, esquecido, pelas ruas
Chora, e aflige o sentimento
Lacerado, em emoções cruas
Tal o céu cinzento de inverno
O meu amor não mais terno
Branda nesta dor que se tem
Sem ventura, no sentir figura
Pesar, pois, partiu a candura
Contigo e, de mim também!
CONSOLAÇÃO
Penso às vezes na saudade, nos tempos idos
Que inflamei na juventude, vida e inocência
Penso nas quimeras deixadas na reticência
Levadas pelo vento, nos destinos repartidos
Penso nos poemas nos vazios adormecidos
Deixados ao léu. Sem qualquer referência
Amargurados no peito e cheio de carência
Penso nos prazeres nos perdidos contidos
Talvez na dor pudesse ter sido diferente
E de repente com flores fizesse diferença
E a minha presença, importante vertente
Porém... nada é como o que se pensa
O destino é traçado na tenra semente
Viver é amor, e amar é de vital crença!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Carta de um poeta ao Papai Noel
Papai Noel
como criança neste cordel
te peço!
um presente no sapatinho
com apreço
um pouquinho de tudo que é generoso
dos povos: o amor, o ato misericordioso
sabedoria, onde possamos dar graças
afeição, fé, saudando todas as raças
muita paz, oração, muita alegria
nos livrando de todo o mal
embalados pelo coro celestial
de Boas Festas e, um Feliz Natal!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano, dezembro
ÚLTIMA PÁGINA
Chegando à última página da estória
nossa, o que era uma curiosa quimera
agora tão sofrida, e tão vazia de glória
sinto o aroma de quem nada espera
Sensação que chora, que desespera
quanta ilusão perdida, agora memória
sombreada de uma apagada oratória
tal as flores desbotadas da primavera
Pois me perdi no ter-te como deveria
na companhia, lembrança e encanto
o amor é uma necessária doce poesia
Eis o meu maior pesar, tanto... tanto!
não ter querido mais! Como eu queria...
Nesta última página larguei meu pranto!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG - 30/07/2021, 20’06”
ABRAÇO
Um abraço cura feridas,
Faz sorrir quem já tinha esquecido,
Acalma um coração aflito.
Abraço faz perdoar,
Faz querer voltar,
Porque se percebe
Que a vida não tem graça sem amar.
Mas abraço não pode ser de despedida,
Não dá, impossível!
Ele é recomeço,
Faz esquecer da vida
E isso não tem preço.
Abraço é linguagem da alma,
Tem que ser dado com calma.
Sentindo tudo...
E não sentindo mais nada.
Publicado em Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - vol 157
ESPAÇO VAZIO (soneto)
Há ilusão seca tão desfolhada
No apertado do amor ignorado
Nas lágrimas no olho chorado
No vento de uma dor soprada
Assim, tão só e tão esgotado
Com a alma ao vento, levada
A revelia, e sem mais nada
O olhar vai ao chão, atado
Só se vê silêncio no peito
Sem rima, sem poesia, leito
Apenas o ritmo com arrepio
E neste tal suspiro tão sujeito
Que fala, respira, tira proveito
A emoção é um espaço vazio...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
CANTIGA PRA AMAR
Quando o coração de amor chora
os olhos no olhar se tornam breve
embora, cada gota, a alma deve.
Não me leve!
Se acaso a ilusão for senhora
e carregar na mão a emoção
deixe-me ir embora
pois, vazio vai estar a paixão.
Então, me leve por aí afora
e me ensine como recordar:
como o amor tem a sua hora
e amando é que se deve amar...
Assim, quimeras terei no pensamento
no corpo, a pele a arrepiar
e não o terei no esquecimento.
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
15 de março de 2018
Cerrado goiano
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp