Poemas de Dança
Suor é paixão em estado líquido
Visto-me com íntimos sonhos para o tango do desconhecido. Ouço o ritmo da música que já aquece o salão. Atrai-me o mistério do futuro próximo.
Levanto-me e sou tomada, arrebatada, subjugada pelo som que pulsa dentro de mim. Deixo-me levar.
Sou refém de sensações, parceira da próxima música, amante de todo o baile.
Giro pelo espaço e sou o centro de tudo o que acontece. Suave, eloquente, abrupto, carente. Todo movimento é cúmplice do ato de existir.
Não há censura, culpa ou pecado. Há suor.
E suor nada mais é do que paixão em estado líquido.
Suemos.
Á MAQUINA PÒDE ATER SUPERÁ A FORÇA DO HOMEM,
MÁS DIFICILMENTE SUPERARÁ Á MENTE DO SER HUMANO.
(IDEALIZADOR PENSSANDOR ESCRITOR, sergio mimoso Gonçalves)
A CRIANÇA
A música de um rádio esvai-se da taberna,
espalha-se na rua estreita e mal calçada;
é compasso, talvez, de uma dança moderna,
talvez ária de amor, febril, apaixonada.
Com dois anos ou três, vestida cor de rosa,
de bracinhos ao ar, uma menina dança,
tão linda, tão gentil, tão pura, tão graciosa,
que toda a gente pára a mirar-se na criança.
O seu corpo volteia, os seus braços são asas,
seus pequeninos pés estão pisando flores,
em roda surge, em vez das mais humildes casas,
parede palaciana embriagante de cores.
Esta criança transforma a pobreza em riqueza,
adoça alegremente aquele ambiente triste,
o que é sórdido morre ante a sua pureza,
só ela, ela somente, ali impera e existe.
Ao som daquele rádio, a criança ingénua e calma,
dançando, nos conduz ao sobrenatural,
a ser apenas sonho, a ser apenas alma,
a viver para além de este mundo mortal.
Já não se escuta a rádio, a música é divina;
a taberna sumiu-se, há um portal do Céu;
é um Anjo-de-Deus a forma menina;
da sideral mansão, até ali, desceu.
Porto, Estio de 1959
Uma musica boa em qualquer lugar
Ontem foi um dia especial, ela estava numa roda de amigos, sem medo cheguei perto dela e a puxei pra dançar, seus cabelos loiros e cheirosos e seu perfume, fizeram com que me apaixona-se mais ainda na quele momento.
Estávamos nas nuvens seus olhos azuis penetravam dentro de minha alma fixos em mim, eles dizem mais do que apenas palavras. expressavam ternura paixão.foram apenas 3 musicas tocadas, mais que marcaram aquele encontro com essa bela mulher com que dancei na noite passada.
Faria tudo novamente, para sentir seu perfume com apenas com uma musica boa em qualquer lugar.
Nunca associe dançar, as agruras da vida!
Tipo: Alguém sofre um acidente, dizer que a pessoa "dançou". Ou que foi preso, "dançou".
Algo tão bom e benéfico quanto a dança, jamais pode ser associado coisas ruins!
são as canções de amor
que vão fazer diferença
são as canções de amor que vão acelerar o coração
serão os acordes e toques da poesia
que juntarão eu e meu amor a dançar
E nessa dança nada mais restará.
Não haverá mais dores, choros, sofrimentos.
Ou qualquer barulho que venha atrapalhar a união de dois corações.
Cogumelos e Lírios
Eu vou dançar agora aqui na beira do precipício
Não sei se é bom ou mal, se é morte do ego ou é suicídio
Baby eu não ligo
Me tranca e joga fora a chave do hospício
Cogumelos e lírios
Percebo como é normal, fugir e não voltar a meu estado natural
Derreto que nem mingau, em meio a uma viajem fractal
Baby eu não ligo
Me tranca e joga fora a chave do hospício
Cogumelos e lírios
Eu vou ficar sorrindo, flutuando na boca do lixo
Montado num camaleão, corpo dormente mole curvo e esquisito
Baby eu não ligo
Me tranca e joga fora a chave do hospício
Cogumelos e lírios
Eu vou comprar passagem, só de ida na loucura me entregar
Meus delírios vão na bagagem, no broto dou um beijo porque não vou mais voltar
Baby eu não ligo
Eu sei que pra você no fundo faz sentido
Cogumelos e lírios.
Vida bela. Dançando conforme a música
Aprendamos a dançar com qualquer música que a vida nos ofereça.
Não tentemos mudar o passo e acabar tropeçando no meio do rítmo.
Sabamos deixar a mente escutar a toada, se adequar e guiar os pés é a melhor forma de conviver com todos os nossos sonoros dias, barulhentos ou não.
Assim, a gente não se estressa, não perde a essência dela e seguimos mais na leveza, tirando melhor proveito do real sentido do nosso ser, da nossa única vida, bela, se assim eu o quizer.
Que na dança da vida a gente possa sorrir e seguir com fé em nós, crendo em nossos sonhos e dançando no compasso que a própria vida quiser!
Sigamos assim, até que cesse o derradeiro e fraco acorde do "diapason" que ditou todo o nosso ritmo vital, e possamos, sossegados e para sempre, eternamente dormir.
Ser filho do universo é assim
brincadeira cósmica sem fim
viver sem medo, o quão é bonito
é ser peça de um jogo infinito
criar mundos enquanto dança
viver é ser uma eterna criança.
Valéria Centenaro ©
O Tribal Fusion Ancestral tem como base a conexão entre Corpo, Mente e Espírito, através do intenso prazer da consciência do movimento e da percepção minuciosa do corpo, o que inclui, necessariamente, para Maicon Barreto, o reconhecimento das incontáveis forças invisíveis que transpassam o ser humano e fluem através da Dança.
Através de Rituais Xamânicos – meditações, danças, fogueiras, cantos, rodas -, Maicon Barreto aprendeu a abrir seus Portais internos para os Arquétipos primordiais: o Pai Céu, a Mãe Terra, as Quatro Sagradas Direções e todos os Parentes dos humanos, animais, vegetais e minerais.
Mantendo consciente essa ligação pessoal com o Grande Espírito e todas as suas Criaturas, na experimentação da essência da Dança Oriental e de Danças Étnicas de vários lugares do mundo, Maicon Barreto utiliza o corpo e o Tribal Fusion como canais para a atuação do Poder Curativo e Espiritual da Dança como Caminho para o conhecimento de Deus e a Comunhão com a Natureza através de nós mesmos.
Ensina-me a dançar
Vida, ensina-me a dançar
Toma-me pelas mãos
e corrija-me o passo
Tenho alma dançarina
Mas meu corpo insiste
em atravessar o compasso
Às vezes, acelero
Noutras, atraso
Às vezes, quero
Noutras, crio caso
Às vezes tropeço
Noutras, me afasto
Às vezes despeço
Noutras, me arrasto
Temo que a música termine
sem que eu tenha me ajustado
à sua cadência
Temo que alguém imagine
que eu tenha descartado
a minha essência
Não sei que ritmo seguir
Se o que toca no salão
Ou o que brota do meu coração
Pois o que minh’alma sente
nem sempre meu corpo consente
E o que o corpo implora
Nem sempre na alma aflora
Não sou o que escrevo!
Lanço aos átomos as fórmulas.
Da alegria desintegrando desarmonias
Prolixos versos "mímicos"
Quem pode ver o vento quando ele chega?
Pode-se sentir e ouvir seu canto em forma de assopro igual a música tocada em uma flauta
Ver sua irreverência quando ele brinca com as folhas das árvores fazendo as voar ou em qualquer lugar realizando uma coreografia de dança com um papel a voar
Chega de repente para colocar em desalinho os cabelos de quem estiver em seu raio de ação
Ele parece sempre querer nos chamar a atenção não apenas da chuva que sempre anuncia
Mas também para algo que ainda não temos a capacidade de entender...
Mais quando se está em um barco a vela em alto-mar
Sentimos sua imponência conduzindo o veleiro com segurança para um porto seguro.
Todo dia eu sabia
Que a tua Alma viria
Me encontrar quando o sol saía
E a noite caia
A lua me visitava
E eu dizia que te amava
Cada vez que eu falava
Uma estrela passava
Em noite de lua cheia
A chuva acompanhava
O rumo da estrela
E do poema que eu recitava
Os versos do vento
E as rimas da brisa
Chamavam a sua Alma
Para a leve dança da vida
Nos corredores da loucura,
Abrem-se as portas da louvada sanidade.
Divagar,
Penetra a rotina,
Enrijecendo os que passavam
Correndo, dançando, pensando,
Param.
Agora já não passam,
De uma utopia mal passada
Não é por nada não
Nesse passo embalado pelo descompasso acelerado do meu coração
Em toques desritmados, acompanhados de acordes desafinados, tento te traduzir em canção
Uma missão quase impossível, decifrar o seu sorriso, decodificar teu coração
Não é por nada não,
Ontem eu te vi na rua, despreocupada, de coque e chinelo
Naquele detalhe em amarelo com cara de quem não tem hora
Não é por nada não, mas eu esperei tua vinda só pra dizer quanto cê é linda!
Tu passa, mas não para
Repara e pisca, e essa incerteza é que me belisca
Mas não é por nada não, vou esperar cê passar de novo, com aquele sorriso meio bobo
Só pra falar que cê continua linda e que eu gosto da sua incerteza, porque esse incerto é o combustível que me faz continuar.
A melodia desse amor me tirou para dançar
Descalça no salão das brasas
O silencio da duvida se escutava no ar
Cega e com as mãos atadas
Só sentia ele me levar
Tentava acompanhar
As nuvens me escutavam cantarolar
Meu corpo todo a se queimar
Chamava o vento para me lavar
Sentia as cores do mundo me misturar
Meu coração pedia para respirar
Você me olhava sufocar
Bebia tragos de mar
Embriagada de tanto te chamar
Me despia mais uma vez para sonhar.
TRÊS FLORES
No campo
Três flores
Três flores que vivem e brilham
Cada uma em seu tempo de amores
Sob o sol e o vento das estações
A mais bela dança de amores
Vivem assim Três flores
Num ritmo preciso de doces amores
Dançando a dois....!!!!!!
Talvez alguns não entendam a importancia de dançar a dois....** Sozinho é muito mais facíl...você caminha sem amarras...sem preocupações...sem ter que esperar....***A dois.....é necessário a base....é necessário a espera.....é necessário querer.....é necessário CUMPLICIDADE...É necessário os 50% de cada um.....!!!!!!!!....Quando o seu parceiro ou parceira não tiver os seus 50 %....você vai lá com sua percepção e a traz de volta para o cénario proposto....!!!!!!!....e assim.....se você avaliar....o contexto geral.....verá o quanto é importante dançar a dois....!!!!!!...
Amo o que faço...........(incondicional).
By Élica Régia.
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