Poemas de Chuva

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Aqui vou eu novamente
Falando sobre chuva
E remoendo sobre coisas que não existirão além do hoje
(...)
Esta pode ser minha última chance de dizer a ele o quando Tu o amas

No sereno da madrugada
O teu corpo no meu bem colado
E a chuva batendo no telhado
Pingando no nosso amor

E se o mundo fizer um complô
Pra acabar nosso momento
Peço ao meu amigo vento
Que leve pra bem longe essa dor

Mas pra tudo isso ser realidade
Você precisa deixa acontecer
Ai o amor vai superar a saudade
Ah se eu podesse te ter

Se eu podesse te ter
Trazia a lua bem pra pertinho
Armava uma rede pra nois dois
Pra nois ficar bem juntinho

E quando o sol inventasse de nascer
Pedia a ele bem baixinho
Demore pra levantar
Que esse dia me custou um bucadinho.

Como a chuva cai lá fora
Eu caio em pensamentos
Em tentativas de entendimento
Por que estou tão errada assim?

Por não conseguir entender
O que é correto afinal?
Talvez acreditar de menos,
Ou desacreditar demais...

Talvez por sufocar sem pensar,
Sei lá, acho que não sei mesmo amar.
Talvez eu não alcance, não consiga esperar,
Parece estar tão alto, tão distante...
Pelo menos pra mim,

Que já me sinto tão cansada,
Que talvez tenha sido tão fria,
Por não saber quase de nada
Sinto muito, eu não queria...

Mas por favor, não me compare,
Com alguém que eu poderia ser,
Isso é tão doloroso... pare!
Assim, nem vale a pena viver...

Chuva de Prata

Se tem luar no céu
Retira o véu e faz chover
Sobre o nosso amor
Chuva de prata que cai sem parar
Quase me mata de tanto esperar
Um beijo molhado de luz
Sela o nosso amor
Basta um pouquinho de mel pra adoçar
Deixa cair o seu véu sobre nós
Ó lua bonita no céu
Molha o nosso amor
Toda vez que o amor disser
Vem comigo
Vai sem medo
De se arrepender
Você deve acreditar
No que eu digo
Pode ir fundo
Isso é que é viver
Cola seu rosto no meu, vem dançar
Pinga seu nome no breu pra ficar
Enquanto se esquece de mim
Lembra da canção
Enquanto se esquece de mim
Lembra da canção
Ó lua bonita no céu
molha o nosso amor

Sou chuva e sol

Sou maresia e ar

Vento viajante

Nas tempestades vibrantes

Dos corações andarilhos

Que buscam nos cantos, segredos

Daqueles que sabem amar.



Sou lua ,nas noites escuras

Espuma ,nas ondas frias

Não sou mar, mas sou profunda

Profana, intensa , passional,

Amor, sem condicional.


Sou solidão , sou vazio

Errada, errante na vida

Sou tanto e sou tão pouco

Uma perfeita imperfeição

Como noite que o sol encerra

O manto da escuridão .



Não me peça razão,

A lógica não me conhece

A incoerência mora comigo,

Minha essência é a emoção,

Tenho razões sem razão

Alimento-me da paixão!

Homenagem póstuma,

Quantas manhãs de domingo já ocorreram? Esta chuva, fina, vista por tantos olhos. Através de tantas janelas. Ouço o ranger de minha alma através, não mais do castanho, mas do novo branco de meus olhos, que não refletem nem mais a sombra de minhas lágrimas, já com sabor de sal sem doce. A expectativa do ranger da porta de meu quarto é a maior de todas as torturas. A dor que aguarda para ser arrebatada. Impressionante, o costume ao som do silêncio. Tornei-me uma escritora. A tua ausência me obriga a escrever como uma forma de me calar. Por anos estive livre em sua prisão. Verdades e mentiras convivendo na mesma sela. As minhas demandas, hoje, estão me sufocando no pavilhão da solidão. E eu acreditando na sua ressurreição. Recebes esta homenagem póstuma, da desgraçada, com quem conviveste por 47 anos, e que sofre implorando a Deus, todos os dias, pelo último suspiro.

Algo está diferente
Como você e eu
Algo difícil de acontecer aconteceu
O sol encontrou a chuva
E no meio estava você
Milagre da estação
O verde dança

Uma nuvem discreta tenta atrapalhar
O Espetáculo
Mas é tão lindo, tão sábado.
Se não for a negra nuvem
Será a negra noite
Talvez um luar pálido.

No terraço parecem ser mais flores
São águas, se derramam em corpo todo.
Inveja dos amantes
E seus amores se deleitam com seus beijos e carícias

Ó tarde-chuva-sol
Em meio a sangue e renovação
Beleza é ver pela janela
Vontade de ir lá pra fora sentir a sensação

Mãe das águas cobre os filhos
Filhos rebeldes e sadios
Subir em árvore, beijar o sol
Sua luz eternizar
O que pra sempre será o Espetáculo

Mãe das águas cobre os filhos
Filhos rebeldes e sadios
Subir em árvore, beijar o sol
Sua luz eternizar
O que pra sempre será

O Espetáculo
Mas é tão lindo, tão sábado.
Se não for a negra nuvem
Será a negra noite
Talvez um luar pálido.

A amizade

Muitos dos meus amigos vieram das nuvens,
com o sol e a chuva como bagagem.
Fizeram a estação da amizade sincera,
a mais bela das quatro estações da Terra.

Têm a doçura das mais belas paisagens
e a fidelidade dos pássaros migradores.
Em seu coração está gravada uma ternura infinita,
mas, às vezes, uma tristeza aparece em seus olhos...

Então, vêm se aquecer comigo e você também virá...

Poderá retornar às nuvens
e sorrir de novo a outros rostos...
Distribuir à sua volta um pouco de sua ternura,
quando alguém quiser esconder sua tristeza.

Como não sabemos o que a vida nos dá
talvez eu não seja mais ninguém.
Se me resta um amigo que realmente me compreenda
me esquecerei das lágrimas e penas...

Então, talvez, eu vá até você
aquecer meu coração com sua chama...


L´AMITIÉ

Beaucoup de mes amis sont venus des nuages
Avec soleil et pluie comme simples bagages
Il sont fait la saison des amitiés sincères
La plus belle saison des quatre de la terre

Il sont cette douceur des plus beaux paysages
Et la fidélité des oiseaux de passage
Dans leur coeur est gravée une infinie tendresse
Mais parfois dans leurs yeux se glisse la tristesse

Alors, ils viennent se chauffer chez moi
Et toi aussi tu viendras

Tu pourras repartir au fin fond des nuages
Et de nouveau sourire à bien d'autres visages
Donner autour de toi un peu de ta tendresse
Lorsqu'un un autre voudra te cacher sa tristesse

Comme l'on ne sait pas ce que la vie nous donne
Il se peut qu'à mon tour je ne sois plus personne
S'il me reste un ami qui vraiment me comprenne
J'oublierai à la fois mes larmes et mes peines

Alors, peut-être je viendrai chez toi
Chauffer mon coeur à ton bois

Sou como a flor que desabrocha num dia de chuva...
Procuro o sol para minhas pétalas enxugar.
Sou como o rio que corre para o mar...
Preciso da vida para me guiar.
Sou como os pássaros a voar...
Preciso de asas para me libertar.
Sou como o vento...
Procuro sempre a direção certa.
Sou assim mulher, menina, garota, moleca, faceira...
Simplesmente mulher...
Uma linda mulher... ¨

Um amor pra ser amado!

A chuva cai...
E eu pensando em você
Olho os casais, lembro de nós dois...
Por que aquele tempo passou?!?!
Eu só queria que fosse igual o amor que os poetas
Escrevem em poesias...
Eu ainda to procurando alguém que esta tão perto de mim...
Ainda espero achar em você
Um amor pra se amar,um alguém pra ser amado
Um amor pra viver... um amor pra ser vivido!!

Juliana Simioni

- Por que tu tá me olhando desse jeito?

" Porque olhar pra ti é como ver uma gota de chuva depois de uma terrível seca. É como se eu visse o meu futuro e o teu futuro entrelaçados no brilho do teu olhar. Eu poderia estar triste e com medo do mundo por uma eternidade, mas se depois olhasse pra ti eu melhoraria como num toque de mágica. É como se eu mergulhasse num mar de sonhos e esperanças, em que eu terminaria feliz pra sempre como num conto de fadas. Ao olhar pra ti sinto que estou mais viva do que nunca. E se algum dia eu deixar de te olhar ou observar, sentirei que não tenho mais nenhum motivo pra seguir em frente. Olhar pra ti, se resume em viver no meu vocabulário".

- É que to distraída.

Eu e você

Eu sou o principio do fim
Chuva de verão
Beijo com paixão
Eu sou a vento, você as folhas que eu carrego
Você é a rosa, eu sou a chuva que te rega..
Eu sou a marca de batom no teu colarinho...
Eu sou seu amor, teu ninho.
Você é uma tarde de sol, mergulho no mar,
Vontade de amar..
Você é meu pedaço de mau caminho,
Meu amor, meu garotinho.

Te amo como
amo a chuva...
as tempestades...
os ventos...
os maremotos...
os terremotos...
Isso e loucura???
Não...
Isso é amor...
Te amo

- Ah Que Saudades De Tomar Aqueles Banhos
De Chuva Com Os Amigos No Meio Da Rua o/

Obs: E a mãe gritando "Meninooo Saii Da Chuva
Vai Ficar Gripado" :)

A chuva cai,
as gotas trazem,
lembranças de você
mas eu não quero
a chuva cai, o tempo traz
momentos...
que não me pertencem mais!

É inexplicável a forma involuntária que as coisas acontecem.
Em uma noite de chuva e insônia acontece o que você esperou em todas as noites estreladas que você queria dormir e não conseguia com medo de perder algo.
De repente, parece que tudo volta como antes, o aperto no coração, os pensamentos soltos que buscam um sentido, se é que existe um sentido exato para o sonho.
Incrível, como você espera tanto tempo por algo, e acaba acontecendo sem que a você mesmo perceba.
Em algumas idéias insanas, acredito que as vezes é necessário enganar o coração, a mente. Mentalizar que já não se quer mais, que já não é mais tão preciso, e então.. deixar tudo acontecer.
Talvez seja loucura, mais talvez não.
Afinal, tudo depende do ponto de vista.

CHUVA DE PÉTALAS

Feche os olhos e tente imaginar
Como a vida é cheia de encanto
No jardim do seu viver flores a desabrochar
Flores diversas para todos os cantos
Respire sonhos alimente-se da felicidade
Sinta o exalar das flores em seu coração
No seu viver tenha fantasias e realidades
As chuvas de pétalas em qualquer estação
No profundo solo enterre as dores
Que a chuva floral lave a tristeza
Em pingos que molham e trazem odores
Flores que bailam e realça a beleza
Dormir e acordar com o gosto da vida
Pétalas como chuva que enfeitam o coração
Em cada dia o espetáculo da manhã florida
A felicidade existe seja outono inverno primavera ou verão
Há um belo sorriso a desabrochar sua cor
O amor traz o seu toque e magia
Chuvas de pétalas caem com todo esplendor
Caem sobre nós a cumprimentar com bom dia
Dispõe o seu ser a um novo colorido
É um novo amanhecer chuvas de pétalas cairão
Os pincéis do criador lhe contornam um novo sentido
Como deixará ao seu toque precioso coração
Num tranqüilo sono ou em pleno dia
Sinta as pétalas da felicidade em ti chover
Num abrir e fechar de olhos quanta energia
Viva a vida ame deixe fluir e faça acontecer

Quando a chuva desce
De encontro vai ao chão;
O amor quando cresce
Inunda o coração.

Talvez um dia eu olhe para a janela e veja a chuva cair diante de uma noite escura de inverno.
E relembre tudo que eu fiz ou deixei de fazer na minha vida.
E me pergunte: Será que fiz certo?
Será que eu deveria ter me dedicado mais?
Poderia eu ter ajudado mais as pessoas?
Deveria eu ter amado mais? Ou chorado mais.
Porque sempre procuramos algo que é difícil de achar, fazer e conhecer.
A vida é igual para todos, o modo de viver é que é diferente.

A chuva que agora lava o zinco encardido sobre meu casebre, põe estes olhos cansados e suplicantes na linha do infinito. Ela tamborila e resvala no telhado, numa espécie de ritual silencioso que envolve a brisa e me torna estátua momentânea.
Esses raios que riscam a distância e vão pousar nas montanhas que não vejo, hipnotizam minh´alma. São lampejos que acendem cá no íntimo, algum mundo secreto sonhado por meu ser. Um cenário que acompanha minha inconsciência desde a idade que foge ao poder investigativo que penso ter.
Extático, vejo da varanda esse vitral. É um show do cosmo, nessa temporada fiel; compromisso anual da estação. Momento em que céu e chão se grudam; se amam. Sequer atentam prá insignificância de minha presença; plateia solitária.
O que eles não sabem é que nada quero além disto. Nada mais que o silêncio deste show e o bocejo que me flagra numa entrega solene... solene e livre... Um desejo de ficar para sempre nesta moldura... figurar na magia deste quadro.