Poemas de Boneca

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É verdade que, por vezes, os militares, exagerando da impotência relativa da inteligência, descuram servir-se dela.

Se a vida é um mal, por que tememos morrer; e se um bem, por que a abreviamos com os nossos vícios?

Há muitas ocasiões em que os ricos e poderosos invejam a condição dos pobres e insignificantes.

A maior parte dos desgostos só chegam tão depressa porque nós fazemos metade do caminho.

A maior parte dos males e misérias dos homens provêm, não da falta de liberdade, mas do seu abuso e demasia.

Os bens que a ambição promete são como os do amor, melhores imaginados que conseguidos.

Os bons presumem sempre bem dos outros; os maus, pelo contrário, sempre mal; uns e outros dão o que têm.

Em vão procuramos a verdadeira felicidade fora de nós, se não possuímos a sua fonte dentro de nós mesmos.

Se eu conhecesse alguma coisa que fosse útil à minha pátria, mas prejudicial à Europa, ou que fosse útil à Europa, mas prejudicial ao gênero humano, considerá-la-ia um crime.

É triste a condição de um velho que só se faz recomendável pela sua longevidade.

A avareza é um nó corredio que aperta cada dia mais o coração e acaba por sufocar a razão.

Acontece muitas vezes que somos estimados na proporção em que nos estimamos a nós mesmos.

É um gládio perigoso o espírito, mesmo para o seu possuidor, se não sabe armar-se com ele de uma maneira ordenada e discreta.

Aqueles que se aplicam muito minuciosamente a coisas pequenas, frequentemente tornam-se incapazes de coisas grandes.

Há homens que parecem grandes no horizonte da vida privada e pequenos no meridiano da vida pública.

Ninguém resiste à lisonja sendo administrada, oportunamente, com a perícia e destreza de um hábil adulador.

Nenhum homem é tão bom como o seu partido o apregoa, nem tão mau como o contrário o representa.

No mundo apenas há duas classes de homens: os que têm e os que ganham. Os primeiros deitam-se, os outros agitam-se.

O maior ladrão não é o que rouba por nada ter, mas o que tendo dá morte, para roubar mais.

Os homens poderiam parecer-nos mais justos ou menos injustos, se não exigíssemos deles mais do que podem ou devem dar-nos.