Poemas de Amor que Chega Arrepia
Eu disse que você é meu whísky
e que não vivo sem você,
e no final da tarde mais cedo ou mais tarde,
essa mágoa vai ficar aguada
junto com o gelo!!!
PauloRockCesar
Somos tão intensos com pessoas tão frias, mal compreendidas, tentamos compreender...
algo incompreensível que é amar pessoas que precisam ser amadas, desejadas completadas...
E tu nunca serás amado, de verdade por mostrar amor com veracidade, velocidade de um amor adolescente, Aborrecente !!
Afaste-se de mim, mas me mostras o amor guardado em ti...
Que nunca,se quer compreendido, deitarás toda noite, e quando fechar os olhos contemplará lágrimas do seu rosto rolar...
estará só, vivendo seu próprio amor
adolescente.
Eu estava completamente desequilibrado, ousado perdido de mim!
Minhas mãos pareciam, pulsar pelo corpo nu sentido o calor subindo pelos dedos...
Tentando encontrar o ponto do equilíbrio desejado, o jardim encontrado...
Se perdeu entre o que era puro, e encontrou o doce e amargo prazer de ser o covarde, invadindo o jardim, sem ser o jardineiro, e se envenenou-se do próprio desequilíbrio.
ENTRE OS LENÇÓIS
Nossos pés se procuram entre os lençóis
Num roçar suave se acariciam
Confidenciam em silêncio
Fazem juras sem palavras
Nossos pés entre os lençóis
Sussurram segredos que meros humanos jamais vão saber.
*Bom te tocar*
Há como é bom lembrar daquela noite
Céu estrelado, lua linda de verão
Foi a vez que em você coloquei a mão
Vi você deitada em minha frente
Suas pernas tão fartas e reluzentes
Meus olhos fixados em seus penugens
O desejo de tocar em você despertou
Desde o momento que a luz apagou
As horas passaram, e o sono não veio
A todo instante inquieto no travesseiro
Na mente o desejo só aumentava
Acariciar seu corpo eu pensava
Você como uma flor desabrochou
No momento que minha mão te tocou
Senti você se arrepiar, ofegante ficar
Jamais esqueço, como é bom te tocar
Se o destino chegar
E não estivermos juntos.
Lembre-se! Cada um faz o outro feliz.
Independente se for Amor ou não.
“Amizade também traz felicidades!”
DESCONEXO
Sinto o gosto do abraço
O afago do beijo
Ouço a conversa dos olhares
Descobri:
Viver não precisa fazer sentido.
Saudade é o pior dos castigos
Dado ao coração abandonado,
Corrompe, esfacela e acorrenta
— Pobre indivíduo escravo...
Escravo de um sentimento...
Quão infeliz pode ser?
É o mais aterrorizador tormento:
É querer e não poder.
Ah, se pudéssemos ter e sentir
Ainda que por um momento fugaz
Os mais puros desejos da alma
Realizados em nosso ser...
Aprenderíamos, mesmo que de forma efêmera
A verdadeira essência do que é viver.
CONCLUÍ
Olhando uma bela xícara que virou vaso de flor
Concluí:
Para nada existe fim
Só mudanças
Recomeços.
Aceito convite para assistir a lua e as estrelas da varanda
Para ouvir uma orquestra de grilos
Ou tomar um porre de risos até doer a barriga.
JANELINHAS
Na madrugada
Quando vejo janelinhas acesas
Acho que ali moram corações partidos
Insones
Penso nas histórias de amor que poderiam virar poesia.
PERDI UM POEMA
Perdi um poema no caminho
Talvez seja semente
Ou quem sabe vire pedra
Era um poema pequenininho
Cabe na palma da mão
Se achar leve contigo
Quem sabe um dia floresça
QUASE ESCREVI
Quase escrevi um poema
Tinha gosto de bolo de vó
Cheiro de café passado na hora
O poema que quase escrevi tinha o aconchego de abraço apertado em dia frio
De barulho de chuva na janela
Que pena!
Quase escrevi um poema.
Pontuações
Interrogações nem sempre tem respostas
Vírgulas escondem suspiros
Reticências guardam infinitos
As pontuações me ensinam:
Às vezes é preciso silêncio.
Não me amargues em falsas flores
Pesados odores que me reprimem
Existem bagaços que eximem
E quem sabe desterra horrores
Fomente errantes desejos
Pois que a vivência é necessária.
E a experiência a única ciência
Que não trás arrependimentos
Qualifique-se em boas ações
Faça o seu melhor
E dirija sua própria frota
Não espere esporões
Que batidos em nossas costas
Nos fazem jánotas
De poucas escolhas
E revolta em ausências
Façam fartas refeições
Mas pensem em migalhas
Alguém as tem
Alguém nem as tem
Force o odor da paixão
Porquanto quanto não nos damos
Farejamos falsos canos
De esgotos a nos sujar
Não sei se parto a parte
Não sei se piso em falso
Só sei que a verdade manda
E só tenho a idade que depressa anda
27.11.17
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