Poemas de Amor que Chega Arrepia
Sim, eu minto como todos os outros
sinto fome como todos os outros
sinto sede como todos os outros
sinto sono como todos os outros
já me senti humilhado como todos
já senti vergonha como todos
já senti vergonha alheia como todos
já amei como todos
já chorei como todos
já senti ciumes como todos
já estudei como todo mundo
fiquei preocupado como todo mundo
tenho amigos como todo mundo
já tive vontade de se matar como todo mundo
Mais o incrivel é que mesmo com tudo isso eu ainda me sinto DIFERENTE de quem me rodeia porque eu vivo pra ser Feliz e nao pra se normal.
Não sou ninguém importante e meu nome será logo esquecido. Tenho 98 anos, mas meu pai diz que não.
Eu gosto de azul e vermelho. Há dias em que gosto de cinza, mas são dias-quase-nunca.
Eu passo horas olhando nuvens.
Não acho que os olhos sejam a janela da alma; olhos mentem.
Apego-me fácil a humanos.
Tenho ouvidos seletivissíssimos. Gosto de música clássica e folk-rock.
Tenho uma pilha de livros e CDs, no quarto.
Queria ser capaz de montar um quebra cabeça de duas mil peças. Eu não consigo fazer isso. Sério, minha paciência não me permite!
Eu esqueço nomes de coisas e pessoas. Minha memória (ou a falta dela) é meu pior defeito.
Ó, não me dê relógios de presente. O tempo é só uma das centenas de coisas que me causam medo.
Nasci na época errada e no país errado. E eu não sou nada patriota!
Gosto muitíssimo exageradamente muito demasiadamente demais de queijos, ervilhas e brócolis.
Quero viver numa casinha de madeira no interior da França, numa cidade fria. Haverá xícaras, chá e biscoitos. Xadrez e cadeiras de balanço também serão bem vindos. Um piano na sala, por favor.
[...]Então vamos amar e sonhar
até o prazo acabar
vamos sorrir e viver
só eu e você
não pensar, só agir
até o dia vir.
E quando chegar a dor
suportaremos com amor
Se não fico até o final
não é por mau...
é q esse avatar quer viver
sem dever(sem poder)
quer sorrir sem pedir
e dever sem saber a quem prover
(ou pedir?)
Por hoje não direi o que penso
é que vício tem que se controlar
Por hoje farei uma pausa
até que possa novamente sua boca beijar
Só hoje darei descanso
para que você possa acompanhar
Tantos ontem passaram
sem q eu te tocasse, abraçasse
entediado de escrever
E quando o amanhã chegar
irá me inspirar e renovar o que sinto
Mas por hoje, só hoje
não alimentarei essa ânsia
de querer me expressar
Qual a razão dessa exposição
e total abnegação
dos segredos do coração
para satisfação
de alguém com noção do que sinto?
Porque não deter
conter e jazer
esses sentimentos profundos e cruentos
que expõe o meu mundo
amoroso, vaidoso
ufano e insano?
Duvidas que és para tu que escrevo com veemência? Não percebes em meus olhos quanta eloquência?
Sua insegurança, ende, é forte
mas serei seu suporte
te darei proteção
não temas, sabei
segura na minha mão!
Tudo que escrevo tem um destino certo, liberto
Feito por elaboração, da intuição
É que depois que escrevo, esqueço
Permanece apenas a emoção, no coração
ou será que na mente? (Depende!)
Não adianta olhar
e tentar decifrar
o que escrevo em versos
É que só vai encantar e euforizar
o destino, à quem me expresso.
Em tudo que escrevo
verdades existem
por poeta vou passando
sem ter diretrizes
Por aqui vou expressando
com um único alanco
viver de amores
não morrer como santo.
Todos os versos que fiz
na minha mais nobre invenção
foi por ti tudo que escrevi
não foi uma paixão em vão
Por mais que tenha q acabar
um fim verídico não darei
estarás sempre em mim
e mais uns versos por ti eu farei
Pois enquanto a hora não chegar
vou expressar o que sinto
vou externar os desejos do fundo
e viver no meu mundo distinto
Isso é para que não esqueças
os momentos que tivemos juntos
não foi história de castelos
nem fadas, nem heróis de outros mundos
Mas foi digno de uma história devota
como Romeu e Julieta outrora viveram
em castas opostas, uma guerra travando
vivendo uma paixão, com uma única meta
Mostrar para o mundo o bem verdadeiro
que para o amor não existe limites
Só uma lei move o mundo em conjunto
amar e ser amado, eis o decreto inteiro
Ontem tive um sonho
Muito real parecia
Foi um tanto risonho
Coerente em demasia
Me ensinastes gramática
Talvez até teologia
Te falei da retórica
Toquei na filosofia
Me mostrou um adjetivo
Que o chamei de beleza
Me disse um transitivo
Direto, senti a pureza
Em meio as aulas severas
Descansamos minutos de ouro
Beijos molhados me deras
Em amor me sentia calouro
Bom aluno, aprendia
Mas queria tudo de novo
E não foi ironia
Por um sorriso maroto
O amor se fundia
Foi um sonho relâmpago
Acordei sem saber onde estava
Pois atacou o meu âmago
Levantei e senti a ressaca
Agora lembro e te conto
Um sonho gostoso vivido
Não é o fim do raconto
Só o que tenhas pedido
Quando terminares de ler
Do sonho saberás o bastante
É que é o mesmo clichê
Que outrora sonhaste antes
é bom saber, ver e sentir
Um sonho contado em versos
Vou sentir prazer em dormir
Sonhar e fugir do meu ego
Chegou a hora, e agora?
Me diz: 'é brincadeira!'
Ou então, me acorda!
Eis aí uma boa maneira
Me diz: 'estás sonhando!
coisa do inconsciente
meu querer eu que mando!
eis o seu grande presente!'
Me perdoe pela atitude
Egoísmo de impertinente
Altruísmo é uma virtude
E pra mim conveniente
Acabou-se a ilusão
Terminou a fantasia
Chegando depressão
Assim termina o dia
Eis o fim do carnaval
Ecoa a voz do silêncio
A voz tenaz habitual
(ouço como auspício)
volto com a rotina
(à vida ou à partida?)
Se fecha a cortina
Agora é vida real
Todo carnaval tem seu fim
E minha vida é carnaval
Então será o fim pra mim?
Não. é só um vendaval.
Sinto cada vez mais nauseante
devido aos sagrados cordões reluzentes
o cheiro podre da riqueza dissimulada
não quero ser esse ser indolente.
Estava em minhas mãos, embalada
Só seu cheiro eu sentia
Minha boca secava, dormente
Seu beijo me anestesia
Palpitava forte o coração
Parecia alegria, euforia
Mas no final depressão
Solidão, a nostalgia
Foi isso que hoje senti
Quando contigo sonhei
Lembro de quando te conheci
Percebi como perecerei
Senti o beijo da morte
Partindo meu coração
Enxerguei um contraste forte
Lembrei seu visual habitual... numa explosão!
Usava um batom vermelho
Vermelho sangue parecia
Em contraste com sua pele
Logo, um efeito neurastenia
Então encontrei branca de neve
Com o contorno dos lábios vermelho
Misturando o sangue com neve
Apreciei um gosto revelho
No fim a tal branca de neve traiu
O homem que por ela viveu
Sem piedade o coração dele partiu
Com um sorriso, um último suspiro deu
Pois ele morreu. E a branca?
De neve só tinha a frieza e a cor
Se espalhou no suspiro do cujo
Apenas um sonho, e aquilo me acordou.
«Crónica»
A MINHA PRIMEIRA LIÇÃO DE VIDA
Toda a minha vida está povoada de árvores. Imagino quão vazias não teriam sido a minha infância e adolescência sem essas maravilhosas formas de vida.
Os miúdos da minha geração, nessa aldeia no Alentejo, tinham por hábito dar nomes às árvores atribuindo-lhes assim uma importância de identidade própria para além da sua definição de espécie. Então, tínhamos a Azinheira dos Dois Pés, a Azinheira da Castanha, a Azinheira da Viúva, outras que me escapam, e a Azinheira da Conserva; esta assim chamada por conservar as bolotas quando já nenhuma das outras as tinha.
Um dia aproximei-me da Azinheira da Conserva, vendo a descansar à sua sombra um pastor, um lindo cão branco peludo e o rebanho de ovelhas, algumas destas mordiscando ramos nos arbustos próximos.
O cão agitou a cauda para mim, e eu baixando-me comecei a fazer-lhe umas festas.
— Menino, ‘logo o pastor interferiu ‘Não faça festas ao cão senão ele já não me vai voltar as ovelhas! ‘senti como que um arrepio de desilusão. Então, O pastor explicou-me que tinha de manter uma certa disciplina e respeito para com o cão ou este deixaria de obedecer às suas ordens.
Olhei completamente desiludido para o cão, aceitando sem questionar a sabedoria do pastor, e o meu pensamento fugiu aplicando semelhante comportamento nas relações entre os seres humanos.
— Com as pessoas deve ser igual! ‘murmurei para mim, gelado de decepção. A lição acompanhou-me pela vida afora conferindo, infelizmente, razão à sabedoria do pastor.
2006-08-18
Queria poder pegar a sua mão e correr pra algum lugar bonito; um campo, quem sabe. Queria poder sentir o seu abraço em meu corpo frio. Poder ver que você é verdadeiramente real. Poder ouvir sua voz e fazer você me ouvir gritar o quanto eu te amo.
Queria ver você, só por um instante, e dizer o quanto você se tornou importante pra mim. Uma parte que não é mais possível remover de minha humilde minha alma, uma parte inevitável do meu ser.
Sem você é como se eu não pudesse realmente viver (e não estou exagerando, não agora). Isso se resume no que as pessoas dizem como "Eu te Amo", e que eu resumo em algo como ''Minha alma grita pelo seu sorriso e por você."
Me sinto
' e no meu quarto só, eu vejo o quanto o tempo se passou,
o quanto o mundo girou e eu mudei.
Vejo que errei muito e continuo errando sem saber,
qu machuco amigos sem perceber,
mais que continuo sorrindo, que continuo sorrindo ..
Vejo a falta que alguem me faz,
o quanto eu me sinto cheia e amigos e ao mesmo tempo sem ninguem,
desejo um alguem serio, que eu possa exigir presença,
mais tenho medo de coisas serias, de pessoas serias, de ser séria outra vez.
O meu maior problema é ter medo, é ser insegura, ter me machucado ..
e o que eu mais espero é preencher o vazio que tenho aqui, agora, dentro de mim!
Abraçar os momentos
Queria eu ser dona do tempo,
dos acontecimentos das oportunidades. A vontade que tenho é de agarar tudo, sem deixar passar nada, independente da força com que vinher.
Existem segundos que me chamam mais atenção que dias inteiros, que horas .. tem momentos que quero aproveitar muito, e acabo por me preucupar tanto que deixo de cuti-los, pelo simples fato de querer abraça-los, te-los pra mim mais do que duram, porque sei que na hora que o fato acabar, sentirei saudades.
Sei que quando escuto a melodia que marca um momento sinto um aperto, uma saudade misturada com uma alegria boa. Por isso quero eu ser dona do tempo, eu sei, é um desejo ... mas quem dera eu poder controlar a intensidade de cada momento na minha vida, seria bem mais feliz !
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