Poemas de Amor Inexplicavel
Farto de beber na grosseira taça da miséria, estava ao ponto de tomar um desses partidos extremos aos quais nos decidimos aos vinte anos.
Os raios de sol que brincavam nas folhas da parreira acariciavam os dois poetas, envolvendo-os com sua luz como uma auréola.
Seu orgulho a preservou dos tristes amores da província. Era a nulidade dos homens que a cercava e o nada, uma mulher tão superior teve de preferir o nada. Tanto o casamento como a sociedade constituíam, assim, um mosteiro para ela. Vivia para a poesia, como a carmelita vive pela religião.
O Sr. du Châtelet era ainda dotado do talento de contemplar uma tapeçaria cujas flores tivessem sido começadas pela princesa; segurava com graça infinita as meadas de seda que ela enovelava, dizendo-lhe pequenos nadas em que a malícia se escondia sob gaze mais ou menos transparente.
"A verdadeira prosperidade não ocorre por acaso, é sempre fruto da perseverança e de muito suor derramado."
A humildade, a sabedoria, a temperança e civilidade são, com absoluta certeza, as características humanas mais louváveis. Todavia, hodiernamente esses predicados têm sido cada vez menos valorizados por um grande número de pessoas... Observemos o "caos social" em que vivemos.
Detalhes são importantes, notar o outro é essencial! Dizer ou não uma escolha... mas uma escolha que carrega o ônus de suas consequências.
A felicidade estava nas minhas mãos, presa, vibrando no ar as grandes asas de condor, ao passo que o caiporismo, semelhante a uma coruja, batia as suas na direção da noite e do silêncio...
As paixões devem ser encaradas como cavalos bravios. Devem ser domados, mas sua natureza deve ser mantida.
Aquele que busca por idolatria, não dorme, não come, não vive... Sua intenção arcaica por viver sentado em um pedestal, onde ninguém abaixo de seus pés são reconhecidos pelos seus próprios nomes, se torna em atitudes tolas. Pois, não tem conhecimento de que para ser idolatrado, acaba sendo servo, por nunca ter um tempo para olhar algo que seja fora do seu próprio umbigo. Por nunca poder viver a sua própria vida, despreocupadamente, uma vez que seja.
O fanatismo religioso e a cegueira fundamentalista fazem com que muitos pais tornem a vida dos seus próprios filhos um verdadeiro inferno.
