Poemas de Amor Inexplicavel
Saudade e carestia
No amor há sempre uma saudade.
Carestia do ato de amar.
Se se está perto, saudade na distância que há na proximidade.
Uma distância voraz incessante.
Se longe, saudade da contemplação,
saudade da consumação de corpos na unidade,
abreviação da distância insistente.
No amor há sempre uma saudade e carestia,
um querer a mais,
um querer...
mais.
Em um piscar de olhos
O dia acabou
Em um piscar de olhos
O amor acabou
E um piscar de olhos
O tempo passou
E um piscar de olhos
A vida acabou
AMOR DE MIM
Dá-me a tua mão dentre os teus sorrisos
Sem que seja displicente,
Sem que seja de amor de repente...
Dá-me a tua alma como o meu abrigo,
Seja em mim o luar mais cheio
Dentre o poema que te vivo e leio...
Dá-me a tua paixão mais louca
Para o meu beijo apaixonado em sua boca,
Dá-me os teus cansaços
Que eu te darei os meus braços
Para que sejam de mim os teus sonhos
Dentre às letras que te componho,
Para que seja de mim o teu encantar...
Dá-me os teus medos e o teu coração
Sem que seja independente e vão,
Para que seja de mim a tua vida, som e ar.
Falo de amor com um sorriso no rosto
Como se amor não fosse perigoso
Guardo lembrança de um amor
Como se fosse bom amar...
Amar quem não te ama
É um delírio, uma maldição
O amor que já me destruiu castelos
É o mesmo que vem me encorajando?
Ou o seu amor é diferente?
E se for, o que há de diferente em seu amor?
Se todas as histórias de amor são iguais.
Começam com sorrisos e terminam em lágrimas!
Eu não quero isso. Ah! Estou farto
Quero algo diferente. Sei lá!
Que comece com lágrimas, mas que termine com sorrisos
E se a felicidade não é o fim, então que seja eterno.
Ah! Então que seja eterno e intenso.
Nada de decepções e nem remorsos.
Será que você pode?
Quanto vale o teu amor?
Quanto vale o teu amor? - sei dizer...
vale mais do que a terra, o mundo inteiro!
Pois nada compra um amor verdadeiro,
ele é presente de Deus, sem merecer...
Quanto vale o teu amor? - sei dizer...
vale mais que a vida que há em mim;
pois este amor que sentes não tem fim,
ele é essência eterna dentro do ser!...
Quanto vale o teu amor? - sei dizer;
muito mais do possa parecer,
este amor que só me trás f'licidade!...
Por isto que ao meu Deus, que tudo vê,
agradeço esta bênção que é você,
que amarei por toda eternidade!
Branco no preto
O amor não tem cor.
A vida é incolor. Nossas
Relações não distinguem
Cores. Não somos o
Que toleramos, somos
O que vestimos com
Naturalidade. Não Somos
O que olhamos, mas sim,
o que falamos.Não somos
O que Respondemos,
Mas sim,O que pensamos.
Somos da cor dos nossos
Atos e pré-conceitos.
O que é o amor?
É a ansiedade?
A essência pura?
O valor?
O quê é estar apaixonado?
É quando ele ou ela precisar,
Você estar sempre ao seu lado?
O valor da amizade,
É ajudar,
Estar presente?
Rir junto, cuidar da gente?
O que é esse sentimento
Que eu tenho por você?
Ouvir sua voz, me derreter,
Ao sentir você, me acolher...
Afinal, o que é isso que temos?
Amor,
Na alegria e na dor,
Paixão,
Nas intrigas e união?
Amizade,
Estar juntos na eternidade?
Questionar não importa nada.
Somos o que somos.
Amigos na risada.
Amigos vendo gnomos.
Apaixonados no beijo.
Amigos brincando.
Amantes em desejo.
Malucos se amando.
Só sou o que nasci pra ser
Quando amo o meu semelhante,
Com o mesmo amor que eu me amo,
Nesse ponto descubro a minha identidade.
Hoje tenho a dor
Amanhã eu tenho amor
Hoje sou pedinte
Amanhã sou doutor
Hoje tenho a solidão
Amanha tenho quem alegra o meu coração
Hoje eu tenho a sorte
Amanha tenho a morte
Hoje deu tudo certo
Amanha tudo é incerto.
Poeta
Poeta é um sonhador,
Que não sonha sozinho.
Que fala de amor,
Enquanto seu peito queima de dor.
Escreve sobre alguém,
Sem ter visto um dia.
Não é conto e nem magia,
É apenas um sonhador levando alegria.
Finge ser ator,
Em um teatro sem plateia.
Sente frio em um dia de calor,
Na pele de um diretor.
O amor é uma doença sem cura
É o certo em forma de loucura
É desejo é paixão é ternura
É o impossível acontecer
É viver ser sem saber
É uma vontade de morrer
É uma ferida por dentro
É uma eternidade em um momento
É algo que vem sem Consentimento
É a tempestade que vem e devasta
É o muito que nunca basta
É o que nos uni e o que nos afasta.
Este é um amor que teve sua origem
em um sonho imaculado
e em um medo tão ligeiro como brisas de verão.
Um amor inventado pela escuridão dos seus olhos,
um amor com aroma de chuva cálida,
um amor que não tem cura nem salvação,
nem o golpe derradeiro, nem sequer um breve alívio.
Este é um amor rodeado de plantas carnívoras
e de mil luas ardentes
e de lágrimas que queimam como o fogo
e da ânsia que se respira sob um céu de Abril
E de tudo o que se oculta e se esquece
e se deseja e não se alcança
e se sucumbe e volta a crescer.
Pois o amor é dono da derrota e do triunfo
e nos faz escravos e senhores
e deuses e vagabundos.
E o amor é minha desgraça e elevação
meu reino e minha ruína,
um castigo com sabor a vinho doce e perdição.
Esta é a história de um amor com escuros e raros orígens:
Veio nas asas feridas de um joão de barro
e cruzou países de nomes estranhos
e oceanos repletos de monstros
e campos de florzinhas azuis
E me senti tão grande a ponto de tocar o céu
e tão miserável a ponto de tocar o inferno
E escrevi poemas em nuvens de outono
e esqueci meu nome na cauda de um cometa
e roubei os anéis de Saturno,
porque queria gritar que te amo
e que o amor no meu peito não fez morada
porque é maior que o cosmo
e mais poderoso que o trovão.
E eu vi algo indizível nos seus olhos
uma mescla de milagre e perigo
que condenou meu espírito e minha vontade.
E até as rochas
e os infames
e o crepúsculo
e a morte, adivinharam que estou com o amor
até o sangue,
até o estômago e os poros da pele.
E sabem as ruas emudecidas
e as fotografias
e o chuvisco
e as senhoras detrás das janelas.
E sabem os anjos
e os caídos
e as criaturas do abismo
e do arco-íris.
E sabem porque eu sei,
eu sei que passaremos a vida lutando contra as tragédias
para que não rompamos a alma
e morramos de amor.
Tarde poética coberta
pela floração do Ipê-vacariano,
É inverno com um Sol
de amor e paixão nascendo
no meu coração de poeta,
Sim, eu morro de amores
pela nossa generosa terra,
e danço entre as flores
que são carregadas pela ventania.
Um Bolo de Leite
a qualquer hora
para o deleite
do meu amor bonito
é algo que faço
com muito carinho
e com um bom cafezinho.
Doce de Batata doce
para adoçar e agradar
o meu amor divino
com todo o carinho,
Um feito enternurado
para deixá-lo aconchegadinho.
Tarde envolvente
de Taipoca bailante,
poética e florescida,
Meu adorável amor
é todo feito de poesia.
Manhã de Ibirapiranga
em flor e de poesia de amor,
Escrevendo vou preparando
o nosso caminho com louvor.
Petúnia do céu noturno
florescida no continente,
Traz para mim o augurio
de viver um amor contente.
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