Poemas de Amor Inexplicavel

Cerca de 261590 frases e pensamentos: Poemas de Amor Inexplicavel

Sem chuva nada cresce,
aprendendo que com
as tempestades da vida,
também se floresce...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

PERDA DE TEMPO (soneto)

A quem me viu além tempo, além vidraça
Da vida, cara a cara, assim, de pertinho
Verás que no tempo e na vida caminho
Graças! E que o tempo no tempo passa!

E por mais que queira, que tudo faça
Implacável é o rumo e tão torvelinho
Aromatizado como o curtido vinho
Se fazendo veloz, como, tal fumaça

Já velho, eu, não busco burburinho
De perda de tempo, ou de chalaça
Se estou jovem ou se sou velhinho

Vivo o tempo, sem tempo de negaça
Mais vale amor no tempo com carinho
Que o valor do tempo que esvoaça...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017, 05'55"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

LOMBEIRA (soneto)

Tardes do cerrado goiano, lombeira
Tão ressequidas, de tão árida vida
Tardes com a sua lentidão parida
De melancolia à sombra da lobeira

Horas benditas, de demora dormida
Que nas horas se faz hora terceira
Tardes de silêncio, tarde feiticeira
Languidez na languidez desmedida

Olhos serrados, sonho sem fronteira
Tarde muda, do tempo, hora vencida
Na imensidão bem além da porteira

E nesta doce pureza a tarde caída
Que poisa hora serena, por inteira
As tardes, tecendo hora perdida...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

DESAFETO

Sempre estive aqui, sim.
você que não encontrou,
ou fingiu que não achou,
e ainda chegou atrasado.

Não precisa se desculpar,
de nada vai adiantar.
o atraso já se contabilizou,
e o meu coração cansou de esperar.

A estrada era longa
e o endereço sempre foi o mesmo.
o caminho era muito fácil,
Não havia chance de erro.

Não vou implorar para ficar,
A casa não é sua.
Se te incomodar
A porta aberta é a serventia da rua.

Já vai? É melhor sair pelos fundos,
A sua partida será esquecida
em apenas cinco segundos.

Inserida por Wellgomes

SOFRÊNCIA

Depois de você
A vida passou a saber
Como é vasta a imensidão
Da noite com solidão

Que horas são?
Que importância tem
Se minha saudade vai além...

Sem você, também,
Me perdi nos por quês
A angústia ficou à mercê
Depois de ter você
Felicidade é querer em vão
Pela rua migalha a emoção
Sem você!
Tudo é sofrência
Num coração de aparência!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017

Inserida por LucianoSpagnol

ALVORECE DE NOVO NO CERRADO

Alvorece de novo o alvorecer no cerrado
Em cada manhã nasce um novo amanhecer
Num novo dia, outra vez de novo, a haver
De um renovo do velho pro novo, airado

E nesse amanhecer de um novo romper
Quero ser o novo, e do velho desanuviado
Dos gestos gastos deixá-los no passado
Desabrochando o ser prum novo querer

Assim, nesta festa do novo engrinaldado
Deste cada novo amanhecer... o reviver
Em botão, florescendo, amor engalanado

Então, quero crer, no novo, ao amanhecer
Metamorfoseando a vida no novo denodado
Onde amanhece o novo a nos surpreender

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Talvez a gente se esbarre
Numa destas confusões do sentimento
Onde o tempo no tempo nos agarre
E nos carregue nos olhares do pensamento

Luciano spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO TRISTE II

Eu estou assim: da tristura cativo
Intrusivo num túnel dum calvário
Rodeado de sentimento solitário
Mesmo entre olhares como vivo!

Do peito rezam vozes num rosário
Da casa um silêncio tão opressivo
Frio, sem graça e, sem incentivo
Que lá fora fracasso no itinerário

Olho-me num soluço pensativo
E vejo sonhos perdidos no diário
Desfolhado num jardim subjetivo

E me pergunto: por que o cenário?
Quando é meu tempo? Respectivo!
Pois, se o tempo no tempo é vário!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
05/02/2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Poesia "A Vaca"

A vaca era leiteira,
Dava muito leite
Fazia filhinhos,
Muitos bezerrinhos.

Amava seu esposo,
Um boi preguiçoso,
Amava sua família
Uma família unida.

Ela passeava
E também pastava,
As vezes não comia
Ficava doentia.

Ela envelhecia,
Estava bem velhinha,
Seus filhinhos cuidaram bem dela,
Como ela deles cuidou.

Certo dia bem fraquinha,
Pediu para falar com sua família,
Restava apenas alguns suspiros,
Então disse:Eu amo vocês

Seus filhos choraram,e,choraram
Seu esposo se arrependeu de não ter sido um esposo bom,
Chegou a hora,ela se foi
E para um lugar bom viajou.

Inserida por PoesiasKerenSouza

Algo

Eu não sei p que dizer
Pois o que eu quero dizer
Eu não vou dizer

Dizer o que pra que
Que pra o que dizer
Onde eu vou dizer

Diga o que eu não digo
Diga não eu que o digo
Não diga isso comigo
Comigo isso diga não
Dizer isso machuca meu coração
Coração meu machuca isso dizer
Pois agora acabei de dizer
Dizer acabei agora pois
Não sei o que dizer

Inserida por BaptistIRenan

PARALELO

Não faça de você um estranho
Para que não o vejam com espanto.
Não seja apenas uma luz,
Seja ofusco como o sol que cai na noite
Que, portanto, sendo notado
Será como a lua que nasce branca
E conhecido como o dia.

Inserida por acessorialpoeta

Idioma Treino Travessia

Nervoluindo acachapado,
Elascomendo Macatarrão.
Espremeado tresminguálias
Casco
Barco
Tensaõ

Fim da primeira lição.

Força fere cimento
Virga Madeira Verga
Trapassa, mente, mente.
trapassa, mente, trapassa!

Fim da segunda tarefa.

Fúria instinto dura tempo,
Velocidade deslocamento.
Céu parado, sol calado,
Palermo marujo forjado.

Fim do quarteto engendrado.

Inserida por LuisaSantana

Quem pode me ouvir?

Sou um muro de lamentações
Algumas pessoas me procuram apenas quando precisam
Outras chegam a dar-me pontapés
Em contrapartida, recebo alguns abraços
Sim, são menos constantes,
Porém, mais valiosos
Não lamento pelo que me acontece de ruim
Mas agradeço pelo que me acontece de bom
Já ganhei mais flores que muitas mulheres
Sim, eu, um muro
Há quem me visite frequentemente
Desses, sou amigo íntimo
Alguns deles, ao se abrirem comigo,
Me agradecem
Pergunta-se por quê?
Eu não faço nada além de estar ali
Mas faço o que nenhuma outra pessoa faz:
Eu estou ali simplesmente para ouvir
Este é o motivo para me abraçar
As pessoas me abraçam
Sim, eu, um muro
Porque não encontram isso em nenhum outro lugar

Inserida por jeancarlobarusso

A visão de quem senta na janela

A vida passa pela janela
Eu sentado e a vida passando
Na estrada, as linhas traçadas ao chão nunca terminam
Elas mudam de cor, de tamanho e de forma
Como as outras pessoas desta rodovia
Já nem sei quantas passaram por mim
Muitas parecidas
Todas diferentes
Cada uma com o seu destino
Ao contrário das linhas dessa estrada,
Elas têm um começo e um fim.

Inserida por jeancarlobarusso

Na pior das hipóteses, a gente aprende

Escrevi mais do que li
Falei mais do que ouvi
Chorei mais do que sorri
Enfrentei mais do que fugi

Despedi mais do que conheci
Me orgulhei mais do que me arrependi
Vivi mais do que me escondi
E se algo não deu certo, pelo menos aprendi

Inserida por jeancarlobarusso

Drive thru
- Uma poesia para a viagem, por favor.
- O prato do dia é poema modernista.
- São os meus prediletos. Me vê um à Drummond.
- Com qual recheio?
- Tristeza.
- Com métrica ou sem?
- Sem.
- Algum acompanhamento?
- Nenhum.
- Tem certeza? Nada mesmo?
- Sim. Há muito que ninguém me acompanha.
- Posso adicionar um pouco de felicidade por conta da casa, se preferir.
- Não, obrigado. Eu gosto de provar a poesia como ele realmente é. Sem “máscaras”.
Pelo visto o senhor já degustou alguns poemas hoje.
- Sim, esta é a minha dieta dos últimos anos. Quando se trata de poesia eu tenho uma enorme gula.
- Poetas... É por isso que vivem passando mal.
- Engana-se, minha senhora. Saiba que quem passa mal não são aqueles que consomem um bom prato em excesso, mas aqueles que consomem qualquer coisa.

Inserida por jeancarlobarusso

Eu escrevo.

Eu escrevo, eu penso, eu digo, eu sou.
Já chorei ao escrever.
Já chorei por não ter escrito.
Escrevo porque penso.
Escrevo porque quero dizer sem que seja dito.
Escrevo para aqueles que não acreditam no que ouvem,
Mas acreditam no que leem.
Escrevo para todos e recito para os que não veem.
Eu escrevo, eu me descrevo.

Inserida por jeancarlobarusso

Vai e vem

É humano
Ou desumano
Acostumar-se
Com a falta
De alguém?
É humano
Ou desumano
Viver nesse
Vai e vem?

Inserida por jeancarlobarusso

Vida poética

E se tudo fosse poético?
E se a vida fosse poesia?
Poetizaria ao dar-lhe “Bom dia!”
Muitos diriam: “Patético”
Mas estes são só ignorantes
Seres demasiado falantes
Porém, pouco pensantes
E se tudo fosse poesia?
Haveria um grande progresso
Caso transformássemos tudo em verso
Sei que ao olhar para a vida, sorriria
E se tudo fosse poesia?
Imagino quão bela a vida seria
E os ignorantes com baldes de água fria
Para combatê-los, rimaria
Tentarão esfriar as vidas
Mas graças à poesia
Não esfriarão a minha.

Inserida por jeancarlobarusso

Sopro...

Como um simples sopro
Foste repentinamente
A falta que deixaste
Escorre do rosto
Frequentemente
Ainda estás aqui
Na minha mente
Quando coloco-me a dormir
É que nos vemos
Pois só assim que nos encontraremos
Daqui para frente.

Inserida por jeancarlobarusso

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