Poemas de Amor de Mãe para Filho
Dizem que a dor e o amor fazem o poeta,
mas eu acho que é só o amor
quando ele chega é um sentimento lindo
quando ele parte, a gente escreve:
Dor...
Amor...
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Nota: Trecho de soneto de Luís de Camões.
Amor platônico
Sigo de perto os teus passos que estão tão distantes do meu olhar;
Ouço ao longe o teu riso que já não difere das ondas do mar;
Vejo teus olhos, que mesmo sem saber buscam os meus, no silêncio que emana da fotografia;
Me encanta teus cantos, suspiros e preces, que em todo momento, sei que estão contigo;
Sinto até saudade... Saudade de algo que nunca tive, e o gosto da esperança que nunca provei;
Sinto tantos cheiros;
Sinto até o teu cheiro, que já não se sente, pois teu perfume mesclou com o das flores, e anda vagando sem ter rumo certo;
Ah como eu invejo...
Invejo-te óh sol que o acalentas no inverno;
Invejo-te óh lua, que mesmo distante roubas-lhe um olhar;
Invejo-te óh solo,por onde ele pisa;
Invejo-te, invejo-te;
De toda certeza que tenho de minhas incertezas, só sei que nada sei sobre aquilo que eu gostaria de saber ...
Não sei o que tens com isso Platão, mas até mesmo eu, em minha simples filosofia saberia dizer que tudo isso é, e sempre será platônico.
O coração vê as coisas com clareza
e o amor é sua qualidade natural - não há necessidade de treinamento.
E esse amor não tem o ódio como contraparte.
O amor não existe.
E se ele existe,
Ele está fugindo de mim,
E quando sinto que estou
A um passo de agarrá-lo,
Ele se distancia com 10
E ai não o vejo mais
Em meu horizonte.
Mas agora não pretendo mais
Procurar o amor,
Vou deixar que ele venha até mim,
Pode ser que demore,
Pode ser que quando ele resolver
Vir até mim, eu não acredite mais nele,
E faça alguém que acredite chorar.
Mas isso faz parte da vida
E provocar uma desventura
Dessas na vida de outra pessoa
Às vezes torna-se primordial,
Pra que saibamos o quanto valemos
E o que significamos.
Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e de alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo.
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase. Eu gosto de manejá-la – como gostava de estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes lentamente, às vezes a galope.
Eu queria que a língua portuguesa chegasse ao máximo nas minhas mãos. E este desejo todos os que escrevem têm. Um Camões e outros iguais não bastaram para nos dar para sempre uma herança de língua já feita. Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.
Essas dificuldades, nós as temos. Mas não falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de herança não me chega. Se eu fosse muda, e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas como não nasci muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queda não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida.
Escolher o mesmo amor todos os dias é um milagre.
Porque todo afeto é feito de pessoas. E pessoas são incompletas e imperfeitas, o amor também.
Tem gente que imagina o amor como solução. Não entendeu que amor é construção...
Você não escolhe amar alguém. O amor acontece, fenômeno da natureza ou não. Acontece.
Num olhar, num simples gesto ou em simples palavras. Mas acima de tudo em atitudes, uma simples atitude mostra o caminho para esse nobre e inexplicável sentimento.
Dizer que ama e fácil, difícil mesmo é demonstrar. Por que palavras o vento leva, olhares mudam de direção, mas uma simples atitude faz-se necessário quando o sentimento mora no coração!
Tentando julgar o amor futuro pelo sofrimento passado.
O amor é sempre novo. Não importa que amemos uma, duas, dez vezes na vida - sempre estamos diante de uma situação que não conhecemos. O amor pode nos levar ao inferno ou ao paraíso, mas sempre nos leva a algum lugar. É preciso aceitá-lo, porque ele é o alimento de nossa existência. Se nos recusamos, morreremos de fome vendo os galhos da árvore da vida carregados, sem coragem de estender a mão e colher os frutos. É preciso buscar o amor onde estiver, mesmo que isto signifique horas, dias, semanas de decepção e tristeza.
Porque, no momento em que partirmos em busca do amor, ele também parte ao nosso encontro.
E nos salva.
"Grande Amor"
As rosas são bonitas
e é uma bela flor!
Pois você também é linda,
porque é o meu GRANDE Amor.
O caráter e a inteligência podem
impressionar,
mas é o amor que damos a alguém
que nos faz brilhantes e
inesquecíveis em sua vida.
Porque o amor torna as pessoas
indispensáveis.
Afabilidade e doçura!
A benevolência para com o semelhante, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que são as formas da sua manifestação, entretanto, nem sempre se deve confiar nas aparências; a educação e a vivência do mundo pode dar o verniz dessas qualidades, quantas há cuja fingida bondade nada mais é do que uma máscara para o exterior, uma roupagem, cuja aparência bem talhada e calculada disfarça as deformidades escondidas! O mundo está repleto de pessoas que têm o sorriso nos lábios e o veneno no coração; que são mansas nas condição de nada lhes machucar, mas que mordem a menor contrariedade; cuja língua dourada quando falam face a face, se transforma em dardo envenenado, quando estão por de trás.
Se se morre de amor
Se se morre de amor! – Não, não se morre,
Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n’alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve e no que vê prazer alcança!
Simpáticas feições, cintura breve,
Graciosa postura, porte airoso,
Uma fita, uma flor entre os cabelos,
Um quê mal definido, acaso podem
Num engano d’amor arrebentar-nos.
Mas isso amor não é; isso é delírio
Devaneio, ilusão, que se esvaece
Ao som final da orquestra, ao derradeiro
Clarão, que as luzes ao morrer despedem:
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D’amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração – abertos
Ao grande, ao belo, é ser capaz d’extremos,
D’altas virtudes, té capaz de crimes!
Compreender o infinito, a imensidade
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D’aves, flores,murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!
Amar, é não saber, não ter coragem
Pra dizer que o amor que em nós sentimos;
Temer qu’olhos profanos nos devassem
O templo onde a melhor porção da vida
Se concentra; onde avaros recatamos
Essa fonte de amor, esses tesouros
Inesgotáveis d’lusões floridas;
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compreender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!
"Amor Impossível"
Como é possível amar alguém
E saber que esse amor é impossível
Como é difícil estar com você
E não poder dizer o quanto eu "te amo"
Como não te amar
Se durmo e acordo pensando em você
Como é está tão perto de você
E não poder te abraçar, beijar
Te fazer um carinho
Como não te querer?
Se você é o meu bem querer
Como é possível está longe
E sentir o cheiro do seu perfume
Como é possível te amar tanto assim
Se não me encontro em lugar nenhum sem você
Você é meu sonho lindo
Que gostaria que ser torna-se realidade
Como evitar seu chame
Se não consigo resistir ao seu olhar
Como viver sem você se você é minha vida
Como amar você
Se você é meu amor impossível.
Amor que é amor não se transforma
porém durante o tempo se dilata!
Se isso for um erro ou meu engano
for provado, eu jamais terei escrito
ou alguém terá amado!
O amor é paciente, o amor é bondoso.
Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará. Pois em parte conhecemos em parte profetizamos; quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.
Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.
Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor.
O maior deles, porém é o amor.” (1 Corintios 13)
Saudades de meu pai
Falar sobre pai é falar de amor...
Sentir sua falta é algo inexplicável. Mas, tentarei expressar esta saudade, através dessas humildes palavras com muita dor.
Pai... Sinto falta de:
- Sua voz que me aconselhava com ternura;
- Do seu olhar sereno com doçura;
- De suas mãos me reerguerem quando eu caia;
- De seu abraço que me envolvia;
Pai, com sua proteção eu nada temia!
E seus conselhos eram para o meu bem... Pai eu estou tanta saudade!
Sem invejar, vejo as pessoas que têm pais, que muitas vezes os maltratam com gestos e palavras, não os valorizando, então penso:
Pai daria tudo para poder novamente:
- Sua mão segurar;
- Seus miúdos olhos a me contemplar;
- Sua voz ouvir;
E ter uma nova chance de dizer: EU TE AMO!
E ser carinhosa, menos teimosa, ter tempo para conversar os seus assuntos preferidos.
Pai e Mãe... Não deveriam jamais morrer.
Pois, quanto mais se vive é pouco para dizer: Eu te amo PAI!
Quem tem seu pai vivo, não desperdice o tempo, fale sobre o seu amor por ele HOJE... Pois, AMANHÃ pode ser tarde demais...
Amor Platônico
Amo as escondidas
Te olhando por debaixo dos cílios
Peço ajuda para as amigas
Para te amar sem você ver
As vezes acho que você me ama
Ou ao menos me adora
Talvez seja apenas alguma paranóia
para tentar me enganar
O amor não morre. Ele se cansa muitas vezes. Ele se refugia em algum recanto da alma tentando se esconder do tédio que mata os relacionamentos. Não é preciso confundir fadiga com desamor. O amor ama. Quem ama, ama sempre. O que desaparece é a musicalidade do sentimento. A causa? O cotidiano, o fazer as mesmas coisas, o fato de não haver mais mistérios, de não haver mais como surpreender o outro. São as mesmices: mesmos carinhos, mesmas palavras, mesmas horas... o outro já sabe! Falta magia. Falta o inesperado. O fato de não se ter mais nada a conquistar mostra o fim do caminho. Nada mais a fazer.
Muitas pessoas se acomodam e tentam se concentrar em outras coisas, atividades que muitas vezes não têm nada a ver com relacionamentos. Outras procuram aventuras. Elas querem, a todo custo, se redescobrir vivas; querem reencontrar o que julgam perdido: o prazer da paixão, o susto do coração batendo apressado diante de alguém, o sono perdido em sonhos intermináveis e desejos infindos. Não é possível uma vida sem amor. Ou com amor adormecido. Se você ama alguém, desperte o amor que dorme! Vez ou outra, faça algo extraordinário. Faça loucuras, compre flores, ofereça um jantar, ponha um novo perfume...
Não permita que o amor durma enquanto você está acordado sem saber o que fazer da vida. Reconquiste! Acredite: reconquistar é uma tarefa muito mais árdua do que conquistar, pois vai exigir um esforço muito maior. Mas... sabe de uma coisa? Vale a pena! Vale muito a pena!
Meu amor é a brisa da tarde tocando sua pele
A gentil, doce canção deixada pelo vento
O sussurro que fala depois de você a noite
E beijos na sua orelha no começo da luz do luar
E você não precisa imaginar, você está fazendo bem
Meu amor, o prazer é meu