Poemas de Amor Abandonado
Ela é balada,
é madrugada, amor esperto.
Eu perto dela, sou fim de tarde,
sou amizade, amor discreto.
Olhos que me olham de um jeito arrebatador
Me olham envolvendo-me de intenso amor
Brilhando sempre em meio a uma multidão
Deixando-me encontrar a dona de meu coração
Olhos que me veem como eu sou
Não querendo em mim outro pessoa ver
Me permitindo causar fascinação
Em descobrir que amo somente você
Seus olhos me fazem perceber
Que posso me viciar em somente te olhar
Mas tarde demais percebo isso
Pois já não sei parar de seus olhos encontrar
E eles deixam me perder de mim
E assim facilmente você me tem
E me permito, concedo-me ser assim
Pois são seus olhos que os meus vêem
E assim sigo por toda a minha vida
A te amar por somente te amar
E acordo feliz em todos os dias
Na esperança de seus olhos novamente olhar
E esse é meu eterno e único desejo de vida
Que sempre por todos os dias te encontrar
Entendo e sabendo do por que
Em todas essas esquinas eu vejo seu olhar
Conto de Fadas
Flor de formosura.
Mistura a sua face. Com a luz do seu amor.
Não esconde essa beleza que invade.
Que vem para o mundo e lhe transforma em flor.
Doce aconchegante, chegaste. Meus olhos fitaste.
E nele, se aconchegou. Os sonhos que sentias, encontrastes.
E nem era tanto sonho. Era o seu ninho de amor.
Muito não precisava. Jogava na vida, largada.
Se preparando para seu dia chegar.
E aquele, que era seu queria. Nem de perto chegaria,
no príncipe, que construiu a salvar.
Mas esse sapo, bojudo. Quem diria.
Seria o seu guia, para o ponte do castelo atravessar.
E do encantamento sofrido. Era o que a libertaria.
Para essa verdadeiramente brindar.
E truques, não mais precisaria.
Esse sapo de aceitaria do seu jeito de ser.
Enfim liberta. De toda prontidão em alerta.
Somente, para uma vida melhor viver.
Descobrir, que príncipes e princesas.
São contos de fadas borralheiras.
Em que em todo o tempo aconteceu.
E que a melhor estória da vida.
É a do sapo e da abóbora.
Que nas suas próprias verdades se uniram.
E seu próprio amor viveu.
marcos fereS
Eu furei o dedo
hoje cedo ao tentar
cortar o pão.
Não reclamei,
não chorei em vão.
Meu amor, eu sabia
Cortar o dedo
Não é nada,
pra quem cortou
o coração.
Roney Rodrigues em "Batom Vermelho"
Uma bala de amor,
outra bala de rancor.
Ao pressionar o gatilho
de uma paixão,
nunca saberemos
qual bala deixará
o rastro da destruição.
Roney Rodrigues em "Roleta Russa"
Mover do Amor
Quando o limálio do ferro em brasa.
Se atrita e cai ao chão.
Também cai o grão na terra.
E novamente nasce o pão.
As águas que movem os sonhos.
Procurando procurando se queimar.
E assim desde o começo.
"Creando" tudo. No mesmo lugar.
Muda-se os sonhos. Muda-se a geração.
Só não muda, a terra . Capricho
e ilusão.
Quando forte se faz atrito.
Desbastar é preciso..
Se a fome se faz vício.
Deves pão para compartilhar.
E a ideia de pensar.
já de tudo saber?
Abaixa o fogo e amorna a água.
Do que precisava aprender.
Banhar novamente nas águas.
Onde o fogo não apaga.
E não queima em se fulgor.
Esse fogo que tudo agita.
move os mundos e não se atrita.
Só conhece como verdadeiro.
Todos os atos que por inteiro.
Foram realizados.
Pelo mover do Amor.
marcos fereS
O AMOR
O amor é algo vivo
Num coração sonhador
Espaço quente de aconchego
Num frio devastador
Sorrindo após o choro
Alegre depois do pranto
Vida bela quando vive
Em meio a seu encanto
A beleza de um sorriso
Em um rosto envergonhado
Luar no sertão a fora
Olhar o céu estrelado
Algo belo ao encontro
Tristeza por despedida
Pureza de simples versos
Que nos dão sentido a vida
Razão de falar do amor
Me da alegria em ter
Pois o bom tem que ser dito
Porque faz o merecer
Rock,samba e Sertanejo
Espressam seu esplendor
Mas nada melhor que versos
Para expressar o amor
Feliz um poeta se faz
Ao concluir um poema
Coração se refaz
Quando o amor o acalenta
Muitas formas se expressa
Algo bom sobre o amor
Um simples carinho de mãe
Um beijo acolhedor
Aquilo que vem de dentro
O sangue por entre as veias
A força que o coração
As vezes nos presenteia
Viveríamos em modo vão
Nesse mundo destruído
Mas o amor nos libertou
Dessa vida sem sentido.
Forma
Gostaria de lhe mostrar,
A vida da forma que vejo
O amor da forma que sinto
O mundo da forma que critico
Você da forma que eu escrevo...
Leveza do Amor
Se amar. Que seja de verdade.
Se ficar não cobre.
Se for cobrar. Verifique quanto deves.
Ser, não lamente.
Se abandonas. Não deixe a quem lamentar.
Se cansar. Explique o motivo.
Se duvidar. Procure a verdade.
Se deixar.Que seja com honestidade.
Se decidir caminhar junto. Que se tornem um.
Se sonha com algo maior. Que seja com integridade.
Se for para dar valor. Que seja para aquele que anda ao teu lado.
Se for para trocar. Que não seja pela ilusão da matéria fria.
Se for para enganar. Lembre-se como se sentiu foi enganado.
Se for para preencher a vida. Não trate como troféu.
Se for reconhecer erro. Messa com o mesmo peso.
Se for usar. Deixa livre.
Se for se arrepender. Amadureça os sentimentos para merecer
um amor verdadeiro ao seu lado.
marcos fereS
Ao amor que você merece
Ao beijo que tanto esperas
Ao cheiro que você possui
Ao modo que te espero
Aos filhos que tanto queres
Ao amor que preservo
Ao carinho que por ti anelo
Aos sonhos que sonharemos
Aos frutos que colheremos
A aquele que pertencemos
Louvores cantaremos.
E por tudo que aqui esperamos
No altar concretizaremos
Na troca de alianças
E na promessa aqui feita
Dizemos ao mundo que você
Tem dona e por esta és amado
E que sem sombra de dúvidas
Agora sim, sou sua e
Eternamente serei sua amada.
E agora nesta jornada
Divórcio desconhecemos
Porque homem e mulher de palavra
Não aceita certos tipos de palavras
No seu vocabulário.
As alianças compradas e as
Promessas pronunciadas
Ao ciclo de bênçãos há muito tempo já plantadas.
Hoje estou colhendo os frutos.
De minha caminhada.
Então, receba um cheiro e todo
Respeito, pois sou sua esposa amada.
És tu assim
Oh amada minha
Meu amor sem fim
Algo que há tempos imergia
Te amar virou rotina
Respirar o teu ar
És, sim, oh, menina
A deusa que odeio amar
Te quero de longe e perto
Um sentimento estranho
Que não sei ao certo
Se vem em forma de ganho
Ganho palavras, gestos e facadas
Que ainda não sei porque corro
Atrás da minha amada
Talvez sem ela eu morro
Aqui te escrevo um poema
Meus versos saem do coração
Sempre é você o tema
Da minha vida a redação.
COMO ENTENDER?
Como entender...
O que diz o coração,
Como posso saber se o que sinto...
É amor ou ilusão.
Como entender...
O que acontece no coração,
Se é dor de amor ou dor de paixão.
Como entender...
O olhar da pessoa amada,
Se o que ela senti é amor ou amizade.
Como entender...
O que diz o coração,
Não sei se é saudade...
Não sei se é verdade.
Só sei que o pensamento diz,
Que eu te amo de verdade.
Branco no preto
O amor não tem cor.
A vida é incolor. Nossas
Relações não distinguem
Cores. Não somos o
Que toleramos, somos
O que vestimos com
Naturalidade. Não Somos
O que olhamos, mas sim,
o que falamos.Não somos
O que Respondemos,
Mas sim,O que pensamos.
Somos da cor dos nossos
Atos e pré-conceitos.
O que é o amor?
É a ansiedade?
A essência pura?
O valor?
O quê é estar apaixonado?
É quando ele ou ela precisar,
Você estar sempre ao seu lado?
O valor da amizade,
É ajudar,
Estar presente?
Rir junto, cuidar da gente?
O que é esse sentimento
Que eu tenho por você?
Ouvir sua voz, me derreter,
Ao sentir você, me acolher...
Afinal, o que é isso que temos?
Amor,
Na alegria e na dor,
Paixão,
Nas intrigas e união?
Amizade,
Estar juntos na eternidade?
Questionar não importa nada.
Somos o que somos.
Amigos na risada.
Amigos vendo gnomos.
Apaixonados no beijo.
Amigos brincando.
Amantes em desejo.
Malucos se amando.
Só sou o que nasci pra ser
Quando amo o meu semelhante,
Com o mesmo amor que eu me amo,
Nesse ponto descubro a minha identidade.
Identidade perdida
Já fui tantos nesta vida,
Que nem sei mais quem sou.
Ainda pouco era amor, mas já
Fui esperança que me
Roubaram. Fui a dor de um
Parto que me trouxe
Felicidade. Fui saudade,
Que se perpetuou. Fui
Sorrisos intermináveis
Que se extraviaram e
Abraços dos quais fui
Privado pela vida num
Ato de covardia extrema.
Sou feito de memórias
E lembranças de outrora.
Do que o tempo me furtou
E não tornou a trazer.
Quem sou agora ? Sou mendigo,
Sou humilde, sou um
Catador de sentimentos
E emoções perdidas. Se
Por acaso você encontrar
Esse tal alegria por aí,
Me avise, pois, é a minha
Identidade perdida.
Linha do tempo
Nessa tênue e frágil
Linha da vida, Ora
Somos dor, ora somos
Amor. Ora somos tudo,
Ora somos nada. E quem dera
Se pudéssemos tecer
A eternidade além
Do que nos é previamente
Concebido pelo destino,
O qual ousa romper
Nossos laços sem
Aviso prévio. E colocamos
Um ponto, onde deveria
Haver continuidade.
Somos inocentes diante da
Morte, já que sábio é o
Tempo.
Poeminha do amor
De todos os olhares, no teu é onde
Me encontro e me perco.
Dentre todos os sorrisos é o teu
Que me faz prisioneiro.
De todos os meus pensamentos.
O que me foge é o que procuro.
O que me desobedece e se faz
Rebelde é o que me preocupa.
Não o culpo por tal ato. Tal delito.
Se é que amar-te é um pecado,
Que me prendam dia e noite
E me julguem a revelia, ante minha
Ausência, que me faz réu confesso
do meu amor por ti. Que me
Condenem a solidão eterna,
Pois, amar-te-ei mesmo sem
Teu consentimento. E quem é
Que manda no coração?
Ser criança
Ser criança é não saber.
Não saber sobre a dor,
Mas saber sobre o amor
Materno e paterno sem
Nem saber de onde vem
Esse sentimento que o
Alimenta desde o cordão
Umbilical até o seu fim.
É não saber que o tempo
Que ontem engatinhava,
Hoje corre. Ser criança
É sorrir com a inocência
Inerente ao seu não saber.
Não saber que a imaturidade
Logo amadurece diante da
Árvore da vida. Ser criança
É brincar com tempo e
Brindar com a vida
A juventude que logo
Tornar-se-á adolescente
E mais tarde irá se vestir
Como adulto que será.
Ser criança é olhar para
O relógio preso a parede
Sem a pressa vindoura.
Ser criança é não saber o
Que fazer com os dias que
Ficaram mais longos. Ser
Criança é um não saber
Tão cheio de dengos, mimos
E doçuras. Ser criança, quem
Dera se Deus por um descuido
Tivesse eternizado esse não
Saber que o tempo passa
Levando essa criança que
Um dia fomos sem saber.