Poemas de Amor Abandonado
Quis fotografar a gente em sentimento;
a máquina só captava a carne.
A carne é exibida.
A carne é passageira.
Quis fotografar a nossa alma;
ela é tão fotogênica, eu sei.
Mas a lente não alcança.
Seu sorriso é um convite,
e dá a mão para a minha alma.
Rodopia meu ser em leveza;
deixando pegadas no céu e
esvoaçam os meus cachos...
Ela era assim, catava poesia ao vento,
Tinha sorriso largo de sol, choro curto,
Cabelos emaranhados na cor chocolate.
Criamos “nós” sem vírgula e
sem interrogação.
Viramos a mais bela expressão.
O nosso conceito é et cetera
seguida de reticência
e não é só isso.
Nem é preciso levar tudo a ferro e fogo,
Nem tão pouco um faz de conta...
Melhor mesmo é ser criança,
verdades e brincadeiras...
E não carregar nenhum peso em vão...
Me disseram que tenho um buraco,**
um buraco no meu coração.
Está mais pra um vazio
em meio à imensidão.
**Ausência e dor de algo que nunca vou ter,**
um escuro com lágrimas dentro
do quarto onde sempre me pego pensando.
**Talvez seja tarde — perdi minha vida.**
Esse é o eco da minha voz
que fende a ruína.
**Estou sufocado. Estou com medo.**
O tempo é o inimigo do homem.
Isso me soa como um grande desespero.
**Peso da alma, cheia de dor, vendo**
o mundo vencendo
e o resto… perdendo.
VOCÊ VEIO
Você veio e me adotou
Você veio e simplesmente me amou,
Você veio e fez do velho ao novo,
Você veio e me trouxe o renovo.
É por isso que eu te amo,
É por isso que eu te louvo,
É por isso que eu me derramo aos teus pés,
É por isso que hoje eu te encontro e te adoro acima de tudo.
Como é bom ouvir tua voz Pai,
Dizendo que me ama.
Me abraçou, me encheu de amor
E pelo meu nome me chamou.
Às margens da Laguna Porã.
Duas cidades, dois corações,
Unidas por histórias e tradições.
Ponta Porã e Pedro Juan,
Fronteira viva, terra irmã.
Laguna Porã, espelho d’água,
Guarda segredos, murmura a mágoa.
Lendas antigas, contos de fé,
Que os nativos contam, crê quem quiser.
Vieram de longe, de todo lugar,
Os que sonharam em aqui ficar.
Ergueram casas, abriram caminhos,
Tecendo o tempo com seus destinos.
No mercado, cheiros e vozes dançam,
Mistura de línguas, ritmos que avançam.
Tereré partilhado, sotaques cruzados,
Laços que nunca serão quebrados.
Aqui se vive, aqui se sonha,
Sob o sol ardente que nos acompanha.
Duas cidades, mas um só chão,
Que pulsa forte no coração.
Cativeiro das Palavras
Nunca sei o que escrever.
As palavras chegam sem aviso,
como pássaros desorientados
que pousam no peito
e logo se lançam ao vazio,
deixando o silêncio
como única companhia.
Sempre há dúvida.
Onde estão as inspirações?
Onde se esconderam os sorrisos
que um dia iluminaram o caos?
Talvez seja apenas questão de tempo,
tempo que não há,
tempo que se dissipa
como névoa em manhãs febris.
Mostre-me as lágrimas
que tais sorrisos trouxeram consigo,
como marcas discretas
nas dobras da memória.
Entre tantos sentimentos vazios,
confusos e desgastados,
é difícil encontrar algo verdadeiro,
algo que não se dissolva
na vastidão dos dias incertos.
Pensamentos Mórbidos
A vida, diante de nós,
despedaçada em silêncios que ninguém ouve.
A maior parte são sombras —
tristeza que se arrasta, solidão que grita,
uma depressão que veste o corpo por dentro.
A vida anda.
Mas os pensamentos? Eles ficam.
Soturnos, escorrem pela mente,
corroem as paredes do ser,
como ferrugem em ossos vivos.
E a gente aprende a sorrir sem alma,
a calar o grito que quer sair.
Vale a pena insistir em esperança
quando até a luz nos parece mentira?
Poema - Formatar.
Na vida real
Como na virtual
Tá cheio de arquivos
Tipo dispositivo
Tem que formatar
Para apagar
Arquivos inúteis
Guardar em nuvens
Só arquivos importantes
Naquele instante
Ativar antivírus
Remover os vírus
Abrir espaço
Depois baixo
Novos arquivos
Que preciso.
Novos ciclos
Novos arquivos
Remover os vírus
Aqueles invisíveis
Que prejudica
Só quando precisa
Vai te procurar
Tipo no Google navegar
Quando chegar sua vez
Caiu a rede
Para você
Igual PC
Vou esvaziar a lixeira
Que já tá cheia
Adicionar a senha
Saber quem entra.
Vou, mas levo!
Morri...
E você nem me conheceu
Fui poeta e cantador
Violeiro amador
Da Julieta, o Romeu.
Fui o Adão da Eva
Fui profundo e vazio
Causei na pele, arrepio
E tive conduta perversa
Causei tristeza à Bessa
E fiz lágrima virar rio.
Sei que falo algo bobo
Mas que também traz consolo
Para quem perdeu meu bem
Na verdade não sei nem
Se o distanciar é duradouro
Pois pretendo ter no quórum
O chegar de mais alguém
Vizinho, colega, amigão
Eu sei muito bem que então
Estaremos com um só riso
Lado a lado no paraíso
Nos chamando de irmão.
(Edgi Carvalho🍁)
“Não aguentei os tropeços da vida que me veio na memória e chorei nas lembranças que em frente delas molharam o papel do meu rosto. Diante da mulher o homem tentou ser forte, mas o Cristo chorou comigo e ali estava a minha verdade, a minha luta, o meu sofrimento, despido de toda coberta tentei dizer no ralo dolorido imprensado da minha garganta em voz tremida e sussurrante o que se passava. Não teve a canção mais bonita e guerra mais vencida, do que o forte sincero desejo de dizer que : - Do lado direito ao esquerdo, de cima a baixo, longe ou perto, no meu coração transpassado, sendo plantado e desplantado, cortado e podado, saber que posso fazer chuva, posso ser toda essa natureza em meio a destruição de um cenário, em nossa alma mora a beleza de um Cristo Ressuscitado.
Thiago Vieira
Escrito dia : 03/10/2023
por volta das 9:30.”
“Aos olhos do coração todos os sonhos são possíveis
"Estava passando por uma loja de objetos eletrônicos e diante de uma adversidade de produtos tecnológicos hiper atuais, lembrei-me de você em uma coisa simples. Vi uma máquina fotográfica e me veio na mente que você era fotógrafa. No mesmo instante eu disse : - Puxa! Como deve ser sensacional capturar o que aparentemente parece ser inconstante e se encarar com o resultado vistoso quando se acredita. E foi quando eu imaginei ... Quantas coisas parecem ser abstratas e não a enxergamos que estão nítidas. Porém, sentimos um impulsionamento por sermos atraídos não pelos olhos que julga diante de uma luz de meio dia , mas sim na certeza da utopia do entardecer quando os raios adornam a alma e nos fazem ver que diante de um sol exuberante tem uma montanha que guarda e equilibra o brilho do mais lindo espetáculo.”
Na minha noite mais escura,
esconderam-se a lua e as estrelas.
No fim da caminhada, no abismo profundo, vi uma luz; seu nome é Jesus.
[...]Contudo,
o tempo que passa
traz a maturidade almejada
do ser que um dia foi criança.
A maré, aos poucos, se acalma,
e aqueles corajosos de alma
se alegram
por terem tido esperança.
Poesia, o sentido da vida
Qual a razão de estarmos vivendo neste mundo, senão para trazer alegria em meio à dor, paz em meio à desolação, fazendo com que cada pessoa encontre em Deus, através de nós, uma plena e poderosa redenção?
Podemos fazer a vida ter um verdadeiro sentido para ser vivida, ou podemos cruzar os braços, desiludidos por nossas próprias tristezas e fracassos.
A vida irá passar da mesma forma, mas estaremos perdendo a oportunidade de mostrar que viver vale realmente a pena, quando a esperança não é pequena.
Poesia: A Saudade Revela o Quanto Amamos
A saudade revela o quanto amamos. Se não sentimos uma profunda e intensa saudade de algo que perdemos, ou que pela transitoriedade do tempo se foi e deixou apenas as memórias daqueles momentos, certamente não amamos o suficiente.
O amor latente em nossa alma e mente é o que nos revela essa saudade que muitas vezes nos deixa carentes, sabendo que só temos o hoje e o amanhã não nos pertence.
Por isso, a saudade, essa emoção perpetuamente presente em nossas vidas, nos revela que a vida é para ser vivida intensamente. E nessa intencionalidade de nossa breve existência, devemos amar de forma incondicional, se queremos que as pessoas guardem recordações e saudades nossas em suas mentes.
Poesia, enquanto houver vida, ainda existirá esperança.
O que é a vida, senão um tempo estimado, dado por nosso Deus e Criador? Ele, através da sua imensurável graça, bondade e amor, nos revelou que esta vida é mais do que um punhado de dias.
Ela é, sim, um prelúdio da eternidade, e nela entrarão aqueles que aprenderam o sentido do verdadeiro arrependimento e transformaram seus erros e fracassos em uma oportunidade de mudar, de dentro para fora, toda a dor e sofrimento que lhes aflora.
Dor e sofrimento que outrora os mantinham presos devido ao preço e às consequências das suas transgressões e iniquidades, que lhes roubavam a paz e a liberdade.
- As Águas de Tamandaré -
Seus olhos são como as águas de ''Tamandaré''
E as águas tem semelhança com seus olhos.
De longe ganho essa vontade de querer mergulhar
Não nas Águas de Tamandaré...
Mas em seus olhos.''
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