Poemas de Amizade Oscar Wilde
Soneto O caminho do coração
O caminho pra chegar em meu coração
É muito simples...basta começar com olhares
E se os teus olhos, assim como os meus brilhares
Terás em meu pensamento reação
Se por mim tiver muita aspiração
E se meu sorriso espontâneo ganhares
Poderá andar comigo em muitos lugares
E quem sabe, bem de perto sentir minha respiração
Por ti e pelos momentos que passarmos juntos
Os risos provocados por tal felicidade
A espera de mais uma vez, unir em pensamentos
Mais uma vez ter a oportunidade
De mãos dadas em soluços dizer sentimentos
E andarmos...na mais completa naturalidade
Por ser amor
Por ser amor foi que eu sofri
Esperando por sua decisão
E a pior coisa foi te ver partir
Não apenas de minha vida, mas meu coração
Por isso ainda te amo muito
O fogo não se apagou
Do mesmo jeito que te amei bendito
Minha alma, se alegrou
Seu amor corre por meus átrios
Meu combustível para a vida eterna
Que sedento venho a ti com ébrios
Pois fizestes da minha vida tão terna
Que nem mesmo uma amnésia profunda
Causaria esquecimento de ti, oh minha amada
Posso esquecer meu nome, mas não o seu que aprofunda
Por ser amor, o meu bem afortunada
Soneto Ao sorriso
Olho o sorriso esplendoroso
Teus olhos lindos de sol infindo
Como uma luz, vão espargindo
Por ser tão poderoso
E em teu regaço amoroso
Nosso amor vai fluindo
E de você eu vou fruindo
Me acalentando, dormindo
Amor meu, doce amor do meu coração
Nunca vi tamanha perfeição em teus traços
Que afeta a minha fala, e até minha respiração
E mesmo que eu esteja morrendo, caido, em pedaços
Por alguém que me dê, tanta inspiração
Se for pra morrer de amor, que seja nos teus braços
Do nome que tanto aclamei
Busco a resposta que tanto sonho
Dos olhos que tanto busquei
Estão perdidos por tantos planos
De branco Oh eu estive
Rezando por seu mero canto.
Do beijo que ainda me recordo
São sonhos, quase encantos
Das palavras que tanto escrevi
De gastos, meu peito há danos
De preto Oh eu permaneço
Orando por nosso último reencontro.
A vida é tristeza, malvadeza e impaciência.
Mas também é alegria, esperança e harmonia.
A vida é para ser vivida
Sou louco, mas aos poucos me torno são;
Sou um anjo, mas as vezes viro um dragão;
Sou um marinheiro, mas as vezes prefiro o chão.
Posso ser tudo, mas antes de tudo sou nada.
TUA MÃO
tua mão,
taça refratária
onde bebo o vinho
e o sangue
da tua imperfeição!
tua mão
poderia ser calma
doce e refrigério
tua mão
é suor e lágrima
angústia e medo
afeto e repúdio.
tua mão
é sonho e pesadelo
paz e desespero
poema improvável
tua mão
taça refratária
onde bebo o vinho
e o sangue
da tua imperfeição!
Evan do Carmo
Se em todas as tuas paredes
Se abrissem uma porta pra mim entrar mergulharia no teu sorriso só pra variar
cochicharia em teu ouvido, janelas.
Não seja o tipo de mulher que diz não querendo dizer sim, para simplesmente agradar a sociedade.
Não faça rodeios quando desejar algo.
Se agrade em primeiro lugar, sem pensar em nada, doa a quem doer.
Vejo as pessoas se indagando se elas tivessem agido diferente no passado.
Vejo as pessoas preocupadas com o que vai acontecer no futuro.
É tanto pensamento preso, parado que não se dão nem a chance de viver plenamente o presente.
O passado, faço questão de esquecer
O futuro, não faço questão de planejar
E o presente, esse sim eu faço questão de viver intensamente.
(...) O nome dela era Rosa, linda, perfumada e cheirosa como uma rosa de um jardim, mas, Rosa estava mais para uma flor despetalada, curtindo apenas os espinhos que a vida te proporcionava.(...)
(trecho do livro ainda não terminado)
Enigma lírico
Em seu sorriso melancólico,
vi um fatalismo tácito
seguido de um silêncio morno
incompreensível
Subitamente
revelo-se o crepúsculo de um mito,
o fim da ilusão dolorosa...
A resseca dionísica do um festejo
carnal, onde quase virou apoteose
de um carnaval em Veneza...
Encenamos um ato da tragédia goethiana
a morte do sonho mascarado
que fez do mendico de Fausto
um Rei Lear, em seu apogeu
glorioso de terna insanidade e lucidez
antes da traição lírica da musa
ao poeta da divina comédia
do amor platônico.
Menino Velho
Não sou um cara esperto
Tão pouco um gênio
Pois se me visse de perto
Veria que não sou assim
Não quero ser
maior ou melhor que ninguém
Quero ser eu mesmo
E se isso me torna diferente
Por mim que assim seja
Não sou um cara esperto
Pois se me visse de perto
Veria que sou um jovem
Com mentalidade de um velho
FICOU NO PASSADO
Em algum lugar do passado
você ficou,
ou foi o contrário,
fiquei eu,
diante do abismo do não
talvez ficamos ambos
invisíveis naquela foto
que não tiramos juntos
naquele abraço interrompido
pelo receio da consequência
naquela dança ensaiada
na caminhada à noite
sob à lua de setembro
nas pedras centenárias
da cidade morta
naquele beijo imprimível
Em algum lugar do passado
preferimos o silêncio
o acaso escolheu a inércia do corpo
e o calafrio das mãos
o quase sim da alma em desespero,
preferimos a calma e o conforto
a covardia racional
fugimos do mundo de Dante
restou a prosa proustiana
sem ciúmes, sem vida,
sem morte, sem poesia.
Evan do Carmo
Não consigo encarar
O que parar muitos é um leve fardo
Esqueci o sentido
Das palavras do passado
Me perdi nos pensamentos
Não há sentido no existir
E se não a sentido
Então por que insistir ?
Estou cercada de indiferença
E a solidão insiste em manter presença
E se é uma das amigas que tenho
A morte é a amiga que menos temo
Assim estava escrito em um bilhete
Pois não conseguia se expressar
E por mais que não aceite
Ela se jogou da janela do quinto andar
Busco inspiração no brilho das estrelas
Na beleza de uma flor
Num deslumbrante campo verde.
Mas minha maior inspiração é você.
"Era a menina que lia
Lia de tudo
Lia o que via, aquela menina
Todo dia ela lia
Lia tanto, que teve encanto
Certa vez, criou asas e voou
Então, o chão já não mais existia
Já não corria
Vivia voando, aqui e ali
Quanto mais lia, mais ligeira voava
Quanto mais voava, ria mais que chorava
Lia e voava
Quanto mais lia, mais alto voava
Quanto mais subia, parecia que ela sumia
Quanto mais alto voava, tudo parecia e tudo desaparecia
Quanto mais e mais ela lia, tudo desaparecia e tudo aparecia"
Apesar da confusão
Eu tentei te explicar
Tentei me desculpar
Mas foi tudo em vão
Eu não quis esconder
Foi súbita paixão
Não teve jeito, não
Não pude evitar
Não pude me conter
Foi avassalador
Chegou sem me avisar
Sem nenhum pudor
Me incendiou
Me enfeitiçou
Eu não quis te magoar
Nem te desprezar
Não foi a minha intenção
Perder a razão
Ferir seu coração
A Primeira...
Me perguntaram uma vez
Mas não pude responder
Pois são infinitas coisas para dizer.
Mais de tantas coisas e de tantos pessoas
Porque logo você?
Aprendo tudo sobre ti só de olhar
E por anos me perco a pensar
Porque?
Porque você foi a primeira?
Porque não houve uma maneira?
De poder ficar com você...
Mas se um dia eu te ver
Desejo lhe olhar e dizer:
Você foi a primeira que eu amei
E mesmo que nunca fiquemos juntos
Eu jamais te esquecerei
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