Poemas de Amizade En English

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Meu amor de ontem
Ele havia chegado.
Foram 25 cinco anos de sertão. Barba por fazer, desodorante faltando, mal-cheiro falando.
Português capenga, só ficava rachando lenha, trabalho braçal mesmo. Verbalizar algumas palavras somente depois de uns goles de pinga.
Até que morava bem, num “igarapé” fresquinho às margens do Rio das Mortes, uns 100 quilômetros da cidade, na seca. Na chuva nem tiro ideia. Ventilação só do vento nos buritis.
Lugar bonito por lá. Tem duas estações: a seca e as águas. Ouvi dizer que vendem perfumaria nos alagados.
Vizinhança próxima, toda sorte de animais silvestres e rastejantes.
Ele me explicou bem como era feliz. E fez esta viagem com proposta de sermos mais unidos.
Na verdade fiquei embasbacada e pensando se o banheiro
tinha lixa de pé e “bidê”.
Olhei sua camisa de um algodão rústico e desbotado, seus pelos agora também descoloridos saindo revoltos entre os botões.
O vento derrubou meu chapéu panamá e ele não se inclinou para pegá-lo.
Disse que tinha hóspedes e muita pressa.
Saí da conversa com um calor sufocante e uma pergunta im- pertinente.
“Será ele o mesmo que tanto amei ?”
Ele virou Anhanguera e não o reconheci.
Lembranças, às vezes, é um lugar confortável.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

Estávamos assim, frente a frente,
Eu e o meu eu lírico,
foi um intrigante discussão...
Há tempos que ele me cobra,
me intimida, incomoda.
Sua primeira pergunta...
Que tal transformar a dor em flor?
Eu cego, no meu ego, franzi a testa e respondi...
Não consigo falar, sem a mim observar.
Só sei falar de mim,
da minha própria dor, do meu desamor...
Meu eu lírico, triste, decepcionado,
Colocou-me contra a parede e propôs-me um desafio...
Tente, ao menos tente, seja o que vier na mente.
Aprenda a flutuar, ao escrever sejas tudo. Permita-se.
Antes que eu lhe perguntasse, nem mesmo deixou que eu falasse,
Transportou-me de mim mesma, a ser outras coisas,
a ter outros olhares. Olhe em volta! Veja os versos!
Dos poetas que admiras. Eu, o eu lírico, sempre estou.
Num poema sejas flor, no outro, um gato
ou qualquer outro bicho…
Seja uma dama recatada…
Em outro uma amante debochada…
Fale como se fosses um nobre Cavalheiro,
ou quem sabe sejas, um bêbado na estrada…
Criança, adulto ou idade avançada,
liberte-se e escreva sobre tudo!
Seja o que desejares, o que na escrita te inspirares!
Na natureza sejas tudo!
Fogo, água, ar, tempestade!
Sinta e seja todos os sentimentos,
para uma escrita intensa, fundamentada.
Fale de fé, com cuidado e respeito,
fale do bem e fale do mal.⁠
Eu já sem fôlego, entusiasmada e o eu lírico?
Não parava, pois, era infinito o seu ser,
e queria a minha escrita ampliada!
Enquanto ele falava, eu fechava os olhos
e tudo imaginava.
Desejando que ele nunca mais se calasse.
E segui caminhado na imaginação da minha estrada,
passando por eles, todos os personagens,
que na caminho me esperavam.
À medida que eu andava, percebi,
eu e o eu lírico éramos um,
ele era tudoo que eu internamente desejava.
E todos os meus futuros poemas,
há tempos moravam em mim.

Inserida por Jossana_Rocha

⁠⁠Você é a pessoa mais linda de ser contemplada
Consegue amo mesmo tempo ser básica e sofisticada
É organizada, determinada...
O que pode te parar? Nada
Pois você é gentil e corajosa
É atenciosa, estilosa...
E claro, muito amorosa
Enfim, você é maravilhosa!
E sempre tem um propósito claro ao levantar da cama:
Amar o que faz e fazer o que ama

Inserida por inocinVERSOS

⁠Perdido eu vou eu sei.
Mas mantendo a esperança de algum dia,
Encontrar os teus abraços e beijos seus.

Inserida por Wallace78

Sintomas

⁠Fonte a brotar linfas,
E seus cabelos soltos
Ao vento. – Guerreira.
Bravo o cacto a
Brotar no chão,
E vejo a sua beleza.
Aroma a exalar
Pelo ar, abuso de
Palavras é sinal
De amor. Apaixonado
Estava, rosa a face
Da amada,
Sinal de vergonha
Pode ser sintoma,
De querer…

Valter Bitencourt Júnior
Eldorado: Coletânea de Poemas, Crônicas e Contos, 2014.

⁠Você é girassol.
Eu sou beija-flor.

Você é meu sol.
Eu, o Arpuador.

Você é norte.
Eu sou sul.

Você é destino.
Eu sou acaso.

E, por acaso,
nosso destino
é ser amor.

Inserida por ricardo_fernandes_3

Os Enganados

Deus nos perdoará
termos acreditado.
Deus nos perdoará
a nossa ingenuidade.
Deus nos perdoará
termos sido enganados —
( uns pelos outros )
tão enganados!
............................................
Deus há de nos perdoar
tudo o que jamais desconfiamos...
inclusive nosso autoengano.
LA

Inserida por laerte_antonio

São muitas sombras engendradas
nos genes e na cultura —
a luta lá em nós mesmos
só pode ser um drama (in)gente.
LA

Inserida por laerte_antonio

Um compromisso afetivo
seguido de fidelidade
enquanto ele durar —
devia ser o mínimo
entre parceiros.
LA

Inserida por laerte_antonio

Ontem tive um azar sortudo:
você foi à festa...
mas não me viu com a Lélia...
LA

Inserida por laerte_antonio

Preservação

Se os teus sonhos descerem pela escada,
encontrarão fantasmas no porão.
Melhor eles se fiquem na sacada
entre o teu horizonte e o coração.

Ou então que construam sua estrada
semeando por trás da solidão
os seus contos, pegada por pegada,
e reguem no silêncio uma canção.

Os teus sonhos te sejam como o orvalho
sobre o dia suado de trabalho,
que se recolhe dentro do teu ser.

Principalmente tenham a virtude
de brilhar sobre o lodo do palude
como estrelas após o anoitecer.
LA

Inserida por laerte_antonio

Alienígena

Ficção tornando-se realidade.
Os alienígenas invadem a terra.
E passam a se apossarem do corpos
Dos seres humanos.
Os homens pneumáticos se unem.
Os violinos se afinam.
Um só inimigo comum.
O alienígena pode estar em qualquer lugar.
Inexistem diferenças.
Não adianta paredes altas ou grades nas janelas.
O jogo agora. É outro.
Antes ficção. Hoje estatística.
“Alea jacta est”...
Mudança no mundo.
Morde e assopra.
Todos desejam manter
Suas conquistas.
Nem que, para isso;
Tenha que haver invasão alienígena.
Para manter a sombra do medo,
Circulando entre os caprichos e
Desejos acidiosos dos habitantes
Da terra.
Antes parecia ficção. Hoje fixação.
Cantando a canção de Pan.
Desvalorização dos serem afortunados
E, valorização dos seres menos afortunados.
Mudam-se os paradigmas nesses tabuleiros.
E o momento é de mudança. Vigia.
Esperança e luto.
Porque nas dores. Todo mundo,
São iguais.

Marcos fereS

(em tempo de corona)

Inserida por marcosviniciusfereS

Conchinha do mar

Desde que, nasceste.
Ficara pregada numa pedra,
Sendo açoitada pelas ondas.
E quanto mais , as águas batiam.
Mas forte ficava sua casca de calcário.
Fechada. Só deixava passar o necessário,
Para a Vida manter.
E assim viveu o ciclo.
Depois sua concha foi
Colocada pelas ondas do mar;
na vitrine da praia.
Para testemunhar eternamente.
A luta que tivera, e que; havia te
Deixado tão forte.

Marcos FereS

Inserida por marcosviniciusfereS

Numa Lápide

Ontem estavas,
hoje, já não.
Cobriu-te o mundo
com o seu chão.
A vida?
Um “sim” num “não”...
..............................
E o vento passa
como se nada
acontecera...
Ele será
o teu diário
e fiel amigo...
,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
O mais,
o mais é pó
e ao pó
somente o amor
sobrevive
LA

Inserida por laerte_antonio

Intelecto e maturidade
vão se moldando em tempos diferentes —
em geral a maturidade
é vagão que vem atrás...
causando-nos desconfortos,
pilhagens dos macacos velhos
e alguns descarrilamentos...
LA

Inserida por laerte_antonio

O infinito, menos ou mais
quaisquer quantias,
será sempre infinito.
Já seu amor
menos você gostar de mim,
será só uma esmola...
mas se for mais,
mais você gostar de mim —
será todo um paraíso.
LA

Inserida por laerte_antonio

Se você gostasse mais de poesia
que de dinheiro,
lhe mandaria um poema.
Como gosta mais de dinheiro,
lhe mando cinco reais.
LA

Inserida por laerte_antonio

Se você gostasse de mim
o quanto gosto de você,
ficaríamos preocupados —
nenhum dos dois saberia quanto.
LA

Inserida por laerte_antonio

Não há mar que não se acabe
nem rio de águas que durem duras
depois de entrado o verão.

Inserida por laerte_antonio

Condição Humana

Mais uma vez um vírus,
sim: um vírus
nos diz — zombeteiro —
que tudo o que construímos,
que todas as nossas luzes,
todas as nossas glórias e conquistas —
tudo isso é tão pouco,
tão quase nada...
....................................................
Sim, ora um vírus,
ora um micróbio
e outros microscópicos
nos dizem coisas desse tipo...
......................................................
Temos visto as ruas do mundo:
desertas — escatológicas —,
ruas e monumentos belíssimos,
belíssimos e desertos —
os seres humanos entocados,
fugidos uns dos outros —
e tudo por um vírus,
por mais um vírus...
...........................................................
Meu Deus, são tantos vírus,
tantos vírus através dos tempos,
tantos vírus que nos separam,
que nos impedem!...
...........................................................
Enquanto — humilhados —
lutamos por soluções,
a Vida parece convidar
e propor a todo ser humano
empatia e reflexão,
reflexão e empatia
com e sobre esta hora —
com empenho, ações e ajuda
ao Outro
em nossa pobre condição humana.
LA

Inserida por laerte_antonio

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