Poemas de Amizade de Jorge Amado
Quem é forte não fica se lamentando sobre sua sorte...
Se queremos ver flores temos que plantá-las num jardim, num canto, num beco que seja...
Fazer um horto na alma
É certeza que floreja.
Observo há GUERRA de EGOS MADUROS
Os tantos ACHISMOS DENTRE CEGOS
Me calo, porque se muito falo
Engravido das palavras precoces
E o parto pode ser prematuro.
Tentar e falhar é, pelo menos, aprender. Não chegar a tentar é sofrer a inestimável perda do que poderia ter sido.
Pelé nunca será superado, porque é impossível haver algo melhor que a perfeição. Ele teve tudo: físico, habilidade, controle de bola, velocidade, poder, espírito, inteligência, instinto, sagacidade...
É evidentemente muito duro já não ser amado quando ainda se ama, mas pior do que isso é sê-lo quando não se ama mais.
O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim, terás o que colher.
Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente... e não a gente a ele!
São poucos os políticos que sabem fazer política. Mas, quando um intelectual tenta entrar nesse meio, então é o fim do mundo.
Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.
Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e os amigos, que são os nossos chatos prediletos.
O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre.
Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão. Poderá morrer de saudades, mas não estará só.
Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal.
A arte de viver é simplesmente a arte de conviver... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!
Coloque a lealdade e a confiança acima de qualquer coisa; não te alies aos moralmente inferiores; não receies corrigir teus erros.
