Poemas de Amizade de Jorge Amado
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Cuide de vossa graça, pois aqueles ali não são gigantes, mas moinhos de vento, e aquilo que pensais serem braços são as pás que, girando o vento, movem a mó.
O que é uma grande vida senão um pensamento da juventude realizado pela idade madura?
Deve-se julgar da opinião e caráter dos povos pelo dos seus eleitos e prediletos.
Querendo prevenir males de ordinário contingente, o homem prudente vive sempre em tortura, gozando menos do presente do que sofre no futuro.
A intolerância irracional de muitos escusa ou justifica a hipocrisia ou dissimulação de alguns.
A inveja, que abrevia ou suprime os elogios, é sempre minuciosa e prolixa na sua crítica e censura.
A beleza é uma letra que se vence à vista, a sabedoria tem o seu vencimento a prazos.
Todo o argumento permite sempre a discussão de duas teses contrárias, inclusive este de que a tese favorável e contrária são igualmente defensáveis.
A modéstia é para o mérito o que as sombras são para um quadro. Dão-lhe forma e relevo.
Para o homem, apenas há três acontecimentos: nascer, viver e morrer. Ele não sente o nascer, sofre ao morrer e esquece-se de viver.
Não devemos julgar os homens por aquilo que eles ignoram, mas por aquilo que sabem, e pela maneira como o sabem.
Depois do espírito de discernimento, o que há de mais raro no mundo são os diamantes e as pérolas.
Os bons conselhos desagradam aos apaixonados como os remédios aos que estão doentes.
O amante é um arauto que proclama onde existe o mérito, o espírito ou a beleza de uma mulher. Que proclama um marido?
As paixões perdoam tão pouco quanto as leis humanas, e raciocinam com mais justeza: não se apoiam elas numa consciência que lhes é própria, infalível como o é um instinto?
Os homens são poucas vezes o que parecem; eles trabalham incessantemente por parecer o que não são.
Não existe vício que não tenha uma falsa semelhança com uma virtude e que disso não tire proveito.
O pretexto normal dos que fazem a infelicidade dos outros é de quererem o bem deles.
Nunca a polícia terá espiões comparáveis aos que se colocam ao serviço do ódio.
Quem sem descanso apregoa a sua virtude, a si próprio se sugestiona virtuosamente e acaba por ser às vezes virtuoso.
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