Poemas de Amizade de Jorge Amado

Para o curioso egoísta
a tragédia alheia é um show.
E como o show não pode parar
um dia pode ser ele a estrela.
Que o seu próprio espetáculo vai dar.

A chagas que nascem com nós
Não devemos nos queixar.
Pois viemos a este mundo
Muitas vezes pra espiar.

Segregado é aquele
Que ainda se enclausura no passado.
Não buscando a evolução espiritual
Continuará sendo um segregado.

Eu??
Me chamo "fulano de tal".
Quem não tem o seu EGO.
Não vive no mundo real.

O TEMPO
Não ande muito devagar
Você pode se atrasar.
Não corra desesperado
Você pode tombar.
Não apresse o tempo
Ele é o senhor da razão.
O tempo e a disciplina
Faz de ti um campeão.

Conhece-se o espírito
Pelo teor de suas mensagens
E o ser humano é,
o que traz em suas bagagens.

Eu??
Eu sou assim...
Quando eu prometo eu cumpro
Eu até posso errar
Se eu fiz outras promessas
Cabe a mim justificar.
Pois estou sendo humilde
disciplina é meu andar.
Eu aceito tua cobrança
Te prometo eu vou mudar.

Quinta feira.
Bola “picando na sexta”
Bom dia de trabalho
e que a PAZ prevaleça.

Eu morri e não sabia.
Pensei ainda viver.
Fui um tolo, ignorante.
Por saber e não aprender.

Tire a trave dos olhos,
e amplie sua visão.
Conheça a ciência da vida.
Que Jesus nos deixou como lição.

A fé demagógica,
é a mais pura hipocrisia.
Quando a dor ensina a gemer
O ser humano se reconcilia.

Hoje eu sou egoísta.
No coração da minha amada
Vou me enclausurar.
Só saio ao raiar do dia
Depois de amar e amar.

Dentro da minha razão
Não tolero a displicência
Se a má conduta me trai
Limita-se a minha paciência.
Sigo a disciplina de Deus.
Por mais que eu possa errar.
Se eu erro eu pago o preço
Se tu erras eu vou cobrar.

Tentativa e acerto.

Exatamente assim é a visão do que realmente não se entende, mas se tenta explicar, sentimentos que não possuem motivos para existirem, surgem como flechas em nossas vidas reconstruindo tudo, surgem como relâmpago, pegadas que nada foi, mas tudo será do nada. Desaparecem e reaparecem, surge e ressurgem a partir do momento que nunca existiu, instante ao qual somos infectados pelo sentimento único e incomparável que nos faz amar, novas expectativas, novos sonhos, exatamente tudo novo e assim somo levados pelo dom de amar, amar até o infinito da alma, ama sem nada esperar, portanto o amor é extremamente indivisível entre mais de dois, pois no amor verdadeiro e real só há lugar para mais um outro ser, além de nos dois, Deus, e ele que tudo vê nos fez amantes no mundo para que resto seja finito no infinito.

Jorge Mello

- Se chove lá fora, queima aqui dentro! – Já dizia a Patrícia Marx numa das suas músicas que, por sinal, eu gosto bastante.

E tem épocas na vida que é assim mesmo. Chega a chover tanto, a ponto do mundo aparentar estar por um fio, e no entanto, aquela chama resiste firme e forte lá dentro do peito.

É uma estranha espera silenciosa por algo que nem ao menos podemos definir, ainda. É um querer ainda sem feições. Uma lembrança ainda sem cheiro. Um mundo inteiro de possibilidades, aguardando apenas o tempo natural do florescimento humano de forma individual.

Ás vezes penso que se apaixonar é como passar diante de um outdoor de uma construtora, e se encantar com um imóvel ainda na planta. E a partir daquela simples ilustração, idealizar todo um mundo movido a esperanças recém saídas do forno.

E que se ver amando – e tendo a graça de ser amado(a) em resposta – é como finalmente ter as chaves na mão, colocá-la na fechadura, girar a maçaneta, dar o primeiro passo casa a dentro e então poder dizer, com toda a satisfação do mundo, que aquele sonho se tornou realidade. Que a sua vida recomeçou daquela porta a dentro.

E que o futuro que nos aguarde, porque há muito a ser feito e que aqui estamos, prontos para o que for preciso.

Aí vem novamente aquela doce passagem do tempo. Mas agora sob a proteção de um lar que aquece o nosso prazer de estarmos vivos e, agora, juntos, enquanto nos resguardamos – por vezes de nós mesmos – dos tantos excessos que cometemos também sem percebermos.

E então na segurança da escolha por sermos e continuarmos como unidade, transformamos todo o possível desequilíbrio, em energia linear. Abreviando as dores inevitáveis, enquanto prazerosamente ampliamos nossa coleção de pequenas - e doces - alegrias diárias.

Escolhas e consequências.

Escolher com quem se deve andar é uma virtude de poucos, mas até os bem "criados" adquirem hábitos estranhos ao convívio familiar, social e posteriormente ao ambiente religioso e quando percebemos já nos encontramos no fundo do poço. Creio que seja algum tipo de aprendizado já que ninguém escolhe se afogar.

Jorge Mello

O amor é um presente.

Para espalhar o amor é necessário ser sábio, pois o solo pode não ser fértil para receber tão grande presente.

Jorge Mello

Os "perfeitos" estão em todos os lugares, mas só observam os defeitos alheiam e esquecem de si mesmos, por isso tropeçam na sua falta de visão, pois não olham para frente.

Jorge Mello

Que os momentos felizes sejam sempre maiores que os momentos de dor, que momentos de amor sejam constantes em sua vida e que as feridas de amor sejam pra sempre lembrados como um lindo instante inesgotáveis de amor.

Jorge Mello

Tudo na vida é construído com um preço a pagar, muitas vezes o preço é alto demais, mas o que vale viver sem nada desejar, a vida é feita de escolhas, muitas estão ao nosso alcance, mas a maioria estão infinitamente muito além do alcance de nossas mãos, e se tudo que sonhamos quando andamos como crianças fossem realizados hoje, então tudo seria diferente, mas as coisas de crianças ficaram na infância juntamente com os sonhos de criança, mas nada é como pensamos e aguardamos que fossem, assim tudo foi como nuvem que ao passar ao sabor do vento deixou saudade de tudo que um dia foi vivido e compartilhado entre dos sonhadores que se amavam, talvez a própria impossibilidade os fez distantes, já não se importavam mais com o futuro e nem com o momento presente, pois tudo era findo, tudo havia esfriado entre os dois, nem as lembranças os supria no momentos difíceis, por muitos motivo o amor havia acabado, assim terminado, arrancado do peito pelos poucos sonho que um dia que um dia conseguiram alcançar juntos, a vida que havia nos dois se esvaziou, nada mais restava nem uma pequena gotícula de amor havia sobrado, parecia terminado, caso encerado, mas como a vida não pertencia aos dois um pouco da sobra que ainda restou germinou, como uma unção de amor, com uma fração do que sobrou e tudo que havia antes não voltou, mas a vida andou e o momento se acabou, pois até o amor tem prazo de validade, e no coração de quem a ama a pessoa certa ainda não chegou.

Jorge Mello