Poemas de Amizade de Jorge Amado
Nosso amor é tão verdadeiro
que não acabou nem mesmo
com a distância, que nos envolve
Eu te amo...
Hoje ontem e sempre!
Shirlei Miriam de Souza
Mais uma madrugada
Em que a insônia
O abismo sem fim me engole,
Mais um finito tempo .
Entre espaço e pensamentos
Corroe, roendo
As minhas borboletas no estômago
Que hoje não passam de cinzas .
Que amargam a minha boca
Que me causam enjôos
Mais um dia em que a única coisa que muda
É o meu humor.
Porque você me liga só quando te supero?
quando gosto de ti, por dias uma mensagem sua espero,
não recebo nada,
penso que sou trouxa e apaixonada...
Passo dias tentando te esquecer,
aí você vem e resolve aparecer!
Sou eu artista. Os artistas são pessoas
infelizes; loucos, românticos e sonhadores.
Artista apaixonado pela a artista.
Artista que és tão triste,lágrimas que
fazem arte. Do palhaço,
tão sem graça esse sorriso. Artista nesse
palco, mas és uma estrela sem um brilho.
Carente e sem carinho. Meu coração é
que é de vidro, poesia é como vinho.
Artista triste e sozinho, maluco e
sem juízo, mas parao público divertindo.
Artista nasce artista, é a minha arte que
me mantém vivo.
Sobre a terra
adormecida
e mergulhada
em silêncio e pausa,
prevalecem os murmúrios
harmoniosos das flores
que se sabem belas.
Mãos invisíveis recolhem o viço.
Descolorem o corpo, do fruto,
da folha, da flor.
O tristonho do cinza
se apodera do espaço.
É a maternidade do mundo
recobrando suas crias.
Até o casamento
Trocamos olhares e partir daí, nos conhecemos e fomos dando valor a cada dia juntos como se fosse o último de nossas vidas; a paixão sempre se manteve acesa em nossos corações, com o tempo veio um pacote de verdades, emoções, carinhos, respeito, responsabilidades, então; descobrimos que o amor convivia conosco todos os dias; se passaram anos e veio o nosso entendimento sobre a vida a dois, já era hora de nos apresentarmos para os nossos familiares, amigos e toda a sociedade. Esse dia maravilhoso chegou e nós dois tivemos o prazer de dizer, sim!!!
Ciclo de terror
Sofro, por me ver agora;
Choro, com o gosto amargo da derrota;
Minha mente oferece cenas repetitivas e impiedosas, sem pedir permissão;
Grito com meu coração, por ser tão teimoso;
Me debato na cama com a dor da saudade;
Abraço o cansaço, que neste momento é o único remédio que tenho para dormir por alguns minutos, evitando todo este ciclo.
Resistência
A chuva cai lá fora,
Os ventos fortes continuam golpeando a janela,
O frio teimoso, invadiu a casa,
Mas a vela é rebelde e permanece acesa sem ter hora para apagar.
Céu de nuvens
Muita beleza ao mesmo tempo,
A arte ganhando vida em movimentos únicos,
Entre desenhos formados a olho nu, uma imensidão de cenários pedem passagem,
É esplendoroso ver as nuvens correndo quando olhamos para o céu!
Destino incerto
Uma casa perdida na floresta escondida pela sombra das grandes árvores,
a chaminé acesa dando a posição do nada no meio sereno da solidão,
entre as belezas e as dúvidas do silêncio o charme do barulho do pequeno rio e dos pássaros chamavam a atenção,
escurece lá fora, a lenha queima, o cheiro de chá forte é percebido e comentado pô os animais uivantes,
o frio da selva noturna chega acompanhado da saudade e pedem para se sentar,
mesmo sem plateia as lembranças de um passado próximo começam a dar um show,
olhar parado no tempo, lágrimas secadas pelos ventos, surra bem dada pelos sentimentos, a necessidade e a dor dançando juntas ao relento,
fogueira baixa, chaminé acesa, porta fechada, uma decisão é tomada,
ao amanhecer, mochila nas costas, muitas incertezas, porém muita coragem para caminhar na estrada sem destino.
Um aprendiz perguntou ao mestre:
_ Mestre,quando serei um líder respeitado e reconhecido por todos?
O mestre respondeu:
_ Quando você aprender a obedecer...
PRECE DE DOMINGO
Senhor, nesta manhã de domingo, em que o sol reluz como sempre, ainda que encoberto pelas nuvens, venho lhe pedir proteção e saúde, durante todo o dia e na semana que se aproxima, para mim, para minha família e para meus amigos.
Rogo-lhe que renove nossas forças para prosseguirmos, com bondade, paz, alegria e amor e, assim, continuarmos o belo ciclo da vida. Amém.
A insônia causa solidão na madrugada.
Os pensamentos fluem naturalmente.
Fatos são lembrados, felizes ou infelizes.
Ao invés de forçar o sono que não aparece,
Leia um livro, assista um bom filme,
Veja as mensagens e imagens virtuais,
Curta, compartilhe, comente, publique.
Aproveite todos os momentos da sua vida.
Aliás, você merece ser feliz.
Titia,
Gastei todo o dia a pensar na sua carta, sem saber se obedecesse ou não; mas, enfim, resolvi obedecer, não só porque a senhora é boa e gosta de mim, como porque preciso de desabafar.
É verdade, titia, padeço muito, muito; não imagina. Meu marido é um friarrão, não me ama, parece até que lhe causo aborrecimento.
Nos primeiros oito dias ainda as cousas foram bem: era a novidade do casamento. Mas logo depois comecei a sentir que ele não correspondia ao meu sonho de marido. Não era um homem terno, dedicado, firme, vivendo de mim e para mim. Ao contrário, parece outro, inteiramente outro, caprichoso, intolerante, gelado, pirracento, e não ficarei admirada se me disserem que ele ama a outra. Tudo é possível, por minha desgraça...
É isto que queria ouvir? Pois aí tem. Digo-lhe em segredo; não conte a ninguém, e creia na sua desgraçada sobrinha do coração.
Marcelina
Soneto de Natal
Um homem, – era aquela noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno, –
Ao relembrar os dias de pequeno,
E a viva dança, e a lépida cantiga,
Quis transportar ao verso doce e ameno
As sensações da sua idade antiga,
Naquela mesma velha noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno.
Escolheu o soneto... A folha branca
Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca.
A pena não acode ao gesto seu.
E, em vão lutando contra o metro adverso,
Só lhe saiu este pequeno verso:
“Mudaria o Natal ou mudei eu?”
Parte, e tu verás
Parte, e tu verás
Como as coisas que eram, não são mais
E o amor dos que te esperam
Parece ter ficado para trás
E tudo o que te deram
Se desfaz.
Parte, e tu verás
Como se quedam mudos os que ficam
Como se petrificam
Os adeuses que ficaram a te acenar no cais
E como momento que passaram apenas
Parecem tempos imemoriais.
Parte, e tu verás
Como o que era real, resta impreciso
Como é preciso ir por onde vais
Com razão, sem razão, como é preciso
Que andes por onde estás.
Parte, e tu verás
Como insensivelmente esquecerás
Como a matéria de que é feito o tempo
Se esgarça, se dilui, se liquefaz
E qualquer novo sentimento
Te compraz.
Repara como um novo sofrimento
Te dá paz
Repara como vem o esquecimento
E como o justificas
E como mentes insensivelmente
Porque és, porque estás
Ah, eterno limite do presente
Ah, corpo, cárcere, onde faz
O amor que parte e sente
Saudade, e tenta, mas
Para viver, subitamente, mente
Que já não sabe mais
Vida, o presente; morte, o ausente -
Parte, e tu verás.
Ele te amou
E te plasmou na visão da manhã e do dia
Na visão de todas as horas
Ó hora dolorosa e roxa das emoções silenciosas.
Morena flor, me dê um cheirinho,
Cheirinho de amor
Depois também me dê todo esse denguinho
Que só você tem
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