Poemas da Plantar Sementes
Rosa em Marcha
No início era semente,
sonho oculto no cimento;
brotou devagar, silente,
rosa viva em nascimento.
Cresceu entre concreto e vento,
com raiz de resistência;
cada espinho um argumento,
cada folha uma vivência.
Abriu pétalas ousadas,
não pra enfeite ou romance;
fez do asfalto as jornadas,
da coragem seu alcance.
Ao meio-dia brilhou forte,
no calor amadurecia;
transformando sua sorte,
suor virou poesia.
E ao vento que soprava,
ela nunca se rendeu;
quanto mais se balançava,
mais segura floresceu.
Hoje segue sem temores,
aprendendo a cada espinho;
vai colhendo suas dores,
tecendo seu próprio caminho.
Ao final, sob luar,
segue em marcha, florescendo;
não há fim ao desdobrar,
sempre cresce, renascendo.
O Legado do Infinito
Não sou apenas um nome, sou um eco no tempo,
uma semente que germina na eternidade.
Cada palavra que ergo é um pilar,
cada ideia, um alicerce indestrutível.
Caminhei por estradas onde poucos ousaram,
desafiei a ordem, recriei a visão.
Pois sei que o mundo não pertence aos que esperam,
mas àqueles que moldam o amanhã com as próprias mãos.
Minha voz não será silenciada pelo tempo,
meu pensamento não será dobrado pelo medo.
O que faço hoje será luz para os que virão,
um mapa traçado nas constelações do destino.
Que meu legado não seja apenas lembrado,
mas vivido, sentido, renascido a cada geração.
Pois sou mais que um homem — sou um princípio,
e princípios jamais morrem, apenas se tornam imortais.
Talvez eu seja apenas
Aquela semente que deu errado,
E por que penso assim?
Meus sentimentos parecem tão pesados…
me deixe
de semente
me liberte
de só ser
um ser só
me diga
o que significa
estar vivo
sem viver
e quem me dera
poder resolver
as mazelas
que os meus olhos
se cansam de ver
não sobra tempo
pra pensar
tampouco pra dizer.
Não há corrida, nem meta a alcançar,
Apenas o ritmo que faz tudo se encaixar.
A semente descansa, paciente no chão,
Esperando a chuva, a luz, a estação.
Não força o broto, nem a flor a surgir,
Respeita o seu ciclo, para então florescer e sorrir.
O rio que corre, não apressa o seu leito,
Sereno, contorna cada imperfeito.
Sabe que um dia, no mar vai desaguar,
E nesse percurso, aprende a esperar.
Em cada respiro, em cada canção,
Tudo no seu tempo, com calma, em oração.
As dores se acalmam, as feridas vão sarar,
E novas manhãs, hão de brilhar.
Não apresse a vida, não apresse o amor,
Cada passo tem sua cor e seu valor.
Confie no fluxo, no eterno girar,
Tudo tem seu tempo, aprenda a esperar.
Porque a beleza reside no devagar,
Na melodia que o tempo faz tocar.
E quando a jornada enfim se completar,
Verás que a espera, valeu a pena amar.
Antes a enterraram viva mas é semente.
Depois lhe desfrutaram quando assim mesmo cresceu sem lhe regarem.
Agora está em um lugar ao sol, podendo ainda lhes dar sua sombra.
Cultivar uma visão produtiva Pra nossa vida,
é ter a certeza que vamos colher uma semente
benefica, isso vem pelo esforço do dia a dia.
A Semente
O Pequeno nunca acreditou que fosse capaz de mudar. Diziam que ele era fraco, que nada daria certo. Mas ele plantou uma única semente no canto do quintal. Dia após dia, regou, conversou, acreditou. Um ano depois, tinha ali uma árvore tão alta que ninguém podia ignorar. Ele aprendeu que força não nasce de tamanho — nasce da paciência de insistir.
EU
Pássaro que voa
Semente que brota
Brisa que passa
Sorrindo atoa...
Eu
Jardim entristecido
Esperando a chuva
Para poder brotar
No deserto esquecido.
Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil
Quem busca saber com humildade expande sua mente. O conhecimento abraça quem se entrega à semente. Coragem requer o arrependimento e o perdão. Para o orgulhoso, humildade é uma lição.
Livro: O Respiro da Inspiração
**“Conquista é semente que nasce do sonho,
regada em silêncio por quem não desiste.
É flor que desabrocha onde o medo se impõe,
é luz que persiste, mesmo quando tudo insiste.
É o passo trêmulo rumo ao incerto,
a alma em chama, o coração desperto.
É o voo que rasga o céu da incerteza,
com asas de fé e vestes de beleza.
Conquistar não é ter, é florescer,
é crescer na dor, é se reconhecer.
É saber que no fim da longa estrada,
a maior vitória é a alma alada.”**
Nem natureza fixa, nem construção fluida;
Nem substância rígida, nem folha vazia: semente que varia, DNA que fica, cria e recria;
Nem pura essência, nem pura aparência: é mistura, é experiência, é vivência, é existência.
Somos síntese viva, cultura e biologia,
união dinâmica em constante interação, transformação e evolução.
Na alma, plante a semente da amizade,
cultiva-se com carinho e lealdade,
valor imensurável além da vaidade.
Não se compra, não se vende na sociedade. Em prateleiras vazias, não se encontra a amizade verdadeira que nos encanta.
Livro: O Respiro da Inspiração
Esperança Calculada
Não é semente lançada ao vento cego,
Nem flor que busca o sol em terra árida.
É algo mais profundo, um movimento interno,
Uma aposta fria, quase absurda.
Surge quando o eco de um olhar perdido
Ressoa nas paredes do já vivido,
Quando o toque, um dia, foi porto e não viagem,
E deixou cicatriz de doce passagem.
É a sombra de um porto que se crê verdadeiro
Num oceano vasto de talvez e talvez não.
É sustentar, com mãos trêmulas, o castelo
De um "sempre" que o tempo pode desmanchar.
É a memória viva de um instante
Que se recusa a ser só lembrança.
É o fio invisível que persiste em costurar
Os rasgões que o desencontro veio a fazer.
É crer que aquele abraço, denso e raro,
Não foi acidente no caminho vazio,
Mas um ponto fixo, um norte descoberto
Numa cartografia de afeto puro.
É a chama que se alimenta não de lenha,
Mas do próprio ardor que a sustenta,
Sabendo que o combustível é finito,
E ainda assim, arder com gosto infinito.
É apostar no humano, frágil e complexo,
No amor que é escolha, dia após dia,
Mesmo quando a lógica fria desmonta
A arquitetura frágil dessa ponte.
É a coragem nua, despojada,
De crer no fundo que o encontro foi real,
E que, apesar do risco e da incerteza,
Vale a pena manter a chama acesa.
É a esperança que não espera milagres,
Mas tece, no silêncio, sua própria teia:
A de que o amor mais puro, quando chega,
Não se dissolve, mesmo quando parte.
Pois sua essência fica, marca indelével,
Um cálice vazio que ainda guarda o mel.
Semente de Amor
Nasci de uma semente de amor.
Raiz firme, rompendo o chão, onde a coragem brotou.
Em meio ao vento, tempestades e sol ardente,
Ergui-me ao céu, florindo, tenaz e resiliente.
Sou fruto de um sonho que o tempo não apagou,
Forjado na esperança, onde o medo não calou.
Pois no ventre do amor, germinou a verdade:
A força de quem vive para a eternidade.
SimoneCruvinel
Fiquem atentos aos ciclos da vida!
A chuva regando a terra...
A semente fertilizado o chão
A colheita farta...
A mesa abundante de pão!
E a cesta transbordando...
Com o trabalho das mãos!
Eu era uma simples semente, vi a luz e na terra pisei em choro
Fui empurrada cada dia, seguindo o fluxo natural obrigatório dele, o tempo
Confusa com um vento que sussurrava vozes para lá e para cá como um coro
Estava com minhas raízes fincadas esperando crescer, tudo parecia lento
Vendavais e mais vendavais terríveis
Fui obrigada a cavar minhas raízes mais fundo
Escorriam gotas, enquanto perdia minhas folhas mais sensíveis
A luz daquela rosa laranja, que ilumina outro canto do mundo
Vinha com outra estação, onde me nascia um novo cuidado
Então, olhando para aquilo que chamam de céu, aquela coisa misteriosa
Pensei, talvez esse azul é um gramado
Árvore curiosa
Um dia neste pedacinho de terra, deixarei de existir
Entre dores
Deixarei belas flores
Planto poesia dentro de casa.
Planto-as ainda semente.
Observo-as vagarosamente
brotar em cada canto.
Ressabiado e sem pressa... espero.
Às vezes, à noitinha,
quando distraído vagueio em pensamentos,
escuto um estatelar
quase silencioso.
Sorrateiro, procuro e lá está brotando:
Na sala, no canto do quarto, atrás dos armários...
Até debaixo da cama a danada floresce!
Vivo os dias a procurar poesia plantada
dentro de casa.
Espreito-a dia e noite.
Às vezes, muitas são elas - parece que não vão passar de broto.
Mesmo assim, espero florescer.
Talvez um dia acorde
com essa casa inundada de flores poéticas.
Mas talvez seja apenas devaneio de poeta
que enxerga beleza
até no escuro.
Extraído do Livro Poética
Capítulo 1 – O Primeiro Toque (A Semente do Desejo)
"Dayana...
Não sei se foi um pensamento solto ou se teu nome me escapou no silêncio do dia.
Mas te imaginei chegando… como quem não quer nada, com o olhar de quem guarda segredos e a boca de quem sabe provocá-los.
Você não disse uma palavra, só se aproximou devagar.
Teu perfume invadiu o ambiente e, por um instante, tudo parou.
Minha pele sentiu a tua presença antes mesmo do toque acontecer.
Foi só um esbarrão, um toque leve na minha mão… mas meu corpo inteiro reagiu como se fosse um sinal.
Você sentiu isso também?"
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