Poemas da Juventude de Paulo Coelho
Só hoje eu percebi que a escuridão que aos
Poucos tomou conta do meu coração, que a
Sofreguidão da louca solidão que vivi, que a
Minha sofrência na essência, veio de ti, guri,
Da tua ingratidão, do teu egoísmo, do centro
Do teu umbigo, à margem dos meus motivos
Tão sem sentido ao pé do teu ouvido, que me
Fez adoecer e desta depressão quase morrer!
Guria da Gaúcha Poesia
Na vida você encontrará dois mercados:
O mercado de trabalho, onde você luta para sobreviver
E o mercado da vida, onde você luta para viver!
Santidade começa em família.
Se o pai ama, o pai ensina.
Se a mãe ama, a mãe semeia sabedoria.
Se o filho ama, o filho traz perseverança.
Se a família se odeia, a família semeia dor.
Sejamos assim: a base do ensinamento, da sabedoria e da perseverança!
Ensinando anunciamos, sabendo, perseveramos... E assim vivemos o projeto de Sermos Santos!
Que a ética e a moral sejam um exercício para a alma.
Que a prudência seja um exercício para os sentimentos.
Que a moderação seja um exercício para a razão.
Não podemos deixar que o mal comece a criar suas raízes em nós.
Feliz Dia dos Namorados
Há beleza, quando a luz do sol reflete o teu olhar. Amendoados olhos teus, lábios carnudos, gosto doce, perfume teu. Sinto por todos os lados. Acho,que o mundo cheira você. Chama viva que arde, plenitude quando tua voz eu ouço .
O que isso? Frequência Cardíaca alterada, dispneia, sudorese nas mãos. É como fico ao te ver,teu sorriso largo, tua timidez, me deixa fascinada. Você e eu somos um. Me perco em você, porque eu sei que em ti eu me acho. Porque ao te ver, me enxergo. Eu não quero me perder,se não for em você, e por você. Pois eu e você não somos metade. Somos um. Com vontade de Amar.
Fecho meus olhos e me ponho a sonhar. Pois o amor é selo e não tem como renegar.
A vida termina sem nunca dizer quando sera o fim.
Assumindo que podes morrer a qualquer instante o que tens a perder?
Este mundo tu vagará uma unica vez por milésimos que aqui vive, e tudo o que foi já foi, nunca voltará.
Então do que serve-te parecer agir de "bom modo" para agradar o outro? De que serve negar tuas vontades, e também, de que serve julgar e maltratar o outro se cada vida é unica?
E pelo fato de não sabermos o fim, porque ela tem um fim, que cada ação se torna unica, e cada momento se torna um fim de algo, pois cada segundo, cada pessoa, cada aventura e respiração se tornam exclusivos.
Ate o dia que tu darás teu último suspiro e tudo o que era de material e ideal se torne algo do mundo, se torna inútil.
Há de transcender a culpa, há de transcender a reposabilidade.
Há de sempre jogar no outro, para Deus, para o futuro, para o que for, os nossos erros, as escolhas, as nossas ideias.
Vivemos criando o ideal e negligenciando o aqui e o agora. O ideal do que deve ser, do que devemos ser, e negamos o que somos.
Somos o que somos, e nos mudamos a cada segundo, a cada suspiro há de surgir um novo ser.
Pois no agora já não há o mesmo do que já foi um dia.
O mundo tem sido duro com o homem pois o homem tem sido duro com o mundo. Assim o mesmo efeito se aplica a vida. Mas tudo isso também deriva do fato de que o próprio homem é duro consigo mesmo.
Vive num conflito externo e interno, mas neste ultimo tipo de conflito há de surgir tudo aquilo que torna duro o que o homem vivencia e transforma através de suas ações e pensamentos perante o mundo e a si mesmo.
A tragédia não transcende o ser, mas esta contido em si próprio, este cria sua própria realidade e sua própria desgraça. O fim do homem é a própria forma deste agir, pensar e viver.
O fim em si mesmo.
Marcas da vida
Piso firme no solo do tempo
Não vejo percalço para limitar-me
O meu pensamento orienta o meu corpo
A elaborar estratégias para contornar os obstáculos
Sigo como a água corrente
Que perpassa os empecilhos contornando-os
Quando necessário infiltro-me no solo
Transformando-me em lençol freático
E lá guardo a pureza do que sou
Para que eu possa submergir límpido...
Tranquilo e consciente de meus novos atos
E, nessa nova ordem prendo.
À minha alma a liberdade e, por isso, encontro-me...
Extasiado no que sou.
18/06/2016
Alma em devaneio
Como o tempo que cavalga
Ou como uma onda que cumpre o seu rito
Assim é a minha alma em devaneio
À procura do enigma do mundo
Vai regendo nela
A solidão dos desencontros
A variação do espaço
A mudança temporal
E nessa jornada ela vai se encontrando
Vai saboreando amores imperfeitos
Que mudam a cada estação
Vivificando uma vida de prazeres
Só que a busca dela
É por plenitude
Cansou-se de aconchegar-se em vazios
Agora arde-se
A esperança de um encontro
Que reconforte as suas desilusões
Que abarque as decepções
A minha alma procura por ti
Como um jovem sedento no deserto
O medo do desencontro perpétuo
Maestrifica o agir da alma
Que violentada pelo enigma da existência
Almeja o conforto de um porto seguro
Brotam-se as dúvidas da vida:
O que procura quando procura?
O quer encontrar?
Para onde irei se eu não te alcançar?
Ò, minha alma, por que se encontra, assim tão perdida?
Para onde vais?
O que deseja conquistar?
Que sede procura suprir?
Venha para meu corpo
Ò, alma arredia!
A tua busca só funciona
Em consonância com o meu ser
Volta alma arredia
Volta alma arredia
Pois a tua ilusão
Prende o meu corpo no vazio
De teus desejos
Volta alma arredia.
16/06/2016
Hino ao uni-verso
Tinha rasgado o véu da ignorância
E desnudado a minha alma
Tinha comungado com paixão e ternura
Os instantes de vida que se diluía
E o tempo grande mestre da existência
Regia os segundos como o vento
Que soprava a vela do descobrimento
E fazia movimentar o barco que buscava os sujeitos e os objetos
Caem as folhas e os frutos maduros
Envelhificamos o nosso corpo e a nossa mente
E rejuvenescemos a nossa alma
Que bailifica na eternidade imutável
O céu vai se abrindo como um salão
Que esperando os bailarinos do tempo
Ritmizam a nova vida do ser
Na dança se expande e se contraí no movimento eterno
E nesse movimento não precisamos de bussola
E nem de guias
Somos direcionados pelas estrelas que classificam
Os pontos cardiais no uni-verso
E nossa alma encontrará o seu refúgio
No santuário da galáxia harmoniosa
Onde estrelas, luas, sois e espaços se encontram
É nessa nova realidade que submerge
O amor como hino ao uni-verso
Onde a palavra é que habita em nós
Como o tempo que governa o corpo
Mas não é senhor da alma.
14/06/2016
O desejo
Nos últimos dias me bateu um desejo de voltar a escrever as minhas crônicas. Transformar alguns “rabiscos digitados” no computador em escritos que abordam um pouco sobre o meu pensar e agir diante do que capto da realidade.
Com o passar do tempo me veio uma série de temas, como por exemplo: amor, perdão, paciência, angústia, liberdade, solidariedade, fé, sabedoria, filosofia. Porém, decidi simplesmente escrever, não com o sangue como direcionaria o filósofo alemão Nietzsche, mas com sensibilidade.
Então, como começar se não tenho um assunto específico?
Vamos lá! (...)
Pensando! Pensando!
No instante que penso, veio em minha mente o Rubem Alves, que tentava descobrir em uma de suas obras o pensamento que ele pensava quando se estava pensando. Parece loucura, não é?
Mas o que virá ser a loucura? Se não essa vontade infinita de ser o que a nossa mente nos possibilita sermos com os nossos sonhos, fantasias, desejos...
O que virá ser o pensamento? Se não vontade infinita de voar sem sair do lugar como cantarolava a banda Cidade Negra!?
Aí estou eu! Escrevendo sobre o pensamento, a vontade, a loucura e o desejo.
Mas... Voltando a Nietzsche, o que significa escrever com o seu próprio sangue? Talvez, pensar com a sua própria alma? Expor com sensibilidade, o seu amor por algo ou alguém?
Deixo algumas perguntas para servir de alicerce para novas possibilidades ou novas viagens... Encare essas indagações como uma espécie de caminhada infinita que só termina quando quiseres parar de fluir as suas próprias potencialidades.
Logo, o infinito aqui, quem vai determinar o que é, e será, é você, leitor.
O que é o tempo?
Quando olho para a minha vida, percebo que o tempo é o senhor das decisões. É nele, e por ele, que a vida segue as suas circunstâncias, é nele que a orquestra da existência se manifesta como uma onda em constante transformação das coisas que aparecem em nossa vida.
O que sou eu para o tempo ou o que eu penso sobre o tempo?
O que sou eu para o tempo? Talvez, o simples elemento da mudança, o objeto da circunstância e ao mesmo tempo ser que é moldado pela temporalidade. Mas o que penso sobre o tempo? O tempo é uma instância que transforma meu ser.
O que é a vida diante do tempo?
A vida deve ser um respiro. Um farfalhar de uma borboleta que ao bater de suas asas em qualquer canto do mundo poderá provocar uma alteração em outra parte do planeta, como refletia T.S. Eliot ou que afirmava Heráclito de Éfeso, que dizia que a mudança era o ápice da vida, é nela que mergulhamos para o destino final.
Então, tempo e finitude vão depender de como nós encaramos a nossa própria existência, e é nela que vamos tecendo novas colchas de retalhos que germinará os frutos de uma série de descobertas para o “eu em si” e o “eu para si”.
QUEM VAI FICAR E QUEM VAI PARTIR?
O tempo vai passando e aos poucos vamos descobrindo potencialidades que nunca havia percebido que existia em nós.
Em meio à tristeza, mediante, alguns planos que não deram certo, a problemas de saúde etc. Descobrir um talento quando estava fazendo o Trabalho de Conclusão de Curso.
Que talento?
A escrita.
Por isso, que estou fazendo crônica. Há um tempo sempre saía algumas poesias, pensamentos, histórias e analogias sobre tudo.
A primeira crônica que escrevi foi sobre os fracassos, mas o fiz não para me martirizar, mais para provocar uma nova perspectiva, pois é a partir do caos que se encontra a harmonia.
É, encontrei a harmonia e a crise foi para o espaço.
Aí você percebe que “não é escravo de ninguém”, como canta Renato Russo na canção Metal contra as nuvens. Não se apaga um ano ruim, porém podemos viver a máxima do passado no que reflete a Banda Legião Urbana, “e agora quer um espelho do paraíso, mas queimaram o filme”.
Queimaram o filme. Acabou. Nem um problema é para sempre. Por mais que achamos que o universo é que está em nossa palma da mão, quando na verdade é o contrário.
De repente acordamos com ‘duas’ perguntas: “Quem vai ficar? Quem vai partir?” Como musicaliza uma filosofia existencialista o Raul Seixas intitulada de Trem.
Quem vai ficar? Isso é uma determinação do tempo? Ou da profundidade de nossas relações?
O que você pensa sobre isso, caro, leitor (a)?
20/12/2015
Não existe fórmula para vida
Quero escrever hoje sobre o desengano do homem/mulher da atualidade. Aí você, caro leitor, deve está se perguntando: o que ele quer dizer? Não especificarei o tema, mas vai ficar nas entrelinhas da história.
Certo dia fui à uma livraria da cidade e comprei um livro intitulado de: Nietzsche para estressados, do autor Allan Percy.
Logo pensei. Enlataram-no!
Tudo que ele viveu se transformou em algo que mudaria a minha ou a sua vida. Ainda é acrescido a essa obra o subtítulo de: 99 doses de filosofia para despertar a mente e combater as preocupações.
Então, me veio uma breve reflexão!
Existem fórmulas para a vida? Existe um gabarito?
Acredito fielmente que não.
E numa luta interna reflexiva direcionei uma resposta para minhas indagações. No meio silêncio. Lembrei-me de Clóvis de Barros Filho em uma entrevista ao programa do Jô Soares. Se existisse solução para os nossos dilemas já teríamos acabado com a angústia do mundo.
Peço desculpas, caros leitores, mas não há nada de inédito no livro. Veja o que encontro nas primeiras páginas: “devemos encontrar um motivo para levantar da cama todas as manhãs”.
Não sei você, mas eu tenho motivos de sobra.
Ou ainda vem me dizer que a felicidade vem de lampejos, de momentos e se desejarmos que ela dure para sempre é o mesmo que aniquilar o momento.
Mas uma vez, peço desculpas, pelo meu ceticismo, porém o que desejamos como eternidade é puro capricho humano diante do que não podemos mensurar.
O que é eterno, então, em nosso ser?
O desejo de ser.
22/12/2016
A desafinação da existência não é o fim.
A tristeza não é o fim.
A morte do corpo,
O amor que acabou,
O tempo,
O conhecimento,
A liberdade,
A angústia...
Enfim!
Não é o fim...
É preciso tecer os recomeços,
Mesmo com a alma dilacerada,
A mente limitada para o novo,
Olhar sombrio de uma noite tempestuosa.
É preciso transbordar-se de esperança para que a vida deixe a esterilidade
E brote novos templos no jardim da existência.
Pois todo fracasso traz consigo o desejo da metamorfose -, e que ela chegue com o movimento do tempo e fique com a densidade do amanhecer.
E que as lamúrias desafinadas de meu coração apenas revelem para o meu ser a harmonia que se concretiza a cada degrau do saber.
E, por isso, vou.
Sou e serei.
Para ser, sendo.
24/02/2016
Platonicismo
Tinha desnudado a minha alma
Mas as minhas roupas ainda estava em mim.
A minha energia vital foi se esvaindo.
Sentir-me vazio.
E preso àquelas velhas vestimentas.
O meu ser aspirava angustiado a liberdade.
Em cárcere privado.
Estagnado em meu corpo.
Encontro-me.
Queria fugir, sumir, voar...
Porém não conseguia.
Até que um dia a minha alma desprendeu-se de mim.
Os panos velhos que me cobriam se esfarelou com a tempestade chamada tempo.
A energia vital que ficava entre a minha alma e meu corpo se transubstanciou.
Virou uma estrela cadente e se desfez no universo.
Só me restou um dilema:
Que eu sou?
E durante um tempo tudo isso enfim se concretizou...
Pois acordei de um sonho louco, onde o meu eu desfazia-se para simplesmente ser.
23/02/2016
Encontro x desencontro
Não me encontre em meu desencontro
Encontre-me apenas quando eu estiveres
a sua procura ou à procura de alguém.
Não deixe o seu olhar fitado no horizonte
concreto e muito menos nas inverdades do tempo.
Não me encontre em meu desalento,
pois farei descaso com o seu amor.
Mediante a tal situação me olho no espelho
e o que vejo é apenas o que quero e não o que sinto.
Deixa-me livre para sorrir ou para caminhar, pois o meu coração
não quer se aprisionar.
Deixe a minha vida,
o meu corpo,
o meu amar.
Não quero mais viver assim.
Quero apenas voar sem rumo,
sem direção,sem âncora...
Até me encontrar.
Para que tudo possas em enfim...
recomeçar com o célebre pensamento do poeta português
Ricardo Reis: "Antes de conhecer eu já te amava".
E tudo inicia-se sem dilemas.
Sem a penumbra das indecisões.
Porque amando-te.
Permito-me apenas ser.
17/02/2016
Avandelson Silva
Existem pessoas que vivem pela razão
Entretanto, outras vivem pela fé;
O racional confia em sua visão
O outro nAquele que simplesmente é;
Um é convicto de tudo saber
vivendo sua própria filosofia;
O outro decide somente crer
E um dia verá Aquele em quem confia.
em meio aos devaneios da mente,
nos riscos que a vida tem, encontrei
um abraço, um afago, um amigo, um amor
na linha tênue, equilíbrio
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