Poemas da Juventude de Paulo Coelho
Aquela "fosforescência sensual
na qual se deliciava minha juventude"
jaz agora quase atrás de mim
como uma região de sonhos
onde um anjo
de hálito ardente
dança como uma diva
por veias estranhas
pelas quais o desejo
perscruta e lamenta
E dança
e dança ainda
e ainda avança
Eu já tive a juventude
e a beleza ao meu favor.
Já desejei um amor
que me amasse com virtude.
Já me banhei no açude
das águas da ilusão,
Já desbravei o sertão
todo atrás de carinho...
Mas ainda vivo sozinho,
com minha desilusão...
Não me apetece pensar na idade
Só na minha juventude
Não quero contar os anos
Que venham mais com saúde!!!
A Força Divina
A Força Divina, é como uma Juventude que jamais se arcaica.
É como o Ouro que jamais perde o dourado. É como o Diamante que jamais perde seu brilho. Como a Jóia que jamais perde o valor!
Como a Força que jamais enfraquece. Como a Luz que jamais se Entenebrece.
Como a Inteligência que jamais se torna ignorante ou como a Sabedoria que nunca desconhece as coisas ou as deixa de conhecer.
É como a Santidade que ainda coberta de manchas, mantém a doce brancura da pureza universal.
Às 10:09 in 03.07.2025
DIVAGAÇÃO PERTURBADORA
Demétrio Sena - Magé
Minha adolescência e minha juventude não pesaram tanto, na adolescência e na juventude, como pesam hoje. Foram se acumulando em mim, com ágio sobre ágio, para cobrarem dos meus anos restantes, a partir do prenúncio da minha velhice.
Chego a crer que alguns casos de perturbação mental na terceira idade não sejam patologias causadas pelos desgastes físicos e mentais dos anos vividos... antes, uma escolha imperceptível de quem não suporta o peso das lembranças, de saudades e traumas que não se apagam nem com a longevidade. Em minha opinião, quem alcança a maturidade, mas morre antes da velhice, propriamente, não cumpre a pena devida - e de vida - por ter sido adolescente, jovem ou ter logrado mais alguns anos.
Não alcancei essa impunidade. Caminho para sessenta e cinco anos. Só espero não cumprir a pena máxima pelo adolescente, o jovem, o adulto que fui. Quero "partir" antes de, imperceptivelmente, me ver tentado a optar pela perturbação mental.
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Degraus| de Hermann Hesse
Assim como as flores murcham
E a juventude cede à velhice,
Também os degraus da Vida,
A sabedoria e a virtude, a seu tempo,
Florescem e não duram eternamente.
A cada apelo da vida deve o coração
Estar pronto a despedir-se e a começar de
novo,
Para, com coragem e sem lágrimas se
Dar a outras novas ligações. Em todo
O começo reside um encanto que nos
Protege e ajuda a viver
Serenos transpunhamos o espaço após
espaço,
Não nos prendendo a nenhum elo, a um
lar;
Sermos corrente ou parada não quer o
espírito do mundo
Mas de degrau em degrau elevar-nos e
aumentar-nos.
Apenas nos habituamos a um círculo de
vida,
Íntimos, ameaça-nos o torpor;
Só aquele que está pronto a partir e parte
Se furtará à paralisia dos hábitos.
Talvez também a hora da morte
Nos lance, jovens, para novos espaços,
O apelo da Vida nunca tem fim …
Vamos, Coração, despede-te e cura-te!
"A geração sem bússola: o desafio de recuperar a juventude brasileira"
Acreditar que o futuro do Brasil repousa nas mãos da atual juventude tornou-se, para muitos, um exercício de ingenuidade — uma verdadeira utopia. Vivemos talvez o reflexo mais sombrio de uma geração que parece ter sido privada de senso crítico, de ambições construtivas e, principalmente, de referências sólidas. Uma juventude que, em sua maioria, se rende aos apelos de ideologias fracassadas, aos vícios mais autodestrutivos e à glamorização da violência e da vulgaridade.
Mas será essa geração a real culpada?
O olhar investigativo aponta para um sistema de ensino que, ao invés de formar cidadãos conscientes, optou por formar militantes. Professores transformados em doutrinadores, salas de aula convertidas em trincheiras ideológicas, e o saber, outrora sagrado, agora reduzido a slogans vazios. O resultado? Jovens que não distinguem mais a esquerda da direita — e não apenas em sentido político.
As universidades, que deveriam ser templos do conhecimento, tornaram-se laboratórios de experimentação ideológica, onde o pensamento crítico é sufocado e o contraditório, hostilizado. Um sistema que abandonou o mérito, trocando excelência por militância.
A grande pergunta que fica no ar, e que ecoa como um grito silencioso nas ruas, nas escolas, nas famílias, é: como resgatar essa juventude? Como reacender neles o senso de responsabilidade, o amor à pátria, o compromisso com o futuro? Como fazer florescer o pensamento, a leitura, a ciência e os valores éticos em um terreno já tão contaminado?
O Brasil precisa urgentemente olhar para sua juventude não com desprezo, mas com um misto de preocupação e estratégia. É hora de parar de entregar nossa educação a projetos de poder e começar a investir em projetos de nação.
Pobre juventude!
O quanto se pode presumir?
observando este semblante?
Ele não aprendeu á amar!
Se vê a carência em seu olhar
E os seus passos claudicantes
Nesses olhos profundos, mergulho!
Quando paro em frente ao espelho
Ele não sabe ser amado!
E se cansou de ouvir conselho!
Entre as carícias da agulha sobre o vinil
as melodias da juventude
passeiam pelas memórias afetivas
saudosistas
de um tempo
incoerentemente sofrido.
As notas do passado
repletas de cores e amores vãos
entoam as cantigas de ninar
das sonhadoras crianças
crescidas
que romantizam alegremente
os anos dourados
e o paraíso perdido no tempo.
Atenção, crianças! Atenção, juventude! Ouçam com calma, com olhos e ouvidos: cuidado com a tal inteligência artificial! Ela chega bonita, veloz... e seduz.
Ela fala bem, responde ligeiro, mas guarda um perigo que poucos percebem: te leva ao erro, ao atalho mais fácil, e apaga, aos poucos, o que em ti desperta.
Te afasta da dúvida, da busca, do livro; te prende na tela, no clique, no mito. Te faz consumir o que não precisas, enquanto os de cima te vendem o mundo.
Não negues a máquina, mas pensa com calma. Pergunta, investiga, não percas tua alma. Pois mais que o saber que se encontra num toque, vale o saber que cresce na luta... e no estudo.
Um historiador pesquisava uma lenda antiga:
A fonte da juventude e levou sua equipe consigo.
Após anos de busca, ele finalmente a encontrou. Lá estava ela, a fonte da juventude. Todos ficaram encantados. Começaram a vê-la como uma fonte de renda infinita. Quem não pagaria para se banhar nesta fonte?
O historiador inteligente, vendo com os olhos de um historiador sua descoberta, na qual havia investido anos e muito esforço, ficou feliz e satisfeito, orgulhoso de seu trabalho e persistência.
Logo, seus assistentes começaram a brigar e, em meio à confusão, atacaram uns aos outros. Enquanto o historiador tentava acalmar a briga, foi atingido por uma adaga.
De repente, todos brigaram. No final, estes eram os únicos que sabiam sobre a fonte. No final, a fonte e os corpos nunca foram descobertos.
Tudo o que o historiador carrega de sua vida acabou ali. Todos morreram por ganância.
Ganância e avareza...
Reflexão
Ficou no closet
meu perfume de juventude
junto às lembranças que hoje
assustadoramente me ignoram.
As antigas expectativas
hoje são histórias fúteis.
Sim,
ficou no armário
meu perfume de juventude.
Tornei-me monstro
daquele menino
meigo de outrora.
Findaram-se as bandeiras
que defendi pela vida
― inteira.
Tornei-me fragrância
― envelhecida.
' A JANELA DA VIDA '
Quem dera o vigor da juventude
Após viver meio século de vida
Com Sentimento de completude
Contra o tempo uma corrida
Ao Ver o arco íris no mundo
Ainda que por um momento
Sentir-me pleno por segundos
Sem saber nem no que penso
Ver a janela da vida aberta
Na grande força do amor
anseio Pelo céu voar liberta
Como águia alçar meu vôo
Como lodo na pedra germina
Na vida paz, no amor sossego
Lembrar do amor de menina
Nos seus braços o aconchego !
Direitos Autorais Reservados sob a Lei -9.610/98
Sentimentos descartáveis
Essa juventude materialista ainda vai precisar escutar as batidas do coração para encontrar a paz nessa vida.
Vão ter que fazer uma sintonia bem fina com a própria essência
E se religarem no wi-fi do amor!...
Porque o objeto não proporciona a real felicidade
O prazer momentâneo não leva ao gozo verdadeiro
E nem as Selfies, extraordinárias, não transparece o que vai na alma...
Gritam para chamarem a atenção mas o seu espírito sofre por viverem na solidão...
Possuem milhares de amigos: todos virtuais
Mas as verdadeiras amizades...
Estão ao seu lado, mas não tem olhos para perceberem e nem o olfato apurado para sentirem o perfume do amor, que lhes querem bem...
Buscam no momentâneo e na ilusão, a felicidade...
Perca de tempo: tudo descartável...
Paz ❤️🇧🇷🇵🇹
Sol do Verão
Não o amei durante minha juventude, pois não permitia que me aquecesse como o amor fez.
Optei pelo isomento, no alto de frias colinas.
Onde permaneceria então intocável pelo seu calor, e longe de qualquer desconforto aos meus olhos.
Erro meu não deixar aberta as portas e janelas, para que seu feixe de luz iluminase meu lar.
Agora..
Tarde a amei, e cego fiquei ao amá-la..
Meus olhos já não enxergam nada além de luz, porém não sinto o desconforto.
E Além de ti, não vejo nada..,
Numa teoria provada e comprovada por todos, na juventude,
A responsabilidade chega atrasada, vem muito depois da vontade...
A natureza por necessidade de evolução, exige a irrequietude,
Não se pode exigir o tino, discernimento, sensatez ou a seriedade...
*EMPODERAMENTO DA JUVENTUDE
Incentivar a participação dos jovens na política e na sociedade é fundamental.
Eles têm novas perspectivas e podem trazer soluções inovadoras para os desafios do país.
...Olhar do mundo..
A Aparência Incomoda Quando Não Reflete a Luz do Espírito
Vivemos em um mundo onde a juventude e a perfeição são frequentemente exaltadas, mas há algo incrivelmente libertador em abraçar nossa aparência natural, independentemente da idade. Chega de esconder-se atrás de maquiagem pesada na tentativa de alcançar um padrão de beleza inalcançável. Chega de tingir o cabelo para camuflar os fios brancos que, na verdade, são sinais de sabedoria e experiência. Deixe o cabelo fazer a mais linda transição de cores, do grisalho para o branco, como uma flor que desabrocha com o passar do tempo. Deixe o natural seguir seu ciclo assim como as fases da lua.
A beleza natural não é sobre perfeição, mas sim sobre autenticidade. Cada ruga, cada fio branco conta uma história de vida, momentos de alegria, desafios superados e lições aprendidas. Deixar a natureza seguir seu curso é permitir que ela faça seu trabalho encantador em nós, assim como faz com as flores que crescem e florescem de forma única e bela.
Nosso corpo é um reflexo do espírito que carregamos. Quando nos sentimos confortáveis e autênticos em nossa própria pele, essa luz interior brilha mais forte, iluminando tudo ao nosso redor. Não precisamos de artifícios para sermos bonitos. A verdadeira beleza vem de dentro, do nosso espírito, da nossa energia e do amor que compartilhamos com o mundo.
Que possamos celebrar a beleza de ser quem somos em todas as fases da vida. Ao deixar de lado as máscaras e aceitar nossa verdadeira aparência, encontramos uma paz interior e uma confiança para viver com liberdade a verdadeira felicidade.
A Borboleta e a Libélula
Era uma vez uma borboleta curiosa que, em sua juventude, frequentemente voava pelos jardins e campos em busca de algo desconhecido. Ela flutuava de uma flor a outra, tomando decisões sem saber realmente aonde queria chegar. Certo dia, encontrou uma libélula sábia e elegante que repousava tranquilamente na margem de um lago.
“Por que você parece tão tranquila, querida libélula?”, perguntou a borboleta, com certa inveja na voz.
A libélula, com um sorriso sereno, respondeu: “Eu também já fui como você, borboleta. Voava sem rumo, sempre à procura de algo mais. Mas aprendi que, muitas vezes, as escolhas que fazemos, mesmo sem saber dos melhores caminhos, nos trazem valiosas lições.”
A borboleta, intrigada, quis saber mais. A libélula continuou: “Devemos perdoar as decisões que tomamos no passado, pois elas nos moldaram e nos trouxeram até aqui. Cada desvio e cada erro nos ensina a sermos mais sábios e corajosos. A verdadeira sabedoria está em perdoar-se e seguir em frente, com o coração leve e a mente aberta.”
A borboleta refletiu sobre essas palavras e, com o tempo, passou a compreender a importância do perdão e da aceitação. Ela aprendeu a abraçar suas escolhas passadas e a valorizar o presente, sabendo que cada passo, por mais incerto que fosse, fazia parte de sua jornada.
E assim, a borboleta continuou a voar pelos jardins e campos, mas agora com um novo entendimento e uma paz interior, grata pelas lições que a vida e a sábia libélula lhe proporcionaram.
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