Poemas da Juventude de Paulo Coelho

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⁠Através de um sonho
o universo me levou até você.
E você, cheia de encanto e poesia,
desnudou tua alma e pensamentos
num encontro mágico e envolvente
que se torna a cada dia mais intenso,
e que eu desejo fortemente
que nunca chegue ao fim.

Inserida por AugustoBranco

Lados da vida

Por que complicamos tudo?
Ao bem somos mudos
Enquanto louvamos o mal
Não parece normal

Levamos os problemas a sério
E prendemos as alegrias
Com todo o nosso mistério
Pioramos nossos dias

Adoramos o errado
Reprimimos o certo
Estamos do outro lado
Do fundo estamos perto

A vida depende de nós
Pode ser leve ou atroz
Escolhemos a nossa visão
Que seja a clara então

Somos nosso próprio mestre
Se escolhermos o melhor lado
Por mais que a vida nos teste
Teremos sempre a amado.

Inserida por rodolfomair

Estrada vazia

Como se escuta o coração
Se ele é mudo e sem beleza
Como se segue a razão
Se ao coração ela está presa

Ó grande treva
Que meus olhos cobre
Talvez não seja nobre
Digno de uma trégua

Seguindo essa estrada
Meu sonho se apaga
Incerto a caminhar
Talvez chegue a algum lugar.

Inserida por rodolfomair

Homem bom

O grande homem
Cujos anos não morrem

De filósofo a razão
De poeta o coração

A mão do escultor
Os olhos do pintor

Profundos os valores
Verdadeiros os amores

Coragem de um leão
Céus de um falcão

Crepúsculo do conhecimento
Aurora do tempo

Uma nova ilusão
Uma bela invenção.

Inserida por rodolfomair

Podridão

Falsos profetas
Enviados a sua vida
Cumprindo suas metas
Alegria prometida

Cobras imundas
Amam na presença
E odeiam na ausência
Pouco profundas

Podres megeras
Com um sorriso pior
Que o coração de pedra
De sangue e suor

A mão da besta
Vestida de branco
Acaricia a cabeça
Num torto encanto

Tentam o afastar
Do seu nobre caminho
Sua defesa é lutar
Quebrar os espinhos

Tome muito cuidado
Não caia nas graças
Do mal tão amado
Das malditas traças.

Inserida por rodolfomair

Espada de prata

A coroa de prata
Segue a irmã
A espada sonata

A espada imortal
Maior que um clã
Mancha o vitral

O elmo de ouro
Ao sol reluz
É luz do tesouro

Reis sucumbem
Fazem os deuses
Que as terras inundem

Marchando e matando
A estrela do dia
A espada voando

Os homens do mar
Doce ironia
Na água a tombar

O homem dos céus
Bebe o vinho
E cospe o mel

No inferno sozinho
Clama os tronos
Herdeiro de Chronos.

Inserida por rodolfomair

Café

O líquido da tempestade
Das emoções sem idade
Nuvens de sentimento

Ao gole da sabedoria
Romantiza o momento
Um gole de poesia

O café acompanha
O profundo pensador
Numa viagem estranha

A bebida o satisaz
Leva a um mundo de amor
Enquanto um verso se faz.

Inserida por rodolfomair

Ilusões

Líder da felicidade
Prisioneiro da tristeza
Idoso sem idade
O mais feio da beleza

Se seus olhos não abrir
Sua mente há de confundir
O bem e o mal
Imperfeição animal

Não mate sua sede
No calor de uma chama
Ou caia na rede
E odeie quem ama

O vinho que o esquenta
Pode o embriagar
Sua caminhada ficar lenta
Seu mundo a se desfigurar.

Inserida por rodolfomair

Como dizia meu amigo zé banana:
vamos fazer o "retorno" pra "voltar"?
Ai,ai,ai, a cabeça já era um bar.
Só cachaça...

Inserida por mccoelho

A vida é como um livro de romance,
após estar nos últimos capítulos,
entende-se o significado de todo o percurso

Inserida por ALEXCOELHO

Quem mente ou engana da o direito,se ser enganado em dobro,
o mesmo que você faz com alguém,outros farão com você,
mesmo que um ato não justifique o outro.

Inserida por ALEXCOELHO

TRAGO

Atrás de toda essa fumaça,
trago a esperança.
Depois de tanta dor,
trago o esquecimento.

O passado me preenche
Me arde a garganta
Perfura meus pulmões
Me foge pela boca.

Enquanto isso o presente queima em minhas mãos,
Virando cinza, me escapando entre os dedos
Fugindo para se fundir ao vento
Usando duras palavras para se guiar.

E nisso trago
Trago dores e amores
Trago a vida
Trago o tempo
Deixo-me queimar

Inserida por melissacoelho123

A amizade

A verdadeira amizade
Duas almas sem maldade
Um prisma de todas as cores
Em que não há a cor das dores

Uma companhia para a vida
Sorriso nos bons momentos
E um ombro de olhos atentos
Na tristeza e na alegria

De que vale grande riqueza
Ou até a mais alta beleza
Se caminhas na tua solidão
Sem amigo para ter como irmão

Lembra então, meu caro ser
Que quando tua vida ceder
Teus amigos contigo estarão
Caminhando juntos à imensidão.

Inserida por rodolfomair

O tempo

O broto puro da terra sai
Enquanto a folha madura
De velha e triste se vai

No louvor de sua altura
O tronco se entrega à escuridão
Deixando felicidade alguma

O lento e súbito clarão
Dos anos que a terra consome
Do belo à sua podridão

A implacável fúria invisível
Ainda viva enquanto dorme
Faz o silêncio audível

O furacão que o céu tocava
Vai do branco ao torto cinza
A uma brisa fria que se acaba

E o destino que se realiza
Ergue a tumba de sua era
Velando a dor que avisa

A doce morte e sua adaga
Ao que um dia do sol vivera
Fadado agora à eterna amargura.

Inserida por rodolfomair

O céu

A noite solar, o dia lunar
Água de prata ao mar
O vento que voa frio
O raio que nuvem partiu

O crepúsculo aos olhos
Resplandece as rochas negras
E os que desciam mórbidos
Ascendem às doces sedas

A suprema obra majestosa
Que tudo alcança, tudo vê
E a ti, nu, faz à mercê
De uma vasta nuvem gloriosa

As harpas da deusa estrelada
Cantam às flores azuis
E a bela deusa dourada
Fulgura em seu leito de luz.

Inserida por rodolfomair

O Vazio

Fala pra mim, ó vazio
O que é que tu tens
Que faz de todos bens
Um nada mais que vil

A letra já é numero
O papel já é manchado
E a mancha já escura
Faz do nada algo bordado

Num ombro todo o ouro
No outro a beleza
No meio nenhum louro
Só a nuvem de tristeza

E na longa estrada que desce
Guiado por ti, podre vulto
O ser outrora culto
Fecha os olhos e obedece.

Inserida por rodolfomair

O Herói

Os tambores da luta gritaram
E os sinos da terra tocaram
Dos deuses a grande fúria
Veio o fim da eterna injúria

O menino da nuvem nasceu
Com a adaga divina em mãos
E quando a sombra cresceu
Lutou ao lado de irmãos

As árvores da vida choravam
E os rios da morte cantavam
O lobo noturno era atroz
E a flecha de fogo veloz

O homem do menino veio
E a adaga à espada luziu
O mal que era inteiro
Tornou-se um fraco vazio

As lanças e escudos se ergueram
A esperança num belo clarão
Os ossos das trevas tremeram
Perante o poderoso guardião

Por anos lutou pelos campos
Montanhas do medo livrou
Por mares e rios navegou
Quebrou os mais altos encantos

Dos reinos tomou a coroa
Dos homens virou o senhor
Da era tornou-se a proa
Das sombras tornou-se o terror

Mas o tempo sua glória abalou
Na vasta planície de ouro
Sua última batalha lutou
E sucumbiu a coroa de louro

Seus feitos e honra viveram
E o herói foi sempre louvado
Como o rei do trono dourado
Cujos anos nunca morreram.

Inserida por rodolfomair

O Anjo Negro

Anjo negro, estrela do crepúsculo
Fala agora onde estás
Tira minha alma desse reduto
Pois somente tu me alegrarás

Estende tua mão agora
Tira de mim esse peso
Não deixa que nasça a aurora
Mata esse medo

Por sobre o chão de pedra negra
Eu logo hei de caminhar
E a luz que passa a fina seda
Com minhas mãos hei de apagar

Me envolve em teu abraço
E me dá com a adaga forte
Faz do meu passo
A casa de tua sorte.

Inserida por rodolfomair

Crepúsculo do Mundo

Onde está a espada?
Onde está a coragem?
A princesa encantada
O salvador de passagem

O tempo já levou
Ou a verdade se encarregou?
Sendo a areia ou a visão
Findaram a bela criação

Onde está a doce arte?
As linhas fortes da alma
Ou o som do sol da tarde
Sofreram dor ou trauma?

A sinfonia alta e regente
Fugiu do encontro com a aurora
A flauta que erguia a serpente
Fez dela uma sombra de outrora

Onde está o sábio
Aquele da mente hábil?
Outra vítima do humano
Que fez da coruja um pelicano

O mestre dos quatro elementos
Já fraco, menor e antigo
Fez do vácuo profundo um amigo
E sumiu como um grão aos ventos

Onde está o rei guerreiro?
O senhor da honra e da glória
Sucumbiu no ouro da vitória
E o nada virou seu inteiro

A torre dos homens caiu
E a árvore da vida secou
O leão das sombras rugiu
Quando a cova do mundo fechou.

Inserida por rodolfomair

A janela

O belo símbolo da esperança
A que traz a luz e o vento
E o doce riso da criança

O velho que olha de dentro
A moça que fica debruçada
Olhando as vidas da calçada

O pássaro nela se senta
E a beleza dali aumenta
Com seu mais puro canto

Olha para fora da janela
E faz dela a tua porta
Para um mundo de encanto

Curarás qualquer mazela
Ou árvore que cresça torta
Tu verás um outro lado

Poderás lançar o dado
Com a tua sorte a testar
E com o pássaro a cantar.

Inserida por rodolfomair

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