Poemas da Juventude de Paulo Coelho
Uma gargalhada zombeteira
ecoa no silêncio da escuridão
dos pensamentos.
Tormente incessante
na distração
dos próprios preconceitos.
Dos preceitos da cordialidade
e da mutualidade do respeito,
alguns colheram a galhardia
e a arrogância trapaceira.
Mas que não se enganem.
Ninguém pode ser maior
que a pequenez
do seu próprio egoísmo...
NUNCA PARE DE SONHAR
Nunca pare de sonhar
Não deixe que a esperança
Possa de ti se afastar
Sonhe que o Amor
É fácil de encontrar
Só precisas procurar
E ele vai te abraçar
Sonhe, que a Vida é só alegria
Que a tristeza é coisa rara
Que a maldade é fantasia
Sonhe, que pra sempre viverás
Que na Vida tudo passa
Mas que tu não morrerás.
O GRANDE ARQUITETO
Ouvi na voz do vento
Uma melodia a sussurrar
Ouvi na voz dos pássaros
Linda canção de ninar
Eu ouvi, eu juro que ouvi
A natureza a exaltar
Toda a criação Divina
A Amar, Amar e Amar
Sonhei que eu estava
Num mundo bem diferente
Onde o Amor e a Verdade
Se encontrava Esculpida
No amago da minha mente
Que a musica Celeste
No ar estava presente
Da Orquestra Universal
Deus era o grande Regente.
Amor e Caridade
Entre Amar e servir
Há uma forte ligação
O Amor é dom divino
Caridade é benção
O Amor transforma vidas
Traz paz e serenidade
Mas, só nos realizamos
Se fizermos a Caridade
Quem ama sente na Alma
Os eflúvios da bondade
O homem só se transforma
Na pratica da Caridade
O Amor é dom Divino
Que enobrece e ilumina
A Caridade é que faz
Da vida uma obra prima
Jesus um dia nos disse
Que devemos nos amar
Mas, a maior caridade
É aos outros Perdoar.
Vem, meu bem, me dá o enlaço do abraço no teu braço,
Pois te quero e te espero pra ter mais um pedaço do laço
Do amor real que contigo traço e faço até no virtual espaço!
Guria da Poesia Gaúcha
Que bruto luto vive a verve patética,
Que não investe no mundo da lua, que
Não veste, verte e ferve na luta poética!
Guria da Poesia Gaúcha
Hoje quando acordei, não sabia e, ainda não sei se
o meu maior defeito ou o mais pequenininho foi ter
nascido ou mantido este meu jeito tão passarinho!
Guria da Poesia Gaúcha
Saudades
Hoje completa mais um ano sem os seus abraços diários.
Realmente a saudade está enorme. Sei que você está bem e muito feliz, e isso é o que mantém a continuar.Não vou me lamentar por não nos vermos mais diariamente mas vou agradecer a Deus por ter me dado a oportunidade de conhecer alguém assim com você.
Nos encontraremos por aí em um desses encontros casuais, mas até lá, sentirei saudades!
10.000 dias depois,eu ainda sou a soma de 2
Sou mais um cara entre alguns milhões
Do pouco ou tanto que vivi.quase nunca me esqueci
Em 10.000 dias quase mil canções
Porto Maior
O meu éden
O meu lugar de ócio, criativo.
O menor mundo
O mais vasto.
O que não atormenta
Não lamenta
Que sustenta a alma
Que faz viajar ao paraíso.
A cada segundo uma cor
Com as suas nuances loucas.
Histórias que nunca se repetem
Num movimento contínuo
Dando a cada instante
O início à felicidade.
E como melhor privilégio
Todos os caminhos levam
Ao Porto Maior.
As pessoas invejosas sempre tentam destruir a sua fortaleza.
Diminuir a sua grandeza,abalar sua auto-estima.
Pobre aquele que faz da maldade a sua melhor virtude.
Faça
Está se lamentando de e do quê?
Leia o livro que ainda não leu
Escreva a carta que nunca escreveu
Dê a mão a quem nunca deu
Faça o elogio que nunca fez
Desculpe a quem nunca desculpou
Agradeça a quem nunca agradeceu
Use a tecnologia para o bem
Lamente menos e faça mais
Olhe menos para o seu umbigo
Olhe mais para o seu cérebro
Ainda dá tempo
Ame incondicionalmente
Mulher
Porque estás ao meu lado?
Escolhi a ti sem pensar
Num espasmo de loucura
Com medo da solidão
Afoito e imediatista
Agonizo na mesma situação.
Hoje noto que, não tens a idade que eu queria,
Não possuis o corpo que eu pretendia,
Não me agarro a ti com os olhos da paixão.
Mulher
Tira-me deste dilema
Ainda preciso de ti,
Que pretensão,
Mas, o meu esquema,
Por linhas tortas foi traçado.
Não vês mulher
Que o teu sorriso e outro sorriso marcado em minha memória
Teu cabelo não tem a seda que eu imaginava
O teu cheiro vem de aromas artificiais,
E o teu dançar não o da minha bailarina.
Mulher, o que te fiz, e agora não consigo,
Ser honesto em dizer-te
Vai-te embora.
Ócio
Sempre foi vigilante para o ócio
Para fazer o que bem queria
Ficar com a sua amada todo o dia
Viajar e viajar.
Grandes são os prazeres inicialmente
Com o tempo um repente
O ócio passa a incomodar
Todos os dias tudo sempre igual
Sem trabalho para realizar
Com pouca habilidade para criar.
As mesmas anedotas
Os mesmos diálogos
O senso comum
Discutindo novelas
Futebol e pouca aquarela
A mesmice de fartar.
O dinheiro ficando escasso
A vida passando ao acaso
Um enjoo de matar.
Confortavelmente
Escuta, falo baixinho...
Estás confortável?
A dor está menos intensa?
Tente um sinal para que eu perceba
Faça um movimento com os olhos
Se não consegue por outra maneira.
Deseja que eu levante mais a cama?
Quer ver a luz da janela?
Por favor, dê-me um sinal,
A minha ânsia e muita
A sua não é?
Como é? Agora estou mais curiosa,
Como se sente agora?
Tem luz, tem frio ou calor?
Tem cor?
Estás confortavelmente
Em sua nova dimensão?
Pensamentos...
memórias póstumas de momentos
que a saudade não trará mais.
Percorro meus delírios,
afinal, o que houve?
Não sei se tudo foi
só um sonho ruim,
ou se a simples necessidade
de ter você aqui
nos distanciou ainda mais.
Amar sem medida
é a desgraça dos enamorados.
Embriagam-se com um amor,
tão incontrolável,
que é fácil dizer que estão
apaixonados.
Escravizam-se por migalhas,
resquício de um sentimento
tão profano
que dizer que é amor
é o mesmo que dizer
que foi engano.
Pois, dizer que tudo foi paixão,
já que de algo tão repentino
percebemos nossa pequenez,
o quanto somos somente
seres humanos...
Soberana, amada, profana...
Inebriante são seus lábios,
farto- me com a volúpia
de seu corpo,
beijo dois rios inteiros
que nascem na beleza
de seu delicado rosto.
Amor tão pueril,
maior não há,
pois na inconstância
dos dias,
no frenesi
de incontáveis problemas
o mar me desperta
assim tão calmo,
nos versos deste poema.
Peço aos céus
que abençoem
esta união.
A terra, que testemunhe
o vagar de dois corpos,
dois amantes,
dois irmãos...
A morte que impeça,
que a inexistência da vida
finde o amor,
tão grande amor,
chama de nossa paixão...
Algemas da realidade
Ouço um grito.
Grito que urge por mudanças.
Uma venda que os olhos enegrecem
Impede de ver a realidade e,
Por isso, aceitamos o que acontece.
Por sermos apenas crianças,
Socializadas, impostas em padrões,
De sua própria ignorância.
Afinal, que cor cinzenta é essa,
Que reveste nosso caráter?
Entre pretos e brancos,
Somos cinza,
Reflexo da opinião de outrem,
Consenso que do que seduz e alucina,
Desestimula o censo crítico,
Promessa de mundo utópico,
Formatos que a sociedade impõe
E o controle ensina.
Imersos numa bolha,
Que ora embaça nossa visão,
Comodamente aceitamos
O doce alimento da alienação,
De nosso tão estúpido engano,
Por sermos assim: instintivos,
Agressivos, acomodados,
Humanos, demasiado humanos...
Cinquenta anos
Sempre estive com o bit ligado
Isto a mim sempre foi dito
Esta analogia não foi um desatino,
Acompanhou a minha anatomia.
A mente a mil estava conectada
A construir a cada momento.
À inércia, só por estar sentada,
De resto, nem melancolia.
Eis que os anos se passaram
O bit de paridade foi interrompido.
Agora me oriento pelo reverso
E o foda-se foi disparado.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp