Poemas com Rimas de minha Rua

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Parabéns
seria dizer "feliz aniversário"!
Seria cumprimentar minha querida amiga por mais um outono.

Já não quero somente isso expressar.
Quero dizer que neste especial outono,
jamais se esqueça de que fazes a diferença.

Aprendendo e ensinando e demonstrando a vida.
Não somente em palavras,
que por vezes sentidas,
por vezes vividas.
Trazem sempre amor e esperança
a quem nunca perdeu a alegria
de uma vida nem perdida e tampouco vencida.
Acima de tudo, vivida!

À minha irmã,
escutando uma canção de Tom Jobim.

Se todas as flores
Fossem iguais a você,
Do jeito que você é para mim,
Eu poderia escrever,
E adoraria poder,
E arriscaria dizer
Um verso assim:
Que maravilha viver
Por toda vida
Colhendo Margarida
Em meu jardim...

AGRADECIMENTO

A minha alegria é poder acordar todas as manhãs e ter a certeza de ser amado, incondicionalmente, por aquele que me criou!
Olhar sempre para os céus e dizer em alta voz: Obrigado Deus!

À minha mesa vos convido.
Nela ninguém morre,
nela está a vida
verdadeiramente feliz,
nela o alimento
não se corrompe,
mas refaz e não se acaba.

Eis para onde vos convido,
para a morada dos anjos,
para a amizade do Pai
e do Espírito Santo,
para a ceia eterna,
para a fraternidade comigo;
enfim, a mim mesmo,
à minha vida eu vos conclamo!
Não quereis crer
que vos darei a minha vida?
Retende, como penhor a minha morte.

Se o teu olhar me enxergar,
Se o teu perfume me envolver,
meu coração vai te chamar...
e minha alma se render...

Cego

Estou cego a todas as músicas,
Não ouvi mais o cantar da musa.
A dúvida cobriu a minha vida
Como o peito que me cobre a blusa.
Já a mim nenhuma cena soa
Nem o céu se me desabotoa.
A dúvida cobriu a minha vida
Como a língua cobre de saliva
Cada dente que sai da gengiva.
A dúvida cobriu a minha vida
Como o sangue cobre a carne crua,
Como a pele cobre a carne viva,
Como a roupa cobre a pele nua.
Estou cego a todas as músicas.
E se eu canto é como um som que sua.

A minha dança é mais que um ritmo exato,
Ela é a expressão da minha alma
Ela é aquilo que as palavras não conseguem expressar...

Só tu, Senhor, só tu no meu deserto
Escutas minha voz que te suplica;
Só tu, nutres minha alma de esperança;
Só tu, oh meu Senhor, em mim derramas
Torrentes de harmonia, que me abrasam.

Qual órgão, que ressoa mavioso,
Quando segura mão lhe oprime as teclas,
Assim minha alma quando a ti se achega
Hinos de ardente amor disfere grata:
E, quando mais serena, ainda conserva
Eflúvios deste canto, que me guia
No caminho da vida áspero e duro.
Assim por muito tempo reboando
Vão no recinto do sagrado templo
Sons, que o órgão soltou, que o ouvido escuta.

Gonçalves Dias

Nota: Trecho do poema "O Templo" de "Primeiros Cantos".

ENIGMÁTICA MULHER
Sonhei que estavas num deserto,
Te encontrava no Oasis da Minha vida.
Sua seriedade contrastava com seu olhar doce,
A maturidade das tuas palavras,
Não escondia seu jeito de menina.

Prostrado diante de ti e atônito diante de tua beleza,
Procurei em vão desvendar seus segredos,
Como a Mitológica figura da Esfinge, me intimou
A te decifrar ou ser devorado.

Minha memória enciclopédica quase infalível,
Subestimou os seus sentidos
E sucumbiu aos seus encantos,
Não resisti... fui devorado.

Devorado pela sua notável discrição;
Consumido pela sua indefectível inteligência,
Mastigado pelo seu senso de humor maravilhoso;
Engolido por um sorriso quase angelical;

Minhas mãos sempre bem articuladas,
Permaneciam inertes ao seu ataque,
Como um paciente terminal que dança com o ceifador implacável;
Um prisioneiro que vai alegre para o Cadafalso;
Um cisne entoando com maestria seu ultimo canto.

Acordei, extasiado,
Notei que em meu delírio, havia algo de real.
Pois percebi que faltava uma parte do meu corpo,
Era um pedaço do meu coração que não mais me pertencia,
E seria seu por toda eternidade

Que minha loucura seja perdoada.
Mas tua beleza e teu carisma.
Me fascina muito. As vezes fujo para
não expressar tanto sentimentos
que você me traz.

A noite está fria...
Esquinas e cantos de minha alma...vazia.
Traz consigo a dor, o ódio, o sofrimento; não há nada em meus pensamentos, só você, miserável vida a quem devo meus tormentos.
Derrepente a chuva, aliada de minha alma, descendo entre curvas e vielas, levando consigo as lembranças...dentre as rosas a mais bela.
Razões para isso não tenho,
Palavras sequer sei falar,
Pensamentos se perdem no tempo,
Quem sabe o amor explicar?
Derrepente a chuva...eram lágrimas.

Tem várias paisagens belas
Mas o único passeio que me encanta é o que a minha mão faz pelo corpo dela
Eu fico puto de ver o tempo indo embora
Mulher, me diz onde você estava até agora

Pelo universo de minha alma
lhe procurei.
No emaranhado de meus sonhos
lhe desejei.
Meu coração a você entreguei.


Vislumbrei fazer de você,
a luz de cada novo dia,
o vento a acariciar minha face,
o calor para aquecer minha existência,
a lua a brilhar em minha noites,
a estrela a riscar o céu e mostrando-me o caminho.


O caminho que seria de nosso amor,
caminho de risos e cumplicidade,
de loucuras, sem ansiedade.


Mas me vi só,
coração sofrido,
alma virou pó,
sonhos desfeitos,
amor ferido.


Na minha busca louca,
encontrei esse amor impossível,
amor que deixou o gosto amargo na boca,
amor doado, amor terrível.

Creio que, desde muito pequeno, minha infelicidade e, ao mesmo tempo, minha felicidade, foi não aceitar as coisas com facilidade. Não me bastava que explicassem ou afirmassem algo. Para mim, ao contrário, em cada palavra ou objeto começava um itinerário misterioso que às vezes me esclarecia e às vezes chegava a me estilhaçar.

Em suma, desde pequeno, minha relação com as palavras, com a escrita, não se diferencia de minha relação com o mundo no geral. Eu pareço ter nascido para não aceitar as coisas tal como me são dadas.

Impressões

Sentiu?
Minha presença ainda está tão forte em sua vida, não é mesmo?
Mesmo sabendo que você jogou fora as minhas cartas, os meus bilhetinhos, eu sei que as impressões que você guarda do nosso amor ainda estão muito fortes para serem apagadas com um simples gesto.
Ouvi dizer que você até arrumou outra pessoa, mas eu sinto que até na hora do beijo, sua boca ainda procura a minha.
São os meus cabelos que a sua mão tenta afagar.
É o meu cheiro que está grudado em sua pele.

Sentiu?
Não, não é o vento. Sou eu!
Sou eu, que não te esqueço um instante.
Sou eu que ainda não entende como tanto amor acabou assim?

Sentiu?
São minhas lágrimas, não é a chuva não.
Sou eu que no desespero da noite procuro em vão o teu corpo e no vazio meu braço se perde.
Sentiu?
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O meu cuidado vem de um Deus que tem o final da minha história na palma de suas mãos. É nesse Deus que eu creio – eu não abro mão de crer. Não importa que circunstância eu viva, eu sei em quem tenho crido. E o que eu mais admiro em mim, é a minha capacidade de sorrir em meio à tempestade. Eu choro, e choro tudo que eu tenho pra chorar, mas amanheço com as forças renovadas e com o sorriso largo no rosto. Quem foi que disse que preciso ter motivo pra ser alegre? A minha alegria é interna, eu não sei explicar... Na verdade, eu acho mesmo que não exista uma. A única certeza que eu tenho é a de que a minha capacidade de superação vem do alto.

Têm dias que se dependesse de mim, eu não me levantaria da cama... Quantas vezes eu tive vontade de pegar um avião sem destino e nunca mais voltar de onde parti. Mas aí eu lembro que não há luta que um dia não acabe... E levanto a minha voz e agradeço a esse Deus que me ama incondicionalmente. E é por isso que independente do vento contrário, das ondas gigantes, e dos dias cinzentos, eu quero a cada amanhecer agradecer por estar viva, e com a saúde em dia – eu não abro mão de agradecer. Pq metade de mim é gratidão, e a outra também!

Que eu me apaixone todos os dias por esse Deus!

Meu endereço é minha poesia, e Fazza, meu nome, seu significado
O dia em que escrevi meu primeiro poema tornou-se o dia em que nasci
Se você quer conhecer minha historia do começo ao fim saiba que
Minha poesia é a minha historia, nela digo o que desejo.
Minha mãe é o Emirado de Dubai, sou nascido e criado lá
Meu pai são as glórias dos nossos antepassados e sua honra.
E meus irmãos são os milhões de muçulmanos em suas terras.
O Alcorão e a Sunnah são meu alimento.
Vivo meus sofrimentos e minhas alegrias, sem intenção de escondê-los
E a minha maior preocupação é Jerusalém, uma criança clamando.
E Zayed, o meu ideal, Zayed.
É Zayed que ganha seu prestígio no país, pelo seu nome que prospera sempre.
E minha alma se alimenta de Mohammed, o valente, filho de Rashid.
Com sua poesia e pensamentos, eu construo, por sua glória, o meu próprio caminho.
Ele me ensina com generosidade, graça e segurança.
Meu país, meu primeiro amor, para mim não há nenhum outro país.

Que esta minha amada paz e este meu
amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade
bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsoria
dos cemitérios
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto

Não me aguento mais
Minha mente barulhenta
Grita contos
Até posso sentir a fúria em tuas palavras
Mas já não sei se entendo o que quer dizer
Está me deixando tão louca
Que me deixou em silêncio
Pois conversar comigo mesma pode ser perigoso

Glória numa flor

Que embora o brilho que já foi tão claro
Seja agora de minha vista levado
Embora nada possa trazer de volta a hora
Do esplendor na grama, da glória na flor
Não lamentaremos, mas sim encontraremos
Força no que ficou para trás
Na simpatia primal
Que tendo sido, sempre serão
Os relaxantes pensamentos que brotam
Fora do sofrimento humano
Na fé que olha através da morte,
Nos anos que trazem o espírito filosófico.