Poemas com Rimas de minha Rua

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Amor meu

Quando a vejo na rua
Finjo não ver, não lembrar.
Mas lembro, e como lembro.
Amor meu à beira-mar.

Posso vê-la, ruborizo
E desconserto só.
Tanto tempo que digo
Amor meu que acaba em pó.

Seu sorriso, o seu jeito
A sua voz; segurança
Um carinho, sim, lembro
Amor meu é como vento.

Abre um sorriso e diz
Coisas brancas, sem amor,
A vida rotineira
Sem saudades; sim, passou.

O que sinto é vago
Porquanto, ainda sei crer
Que amor meu, sério e só
É eterno; um só espasmo.

Inserida por lucioandrade

O que não encontramos em casa, encontramos na rua. Porém, as coisas da rua pode ser efêmera tanto como perpetuamente infinito.

Cuidado com as sua decisões, elas serão cruciais no seu dia-a-dia.

"H.A.A".

Inserida por HelioAssuncao

Diga a ela(E) que me viu na rua
Que eu caminhava muito devagar
Que eu olhava para todos para enxergar
Tanto espaço dentro de mim
Na verdade, ela(E) sabe quem eu sou

Inserida por katiacristinaamaro

" E se o pensamento voar
dê-lhe a lua
e não a rua para vagar
é que lá no mundo da lua
está assim de gente que sabe amar...""

Inserida por OscarKlemz

Na rua, no clube, no bloco,
na passarela...
Se gostamos ou não gostamos,
é tempo de alegria, de folia.
É tempo de brincar,
de extrapolar...
É tempo sobretudo de
cuidar mais do outro, da outra, da vida.
Cuidar da gente!
Cuidar, cuidar...
É Carnaval!

Inserida por RoseliAbreu

A MOÇA (Autor: Henrique R. de Oliveira).
lá na rua da moça
na orla da moça
da rua na esquina
serena e solta.

a frente passa
e aguardo o verso
tecido vestindo
a curva da moça.

pro lado e pro outro
o verso da moça
balança solto
na prisão do vestido.

E os olhos além
desperta o libido
no embaixo do pano
o escondido.

Da curva da moça
serena e solta
que lê os olhos
como mulher vivida.

Inserida por clarique07

O impossível
Certos cidadãos dizem que atingir algo, é impossível.

O morador de rua diz que voltar atrás é impossível.

O estatístico diz que é impossível, que o Brasil sofra um terremoto.

[...]

Para mim nada é impossível e se Deus quiser ele pode fazer com que o impossível aconteça.

Inserida por PedrinhoPHOP

CORRO DO TROCA-TROCA

Velhos tempos de menino,
ouço na rua o carro e um buzino.

É o carro do troca-troca,
o moço tudo troca garotada.

Panela velha, garrafa velha,
tudo velho e tudo o moço troca.

Temos pintinhos e picolés,
venha garotada, pois tudo o moço troca.

Se o moço tudo troca,
coisas velhas por novinhas.

Será que o moço troca,
a tristeza por alegria?

Se o moço tudo troca,
coisas velhas por novinhas.

Será o moço troca,
a morte por vidinha?

Que mentira seu moço,
não troca tudo nada.

Se trocasse tudo trocaria
dia quente pela fria madrugada.

Inserida por sglima

Quero pode sair na rua sem que me julgue pela aparência ou pelo meu modo de me vestir
Queria pode sair na rua andar por ai sem aquele olhar de desconfiança das pessoas
Queria poder ir a vários lugares onde eu possa me sentir bem com tudo e com todos
Queria pode viver em um mundo sem tanta desconfiança, sem tanto preconceito.
Se o mundo fosse menos mentiroso, se ninguém fosse julgado pela aparência, se todos fossem humildes.
Aquilo que se vê, é só a "ponta do iceberg", e a sua aparência, é só uma embalagem. Bonita ou não, é só uma embalagem...
E se você ficasse cego
Continuaria a Julgar as pessoas pela 'Aparência'. ?
Pense bem antes de qualquer julgamento precipitado reveja seus conceitos
nem toda capa faz jus a conteúdo do livro.

Inserida por magno10

Me encontrastes numa rua
numa rua chamada sem saída
naquele dia prometi ser somente tua
naquele dia fui a princesa prometida

Colocou seus braços em volta de mim
fez subir minha temperatura
não disse nada, só me abraçou enfim
e perdi toda, total compostura

Quis esconder meu acanhado sorriso
mas era difícil de negar
você me pegou caindo do abismo
eu que pensei que ia fundo, me machucar

Fico calma com tua voz suave
que diz que tudo vai se encaixar
não há conto de fadas que se compare
a eu e ti embaixo do imenso luar

Pensava que não existia mais amor
que tudo o que diziam eram mentiras
e só sentia mágoa, ódio e rancor
eis que surge você, como príncipe em sua cavalaria

"Será que ele é bom demais pra ser verdade?"
perguntava-me tantas e tantas vezes
"Será que ele é a minha metade?"
não te conheço e logo me enlouquecestes

Tento pra ver no que será
ou recuo pra guardar meus sentimentos?
quero demasiado também poder te amar
você domina todos os meus pensamentos

Talvez o que sinto seja medo
de uma felicidade genuína e pura
nossa história tem esse incrível enredo
de amor, de paixão, de ternura

Inserida por thaisbenvenutimoraes

A RUA LÁ DE CASA (Autor: Henrique R. de Oliveira)
Os olhos espiam o tempo a fora
As luzes da rua mostram os pingos que caem.
A chuva tímida que cai agora
Emudece a cidade com silencio da paz.

Eu ouço gotas desprendendo-se das folhas
Caindo nas poças e uma nota faz.
Vem um vento repentino e balanças os galhos
E a árvore uma chuva breve faz.

O som dos passos: calçada e chinelo
de alguém que com pressa vai
são abafados por um moto barulhenta
de um silencio que não é mais...rs

Mas a distancia vai sumindo e diminuindo o barulho
Devolvendo o silencio com som da chuva que cai.
Eu ouço gotas caindo nas poças
Silencia-se a cidade com traços de paz.

Boa noite...

Inserida por clarique07

Tributo ao trombadinha

Menino que anda na rua sozinho
Sujinho, faminto, sem casa, sem pão
Olhando as vitrines, sonhando os brinquedos
Pedindo esmola, mas sempre em vão

Menino vadio, que encontro nas ruas
De olhar assustado, barriquinha a roncar
Te olho e choro, te amo sem preço
Na medida certa que pude encontrar

Fico triste ao te ver, menino que assusta!!!
Sua vidinha difícil te marca demais.
Menino sem dono, que dorme nas ruas
Que treme de frio e frio se faz!

Menino perdido, sem mãe, sem carinho
Que aprende de tudo pra sobreviver
Que esbarra nos outros, tirando relógios
Roubando comida pra fome vencer.

Menino que um dia, nem foi consultado
Se desejava nessa vida habitar...(vegetar)
Se gasta em dias, tristonhos, vazios
Sem hora sem pressa, não precisa voltar.

Te entendo menino, menino desprezado
Porque de sozinha me sinto você...
Me vejo faminta, pedindo, esperando
E a vida negando sem dizer o porquê.

Me sinto perdida em seus passos sem rumo
E tremo de frio sob meu cobertor
Espero o carinho que espera seus braços
Esbarro nos sonhos, roubando calor .

Não queria mais te ver pelas calçadas
Será o tempo nosso eterno cobertor?
Será a vida nossa eterna covardia?
Serão em sonhos nosso encontro com o amor?

Inserida por Dilean53

Nunca nessa rua passou uma mulher tão linda! A rua te amou e os seus passos... as calçadas recordam até hoje.
Os pássaros que ali estavam, cruzam está rua todos os dias, com esperança de vê-la passar.
As folhas desta rua guardam o teu perfume entre as folhas. Como eu soube que esta rua a ama tanto, se passam tantas pessoas? Por um momento a rua e eu fomos um só corpo.

Inserida por Frankcita

Histórias de Rua

Foi se deitar cedo
O garoto pobre e ledo.
Exime de todas as virtudes
que uma criança deveria viver.
O dia é uma amplitude que só a infância enxerga!
Mas cedo deitou, pois a noite não queria o ver.

E o jovem risonho e pomposo
Acordara depois de anos para perceber
O contexto fugaz de jocoso
Que vivia teu amanhecer.
Hoje não sabe se ri, trabalha ou chora.
"feche o ar. Venta muito lá fora...".

Inserida por Franciscodeolivas

Menino De Rua

Cai a fruta
No pé do moleque
Ele todo assustado
Já corre pra gruta
E lá faz seu ninho
Com medo que seu vizinho
Seja algum recruta
E te obriga depois
Á cobrir o cheque

Ganha a rua
O menino sem dono
Vivendo de migalhas
Muitas vezes crua
Em total e cruel abandono
Morando em barracos
Cobertos de palhas

Hoje menino bom
Amanhã é marginal
Porque camuflaram o seu dom
E não trataram ele por igual
A sociedade escondeu
As oportunidades
E só mostraram á ele
O caos nos becos
Das grandes cidades

O menino já nasce assustado
Com medo do seu futuro
Ser o mesmo daquele
Que por aqui tem passado
Tão cheio de rupturas
Que por vezes tem marcado
A vida e o destino
De muitas criaturas.

Inserida por valdenirdelimaolivei

Amantes

Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua
Caminha Solidão opaca,
Negra e com ressaca
Após arrastadas bebedeiras,
Com pessoas sorrateiras
Na noite sem estrelas
Sem amor e sem belezas

Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua,
Caminha um homem opaco
Meio a meio Mulato.
O homem do dia a dia
Sentindo a ressaca da ironia
Em noites sem estrelas encontra-se com Solidão
Sem perceber apenas sua ingênua traição.

Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua
Os Outros se assombram por uma janela
No quarto escuro acendem uma vela
Rindo do Mulato até doer
Do quão banal é ter que o olho ver
Pessoas tão ignorantes
Em nosso mundano mundo repleto de amantes.

Inserida por Franciscodeolivas

Madrugada.

Sozinho na madrugada, a companhia é a escuridão e o barulho. As luzes da rua clareiam até onde a vista alcança.
A brisa da madrugada sopra fria no rosto, trazendo saudades do calor da cama.
O silencio logo é quebrado com o latir dos cães de rua, estes vão despertando sonos profundos. De longe se ouve o canto do sabiá que anuncia o clarear do dia, chega com ele alguns raios de sol, atravessando as poucas folhas deixadas pela primavera.

Inserida por EdilsonMdeLima

Não interessa quem passa na rua
Dance!
Se alegria ou tristeza
Só dance!
Para quem perdeu o compasso
Relance!
Para todos os desafinados, meu Deus
Nuance!
Solidão?
Romance

Inserida por MARTAPACHECO

O tremendo reboliço que estava acontecendo na rua fez a dona Carlota acordar no meio da noite.
Afinou os ouvidos para entender o que estava acontecendo e por mais que tentasse não conseguia entender uma só palavra.
Mas, que diabos será isso?
Vestiu a sua camisola, abriu a porta de fininho porque os tiros e as bombas até estremeciam as panelas penduradas acima da pia que ela fazia questão de exibir de tão limpas e polidas.
Saiu de porta a fora, descabelada e sem dente que mais parecia uma assombração.
E o alvoroço e a bala zinindo no meio da noite, quase que mata dona Carlota do coração.
Na pontinha do pé saiu com um pé na sandália e outro no sapato. Na correria nem viu esse detalhe. Abriu a porta. E foi escorregando de porta a fora até chegar na calçada.
Cadê o povo? alias a multidão que fez com que ela acordasse e sair feito um zumbi?
Olhou pra um lado, olhou pra o outro, e na rua não existia uma alma viva para lhe contar o que aconteceu ali! Só o silencio, o vento e o clarão da lua cheia e aquela marmota no meio da rua, quer dizer ela.
Depois de levar o maior susto da sua vida que deixou o seu cabelo espetado parecendo palitos, outra bomba e tiros e mais tiros e eu sei lá se eram de balas de borracha, sei apenas que era o barulho da tevê do vizinho da Dona Carlota, ligada no volume máximo vendo um filme de bang bang, daqueles do velho oeste.
Correu pra dentro de casa fumaçando pra pegar uma vassoura e resolver essa questão na base da vassourada. Quando de repente sua filha acorda e encontra a mãe naquela situação pronta pra guerra. Tomou a vassoura e lentamente levou a Dona Carlota pra cama e não deu cinco minutos e estava ela roncando de tão profundo era o seu sono
No dia seguinte não lembrava de patavinas nenhuma, ou se lembrava não comentou. É que a dona Carlota era sonâmbula.
E via coisas que qualquer um duvida. Até eu mesma.
Autor: Maria de Lourdes

Inserida por lourdes_maria_de

Minha vida é um país... cheio de estados abandonados, cidades citiadas, bairros desconhecidos, ruas sem saídas e encruzilhadas onde me perco a te procurar.
Sei que se esconde de mim, por isso decidi deixar-te livre, pode até parecer covardia, mas foi apenas uma forma que encontrei de voltar a minha casa chamada Amor próprio.

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