Poemas com Rimas de minha Rua
Uma lágrima caíra quando a moça passou naquela rua com um tapete de folhas caídas no chão.A moça chorara pois essa era a mesma rua lhe dava felicidade.Dava.Era o que mais a entristecia,pois está no tempo passado.Aquela era a rua que ela conheceu seu grande amor,que agora,é o tormento de sua vida.A moça foi usada.Usada como curativo para tapar as feridas antigas daquele homem,e depois que ele estava forte novamente,a deixou aos prantos,machucada e sangrando.Já não era a primeira vez que isso acontece com essa moça.Não sei como ela não se cansa disto;de se apaixonar,sofrer,e ser deixada pra trás.Talvez seja porque ela é fraca demais para ter ódio em seu coração.Então,a moça olha e segue em frente,passa por aquela rua sem derrubar uma lágrima sequer,e promete para si mesma,que esquecerá o homem que só a usou,e que arrumará um que a faça feliz,e que não a use como curativo.Mais um sinal que a moça não tem ódio em sua essência; ela não busca por vingança,não procura fazer alguém de curativo para as antigas feridas dela,e sim busca a felicidade.
Tempos depois la estava ela. Novamente se apaixonando ,mas dessa vez,foi diferente. A moça finalmente encontrara o homem certo. Ele a fazia feliz,a tratava bem em vez de usa-la como curativo para as feridas antigas. Ela encontrara seu clone em versão masculina;um homem que tinha amor em vez de ódio no coração, que preferia se machucar à machucar os outros. ‘Sempre há alguém que vai vir e nos salvar’, ela sempre dizia, e de tanto esperar, veio. Depois de saber da história desse moça que tanto apanhou do amor, passo a acreditar nele, pois quem diria, que essa mesma moça estaria com um sorriso no rosto agora, e dizendo ’ eu aceito’
Sabe aquela sensação boa de quando a gente sai na rua e todas as pessoas comentam o quanto você está bonito? Pois é amigão, nem eu!
Ele não é muito bonito mas dá para o gasto. Dá para andar de mãos dadas na rua, dar beijo na boca e chamar de meu amor.
Olho da janela a solidão da rua, os carros, as pessoas, tudo parece está parado, mas na verdade o meu pensamento foi quem parou, parou num tempo incerto do nosso amor e esta nostalgia que me sufoca nada mais é que a ânsia de te encontrar. sei que estás longe, em um lugar onde jamais poderei encontrá-lo e é exatamente esta distância que torna esta noite tão vazia e neste vazio me encontro eu e a solidão, enquanto lá fora o mundo vivi, eu aqui apenas revivo os desencontros dessa paixão
Onde te perdi, ou melhor, onde não conseguir te ganhar ? Em qual rua, em que lugar, em qual momento deixei de ser especial pra você ? É insuportavel conviver com tua frieza, tua indiferença, com o teu num tou nem ai...já que não tem jeito, não tem volta, já que o beco não tem saida, ja que não tem como fazer o retorno, vou fugir, vou me esconder em um lugar onde ninguém possa vê a minha tristeza, onde ninguém possa ver a minha desilusão, a minha amargura, a minha saudade...
Comigo levo apenas a certeza de que o que foi não pode mais ser. Ah, Levo comigo também o som vazio da tua voz, a indiferença do teu olhar e todas canções que ouvir.
Certa vez estava passando pela rua, quando vi um moço. Tinha quase certeza que não aconteceria como das outras vezes, tinha convicção que tinha guardado meu coração num bolso. Aproximei-me e começamos a conversar. Pode parecer estranho, mas foi esse mesmo moço que roubou meu coração. Com seu jeito de menino de me conquistar, seu charme. Foi me conquistando de pouco a pouco, mas, naquele momento eu não acreditava que isso poderia acontecer. Mas aconteceu. E como naquela velha e chicle história: “Não podemos mandar no nosso coração, minha filha. O que tiver de ser, será!”. Dias se passaram e aquele amor continuava em mim, mesmo eu nunca mais o vendo. Meu coração foi ficando sem esperanças de ver aquele moço novamente, era como se ele não passasse de um sonho, que nunca mais poderia sonhar novamente. Anos se passaram e por mais inacreditável que seja aquele amor continuava em mim. Tinha tanta vontade de olhar no olhar daquele moço de novo e dizer, sem medo da resposta dele: “Meu coração pus num bolso, mas apareceu um moço que tirou ele dali. Não! Isso não é engraçado um coração, assim, roubado bate muito acelerado... Devolve moço” Mas esse dia nunca chegou. Os anos foram passando, e como todo amor chegaria uma hora que eu teria quase certeza que teria acabado. Cresci, amadureci! Agora aqui existe uma mulher, que acha que seu coração está novamente no bolso. Sem saber que aquele mesmo moço, nunca irá lhe devolver.
'Voltar para casa é desesperador, na rua a gente sorri, brinca, fala besteira, mas voltar para casa me dá um medo, ainda mais quando minha vida está de pernas para o ar. È o lugar onde eu bato de frente com tudo aquilo que me afligia, não tem como me esconder, me engole, me absorve de uma forma que não sobra nada de mim. Cada pedacinho meu foi esmagado e espremido, só o que resta são lágrimas. Está feito: Um suco bem amargo com todas as minhas dores e futuras rugas.
E quem não tem cão caça ... sozinho, por que afinal, quem tem gato deixa em casa, que a rua tá cheia de piranhas ...
Me disseram que a vida é uma rua de mão dupla, só esqueceram de lembrar que em alguns momentos ela fica que nem a Av. Niemeyer de manhã. Sentido único...
E foi pra rua procurar o que não tinha achado por aqui. Talvez só procurasse alguém pra amar ou talvez uma missão pra cumprir. Vaga sem direção, anda com uma só função. Vender, comprar, cheirar, fumar, viver, morrer em vão.
E ela nem se importaria de ter que passar pela rua da feira, com aquele sol todo na sua cabeça, porque ela ia feliz e cheia de vontades. Era domingo, o dia da semana em que as pessoas mais acreditam no amor.
Filho meu, vai andar descalço pela rua, pegar bicho de pé, porque é assim que se vive! Filho meu, vai brincar de pega-pega com os amigos, vai subir em árvore, cair e se ralar todo. Filho meu, vai se lambuzar tomando sorvete a beira mar, vai ser feliz e vai surfar. Filho meu, vai ser honesto, vai ter caráter e vai lutar pelos seus ideais. Filho meu, vai ser orgulho, vai ser saúde, vai ser AMOR!
Não atendo mais pelo meu nome. Me reconheço só por uma palavra feminina. Se gritam-me na rua nem respondo. Tornei outra pessoa. Respirei ares de véu. Todos os homens respiram esse ar. Alguns tem medo de falar, gritar e, se escondem atrás de aparências agressivas e perturbadas. Muitos não sabem que quando amam uma mulher o nome dela vira o seu.
Tirou troncos, galhos e pedras. Com uma pá varreu o centro da rua de tal forma que, ao final, o caminho estava livre para que ela chegasse ou para ele mesmo saísse.
Eu vi seus olhos ampararem-se nos meus ao depararmo-nos naquela rua. Suas pupilas dilataram-se, abriram-se em um gesto desesperado apenas para desfrutar com ternura dos meus olhares. Um suave “oi” desenhou-se em seus lábios. Ele ecoou longe. Invadiu meus tímpanos e me fez te querer por um breve instante. O coração disparou, acelerou. Eu parei o relógio, o tempo, só para te amar. Toda aquela carência dissipou-se em meio ao abraço dos seus lábios aos meus. Colei-me no rosado que os recobria. Degustei-os e pude sentir a suavidade com que eles debruçavam-se aos meus. Ao toque da sua pele a minha, senti-me como em uma sauna, banhando-me com o calor que emanava do seu corpo. Eu pude sentir o sangue circular por entre meu corpo naquele dia típico de inverno. Aos poucos passo a passo você desapareceu em meio à multidão, deixando órfão meu apaixonado coração. Desde então, seu amor, seu calor, tornou-se como um verão sem fim em mim.
Você pode rezar em pé, sentado, ajoelhado, no banheiro, no quarto, na rua... Enfim em qualquer lugar e deus vai ouvir você independente da sua situação econômica, social ou sua sexualidade, raça ou ponto de vista. Mesmo você que seja ateu, budista, hinduísta. Ele sempre vai estar pronto pra te amparar quando você estiver desesperado ou aflito. Um pai de verdade nunca renega seu filho!
Nesses tempos modernos primatas não tenho coragem nem de parar para dar informação há alguém na rua. Com medo de vira coxinha!
Eu sempre sonhei com agente juntos,passeando de mãos dadas pela rua,abraçados,se beijando pena que foi só uma ilusão da minha cabeça.
Observo o moço do outro lado da rua, sempre com um copo de cerveja na mão e um cigarro em outra.Tentando afogar suas magoas em álcool e nicotina. A moça de olhos verdes e cabelos longos passa, ele respira fundo e toma um gole, e seus olhos a persegue até ela se perder entre os carros da Avenida São João..
