Poemas Boca
Eu queria 
Olhar em teus olhos e sentir que sou amada,ouvi de sua boca que sou e sempre serei a sua namorada.
Eu queria ter asas como os pássaros para que no momento em que sinto só,eu posso voar em busca dos teus carinhos.
Eu queria ser o sol que envolve o seu corpo e nas manhãs de verão entrar pela janela do seu quarto e com meu calor te acordar devagarinho.
Eu queria ser a dona do seu pensamento; ser a principal personagem da sua realidade.
Eu queria ter certeza que você é só meu,dormir pensando em você e ter um lindo jonho, e no amanhecer do dia seguinte despertar com um beijo seu.
Eu queria cantar um lindo canto que fale de amor e de uma louca paixão que possa expressar a força do sentimento que trago dentro do meu coração
Eu quero mesmo é ficar em casa
No aconchego das curvas de teu violão
Beijando essa boca fresca de hortelã
Quarando a madrugada pra te consumir.
O meu desejo ferve
Minha alma se repele
Minha boca saliva o gosto teu
Minha mente lembra o rosto seu
Ò alma que tanto quero
Desejo-te eternamente
Que em minha cama se deite
Que em meus braços se rende
E que se torne decadente
Esse desejo ardente
Que tenho de te consumir
Essa coisa de amar como quem despetala,
feito bala de afeto que a boca derrete,
lua toda melada entornando no céu,
é papel que a caneta interpreta na mão...
Um dia manchei-me de amarelo
em um girassol
e restou-me pólen em minha boca
daí que minha palavra é germinal.
Mal a outra a pegava no colo, Aziza metia o dedo na boca e aninhava a cabeça no ombro de Mariam, que a embalava um tanto sem jeito, com um sorriso meio surpreendido, meio encantando nos lábios. Na verdade, nunca tinha sido tão querida. Nunca alguém lhe tinha declarado o seu amor de uma forma tão espontânea, tão sem reservas.
Aziza lhe dava vontade de chorar.
- Por que você entregou esse coraçãozinho a uma velha feia como eu? – murmurava ela junto à cabeça da menininha. – Hein? Será que não percebe que não sou ninguém? Sou uma dehati.  O que acha que tenho pra lhe dar?
Mas Aziza balbuciava toda satisfeita, se aconchegando ainda mais naquele colo. E, quando isso acontecia, Mariam se desmanchava. Seus olhos se enchiam de lágrimas. Seu coração pulava de alegria. E ela ficava deslumbrada ao ver que, depois de tantos anos do mais absoluto desamparo, tinha encontrado, naquela criaturinha, a primeira ligação verdadeira numa vida em que todas as relações tinham sido falsas ou não tinham dado certo.
(Khaled Hosseini)
Tu queres sono: despe-te dos ruídos, e
dos restos do dia, tira da tua boca
o punhal e o trânsito, sombras de
teus gritos, e roupas, choros, cordas e
também as faces que assomam sobre a
tua sonora forma de dar, e os outros corpos
que se deitam e se pisam, e as moscas
que sobrevoam o cadáver do teu pai, e a dor (não ouças)
que se prepara para carpir tua vigília, e os cantos que
esqueceram teus braços e tantos movimentos
que perdem teus silêncios, e os ventos altos
que não dormem, que te olham da janela
e em tua porta penetram como loucos
pois nada te abandona nem tu ao sono.
Eu hoje represento a loucura
Mais o que você quiser
Tudo que você vê sair da boca
De uma grande mulher
CANÇÃO
Dá-me as pétalas de rosa
Dessa boca pequenina:
Vem com teu riso, formosa!
Vem com teu beijo, divina!
Transforma num paraíso
O inferno do meu desejo...
Formosa, vem com teu riso!
Divina, vem com teu beijo!
Oh! tu, que tornas radiosa
Minh’alma, que a dor domina,
Só com teu riso, formosa,
Só com teu beijo, divina!
Tenho frio, e não diviso
Luz na treva em que me vejo:
Dá-me o clarão do teu riso!
Dá-me fogo do teu beijo!
Amor verdadeiro é sentir saudades de cada detalhe. Saudades de tocar a cicatriz em sua boca, a cartilagem da orelha, a forma desordenada de ajeitar as sobrancelhas, o gel nos cabelos, o cavanhaque que te deixava ainda mais belo.
Amor verdadeiro é guardar todas as fotos antigas durante tantos anos, era comer na mesma panela sentada no meio do quarto em um tapete em plena noite de natal, assistindo Mariah Carey em um especial na TV, lembra?
Amor verdadeiro era um ônibus de uma empresa qualquer estacionado na porta de madrugada, motor roncando enquanto fazíamos amor para matar a saudade.
Amor verdadeiro era te esperar numa estrada escura sem sentir medo do perigo. Esperando um farol brilhar mais alto e ver você chegando com aquele sorriso encantador nos lábios.
Amor verdadeiro o tempo não apaga, apenas deixa marcas, pois permanece vivo dentro de corações que anseiam em bater juntos outra vez. Amor verdadeiro é jamais te apagar da minha vida, é chorar escondida. 
Creio que você pode ter tido "um pouco de amor" que até pode durar um tempo, mas amor verdadeiro como o nosso é eterno.
Aquele homem morreu? Acovardou-se com o tempo? Foi o conformismo ou a realidade em que vive agora que te matou? Você ainda respira? Ou vive em função apenas do acaso? Perdeu a coragem de ser feliz? Ainda estou aqui, ainda temos tempo. Como posso me conformar com essa distância se esse amor verdadeiro insiste em nos ferir? Coragem!!! Eu sei que aí dentro desse peito pulsa um coração angustiado de saudade....
Olhos que lembram o Luar
Boca perfeita pra beijar
Sorriso lindo no rosto
e o Coraçao pronto pra amar
Ausência
Um vôo noturno
Teus olhos de saturno
Circulam meu espaço
Boca de lua crescente
Sorrindo um pouco da gente
Sem pedir licença
Inocência
Meu inferno é o céu
O frio do inverno num pedaço de papel
Um poema...
Tua ausência.
Aprenda uma coisa:
Você não pode calar a boca das 
pessoas, nem mesmo contê-las, 
portanto deixa falarem. O que elas 
pensam ou deixam de pensar, o que falam 
ou deixam de falar, não importa, não 
faz diferença. O importante mesmo é 
você e Deus, é você e sua consciência, e 
no final de tudo conhecemos uma pessoa
não pelas suas palavras, mas sim
pelas ATITUDES.
Rosto 
Rosto nu na luz directa.
Rosto suspenso, despido e permeável,
Osmose lenta.
Boca entreaberta como se bebesse,
Cabeça atenta.
Rosto desfeito,
Rosto sem recusa onde nada se defende,
Rosto que se dá na duvida do pedido,
Rosto que as vozes atravessam.
Rosto derivando lentamente,
Pressentindo que os laranjais segredam,
Rosto abandonado e transparente
Que as negras noites de amor em si recebem
Longos raios de frio correm sobre o mar
Em silêncio ergueram-se as paisagens
E eu toco a solidão como uma pedra.
Rosto perdido
Que amargos ventos de secura em si sepultam
E que as ondas do mar puríssimas lamentam.
Paraíso são teus olhos,                                        
Teu sorriso, tua boca, 
Teus músculos, tua pele,
Tua voz, teu riso,
Tua existência.
Eu quero o teu beijo, tua boca na minha inteira. Tua língua madura enroscada na minha, numa busca sem tréguas e sem caminhos. Eu quero teu hálito perfumado invadindo meu gosto. Eu quero engolir o teu desejo, colar teu corpo no meu e num abraço sem fim, olhando nos teus olhos, dizer que tudo o que quero na vida é ter você só pra mim, como numa poesia. Eu me despeço e sigo trôpego ao sabor do vento. A madrugada escura envolve com seu nevoeiro a minha alma e o meu coração segue apertado, batendo descompassado e chorando a tua ausência, gritando a distância dos teus beijos e deixando escorrer uma lágrima vermelha que se misturou ao escuro da noite, enfeitando a saudade e o sofrer de mais uma espera com a cor escarlate. E vento soprou forte cortando o meu rosto triste, carregando-me para cada vez mais longe. O vento sibila em meus ouvidos e congela os meus lábios que agora já não sentem o calor dos teus. Vento cruel, irresponsável, que veio não sei de onde com a missão de nos separar. Mas que ele não saiba que enquanto soprava com sua volúpia indesejável, ele trouxe para mim o teu perfume. E eu aqui calado, sorrio pela felicidade de guardar na distância o teu cheiro, que é o meu cheiro que me invade tirano ao sabor do vento.” 
— 
Cinzentos.
Tenho fome da sua boca, da sua voz, do seu cabelo, 
e ando pelas ruas sem comer, calado, 
não me sustenta o pão, a aurora me desconcerta, 
busco no dia o som líquido dos seus pés. 
Estou faminto do seu riso saltitante, 
das suas mãos cor de furioso celeiro, 
tenho fome da pálida pedra das suas unhas, 
quero comer a sua pele como uma intacta amêndoa. 
Quero comer o raio queimado na sua formosura, 
o nariz soberano do rosto altivo, 
quero comer a sombra fugaz das suas pestanas 
e faminto venho e vou farejando o crepúsculo 
te procurando, procurando o seu coração ardente 
como um puma na solidão de Quitratue.
Ela não quer a mão que apedreja, quer a boca que beija.
Ela não quer a força que bate, quer o amor que invade.
Ela não quer ser sempre culpada, quer ser perdidamente amada.
Ela não quer ter seu corpo explorado, quer seu corpo respeitado.
Ela não quer ser objeto, quer afeto.
Ela não quer ser violada, quer ser respeitada.
Ela não quer sempre ser bonita, quer ser livre e desimpedida.
Ela não quer rótulos. 
Só uma coisa ela quer: ser plenamente mulher.
Distraída, ainda escuto tua voz sussurrando meu nome com a boca semi fechada, enquanto eu, ofegante, sentia cada uma das notas  do teu perfume q já se confundia com o meu e inundava o espaço com um cheiro todo novo, um cheiro todo nosso .... 
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Os olhos falam o que a boca teima em não dizer e o que as mãos se negam pedir...
Os corpos pedem o que o coração tenta sublimar e a razão tenta esquecer...
A pele se arrepia com o que o pensamento insiste em negar...
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