Poemas Anônimos
Políticos, mestres na arte de falar muito sem dizer nada, transformam discursos em labirintos verbais, desviando da transparência como se fosse uma miragem ética.
Ainda há angústia, ainda há dor, ainda há machucados que não foram cuidados da forma devida, ainda há um peito arranhado, ainda há um choro preso que não se sabe quando cairá, ainda há saudade da vovó, ainda há necessidade de ter atenção, ainda há o desejo e a falta de ser amada, ainda há um vazio sem fim, ainda há palavras embaralhadas, ainda há medo, ainda há receio, ainda há insegurança, ainda há vícios, ainda há tristeza, ainda há a falta de um abraço, ainda há a falta de um olhar, ainda há a falta de toque físico, ainda há saudades das brincadeiras de infância, ainda há vontade de parar com a vida, ainda há vergonha de ser quem eu sou, ainda há pouca esperança, ainda há melancolia, ainda há sofrimento silencioso, ainda há solidão, ainda há a falta de ter um pai presente, ainda há desânimo, ainda há pensamentos sobre o casamento dos meus pais, ainda há vontade de gritar pra todo mundo ouvir, ainda há vontade de machucar o meu corpo, ainda há o sentimento de nunca ter certeza de nada, ainda há a sensação de não pertencer a lugar nenhum.
A democracia é o cúmulo da imoralidade, a barbárie organizada, travestida de civilização incompatível com a liberdade.
O fanatismo está levando as pessoas para o abismo, elas ficaram cegas por discursos ideológicos e pararam de buscar a verdade são alienadas.
Em relação a causa e consequência, se você for a causa, pouco me importa a consequência. Nada paga o seu valor.
A censura é a ferramenta usada por aqueles que querem esconder a verdade e manter as pessoas na caverna da ignorância.
Os ignorantes e canalhas encontram no patriotismo o seu refúgio assim defendendo com unhas e dentes todos os absurdos de sua nação.
Quem desconhece a história está fadado a repetir os mesmos erros, como uma folha ao vento que segue sem rumo, sem perceber que já passou pelos mesmos caminhos antes.
Se fôssemos imortais, a vida perderia o seu sentido e a sua beleza, pois a ausência da morte tiraria o senso de urgência e de propósito da existência.
