Poemas Amor que Rima
Quem ama com a mente não ama, traduz o ego. Se você quer, você tem vontade; se você tem vontade, você deseja; se você deseja, se impõe a si mesmo um obstáculo. Mas o amor é absoluto: pois que encerra o todo; não cria resistências, pois que não impede o fluxo; não suprime a liberdade, pois que não obstaculiza a harmonia; não deseja, pois que não transgride a vida.
Eu deixei aquela couraça lá trás para que meus passos fossem mais leves. E mesmo que agora eu posso ser mais frágil ao que o mundo pode me causar, estou, ao mesmo tempo, mais sensível as belezas incorporadas que o mesmo pode oferecer. Assim sinto-me livre, mais vivo, sinto mais amor; assim, deixo também meus passos para trás porque agora, sem o peso daquelas barreiras, eu sei que posso voar.
Quando eu olho pra ele, é instantâneo. Automático. Meu coração dispara. Fico desesperada. Minha visão se foca diretamente em seus olhos. Alguma força me impulsiona pra frente, ao seu encontro. Fico tremula, e meus braços abrem, ao seu abraço. Nesse momento, só consigo ouvir meu coração, que explode ritmicamente. Meu pulmão trava, eu fico sem respirar. Quando nossos corpos se entrelaçam, posso voltar a sentir o ar entrar. Ouço seu coração. Sinto sua respiração. Tudo se acalma. Tudo acaba. Não são mais duas almas, elas se unem. Se unem porque são perfeitas. Porque se completam. Eu entro em uma espécie de transe, fecho os olhos, e sinto. Apenas sinto. E não deixo nenhuma emoção ser filtrada. Todos os sentimentos são revelados, não por palavras, mas por gestos. Pena, que esses gestos, muitas vezes passam despercebidos, por isso saem e não deixam indícios, por isso voltam sem nenhum aviso. Mas quando saem, deixam um vazio, deixam espaços em branco. Quando vem, preenchem tudo, para depois destruir.
Quando eu não posso fazer isso, eu apenas olho pro seus olhos, e chamo desesperadamente a minha razão, para que nada me empurre pra frente. Na maioria das vezes eu consigo, fico paralisada, com o coração disparado. É torturante. Eu soo mais que o normal, e minha perna e mexe, como se isso aliviasse o desespero. Até que ox me acorda, e me manda ir embora. Por que ox quer tudo, menos me ver em paz. Ox sempre cria um conflito entre mim. Isso é bom, mas também é ruim.
Se um dia estiveres perdido numa floresta nao te esqeças de gritar o meu nome e o vdnto te achará diante de mim...
O que não é bem o que amamos, não se constitui necessariamente em ódio. Pode ser que seja o ponto de um equilíbrio sóbrio, maduro e naturalmente indiferente. Uma neutralidade na forma com que lidamos com as coisas e pessoas, que se alicerça ao longo de nossas vidas como sentimentos mornos, turvos e realistas.
Não vou falar: "tem outra igual" porque eu sei que igual você não tem. Eu quero tudo com você e mais ninguém.
Calei o canto rotineiro de alma inerme, pois não queria que meu anjo mais belo se tornasse um caso fracassado, já que eles falaram tanto sobre um jeito certo de amar... Eu de pronto me pus entre todos os obstáculos possíveis para fugir à regra. Ah meu bem, eu te amo tão erradamente. É que eu te amo agora, e tão somente agora. E meus esforços não chegam aos pés do sol, porque não quero tribulações. Eu sou bem covarde.
Eu me sufoquei com o teu silêncio, experimentei o gosto amargo que a falta da tua teimosia e arrogância, invadindo a minha monotonia, me trouxe.
Depois de ti eu me tornei a metade de um relógio estilhaçado. Talvez eu caiba na metade de um ponto final. É por isso que minhas histórias nunca terminam bem...
Não me ofereça esse monstro que dominou tua alma, que te faz beijar alguém que toca notas feias e espantosas em um piano velho. Alguém que bebe veneno e saliva acidez em cima de ti. Alguém que te olha nos olhos e não consegue te ver afogada por seus próprios demônios. Alguém que não te faz jus. Eu não desejo o monstro pecaminoso que tu és...
(...) e que abaixo de mim este céu, tão cinzento, se faça chão enquanto me perco te procurando em lugares que eu sei que não irei encontrar.
Devias recear-me, como um gato ao derradeiro oito que se espavori da noite. Devias desconsiderar meus convites pela madrugada, como quem se ensurdeceu há muito.
É solidão se fazendo presente nas seis prateleiras da minha estante. É dor de viver, é cansaço. É o estalar de ossos ecoando na alma. É prazer de morrer, é agonia angustiante. Distância pra nada, pra tudo. É o medo de andar, de falar, é um vale silencioso. É abandono e saudade, é culpa. É sol, é chuva, é mar de lágrimas desesperadas. É amizade enterrada. É um nó enlaçado. É música não tocada. É o peso da madrugada. É a tristeza batendo na porta dos fundos. É uma rachadura em meio a testa da nuvem, é sangrante e dói. Ela fugiu e nunca foi encontrada... É o esconderijo mais secreto. É o olho roxo e cortado, vermelho e inchado, morto e pálido. Nos lençóis manchados de preguiça, é o desagrado. Para não mais correr por entre as águas. Para deixar de lado as mágoas. É indiferença, é o grunhido que gasta meus ouvidos. É uma queda ao abismo sem fim que termina bem ali. É temor aos passos mais leves. É horror à multidões em cima da cama. Há monstros detrás da geladeira, é mentira. É rancor, é crime escondido em um caderno de anotações. É desesperança. É cuidado somado à várias taças de vinho. É uma vida, duas, três, nenhuma. É complicado. Creio só, não creio. É displicência. É eu, não sou. Era eu, não é mais. Ainda vai ser. É besteira...
🔥 Já são mais de 4.000 pessoas transformando seus dias com reflexões que provocam mudança.
Junte-se ao canal do Pensador no WhatsApp e dê o primeiro passo rumo a hábitos mais conscientes.
Entrar no canal