Poemas Amor que Rima
É uma garota comportada, mas que vive suas rebeldias.
Anda despreocupadamente, mas vive suas neuras.
Vive suas convicções e certezas e com elas vai até
O fim, mesmo que esse barco afunde interiormente.
É vento que desfaz quaisquer primeiras impressões
Acerca de si. Brisa leve que encanta com seu brilho
No olhar. Orgulhosa? Sim, por que não? Vaidosa?
Na medida certa! O suficiente para causar por onde passa.
Não é mais que sua aparência. No íntimo é ainda mais
Linda e bela. Menina de poucas palavras, mas sincera
E verdadeira. Não! Ela não se acha! Só os que
Vivem sua história, o seu mundo, sabem bem
Toda a humildade que cultiva naquele jardim interior.
Vive seus sonhos, mas volta e meia cai em desilusão.
Dentro dela há um coração bruto a ser lapidado.
Alma de menina mulher madura, mas que vive
Seus deslizes. Banca a durona, ma se desmancha
Ao mínimo elogio. Quem não gosta de um elogio?
Adora cinema! Vive seus dramas e suspenses.
Uma comédia em pessoa e romântica na sua essência!
Música? Ama dançar, cantar e viver suas letras. Tudo
Que soe liberdade aos seus ouvidos.É uma ótima
Atriz! Vive encenando, chamando a atenção para si!
É apenas uma menina mulher querendo colo e proteção.
Sonhos? Vive construindo seus castelos entre muros.
Vive suas fragilidades, seus momentos de solidão.
Mas, que em meio a tempestades vira fortaleza.
Faz suas festas, mas no fundo, no recôndito vive
Seus vazios. Vive errando na ânsia de acertar.
Por vezes se machuca por acreditar em contos.
É só uma menina mulher aprendendo a viver!
Porque me chamas Senhor?
"Se um dia achares merecedor.
mais que; qualquer outro semelhante?
Achar-se melhor. Por ostentação material.
Por sentar-se em um monte de pedrinhas juntadas.
Achar que o sol, brilha só para
para alguns privilegiados.
E que sombras são para quem merecem?
Saibas. Os sentidos estão empobrecidos e o entendimento,
ficou em alguma esquina do passado.
Os sortilégio temporais aprisionaram a alma.
E Transformaram a criatura em vitrine viva, da miséria.
Que é exposta a cada dia . Sob o sol. No picadeiro do circo.
Onde imbecis batem palmas. Para loucos dançarem."
marcos fereS
Não poderás sonhar.
Entretanto quem quer correrá,
se o futuro não está nos ajudando,
eu te juro que encontrará,
um jeito simples de continuar sonhando.
Pena que o futuro já não existe
e o fim que nos foi cedido está nas placas,
não achava que lhe deixaria tão triste,
desculpe pelas vossas emoções estampadas.
Juro que não tentei ser sádico,
mas meu coração é fálido.
Eu não pude me mudar.
Eu achei até que eu seria,
uma forma, um ser que amaria,
perdoe-me, disse que há como sonhar.
Não há...
Porcos imundos bailam no salão.
Eu gostava de cartas rasgadas
e vejo o futuro que sangrará.
Entre ruas alagadas,
não é em dinheiro que nadará.
Somos maior que estes,
imundos, até a morte veio parcelada,
com o fim batendo à porta
as suas mãos já devem estar lavadas.
Entre corpos caídos no chão,
entre quem paga a vida a cartão,
não haverá mais mortes em vão,
quem cairá, é quem já devia estar no chão.
São eles! Os que estão acima de nós.
São eles! Os que dizem ser a nossa voz.
São eles! Quem fala bonito e não faz.
São eles! Quem não deveria ter paz.
Atirem em suas caras. Matem!
Quem fez nada por muito.
Matem! Quem está em cima do muro.
Matem! Ou acham que vai ter perdão?
Matem! Quem nos entoca no escuro.
Matem! Não deve haver salvação.
Ludibrioso Deus.
Se o pecado é o preço a pagar
por simples prazeres mundanos.
Se no inferno eu ei de morar
por simples orgasmos humanos.
Então que seja feita a Tua vontade,
ó Deus vaidoso, qual teu medo?
Injusto, profano e sagaz.
Deixe-me falar, não os mantenha em segredo.
Sabemos nós dois,
teus pecados são maiores que os meus.
Apenas mente pra nós,
dizendo: orem! Quem sabe eu sinto zelo.
Profano és tu, mentiroso Deus,
que faz doenças, mortes e massacres,
pecador eterno, mata por vaidade.
Por Teu nome e Tuas mãos morreram milhares.
Em vão, oram bilhões, achando que,
um dia vão, ter salvação.
Conte-vos, Deus! Diga que estão sós.
Fale de si, mostre-se!
Alguns já sabem.
Somos superiores a Ti.
Nós somos o milagre.
Nada.
Entre o vazio do nada
e quem está cheio de tudo,
encontra-se uma ambiguidade.
Em um nada de nada, tem algo,
em um cheio de tudo, há também o nada.
E se o nada anula o tudo, o cheio de tudo é farsa.
Quando algo está no nada, não há o nada.
E quem é o nada que nada fala?
Quem nada fala, não é esperto.
E quem tudo fala, fala nada.
Ao falar tudo, encontra-se o nada,
e basta apenas um sinal negativo para criar a força contrária.
E com nada, faz-se uma bagunça.
O que prova que precisamos, somente,
de nada. E quem somos nós?
Nada.
Vista
Vista-se do seu melhor jeito.
Da sua melhor forma.Do seu jeito.
Sentindo ou não direito.
E saia para o mundo para arrasar.
O melhor . Melhora a cada instante.
E o que não for de melhor não interessa.
Pode até chegar. Mas não vai ser convidado a ficar.
marcos fereS
Entre sois sós, nós.
Entre vos há nós.
Entre vozes há versos.
Entre sós há sois.
Entre olhos, universos.
Entre em ti, e veja que.
Entre o agora e o após.
Sós, dirão à nós.
Somos mais que sois.
Entre luz há vista.
Entre vãos há vento.
Entre ventos, vozes.
Que falam de nós.
Imprevista.
De sangue enxuto,
nasceste em minha visão.
Em luto, mútuo,
morreste sem salvação.
E quando disseram: pareces triste.
E o que fizeste, olhei, eu sei.
A quem mentistes?
Por proteção, pensei.
Não queres simplórios,
todos os que vêem
não leem os olhos.
Então não existe mais,
esperança por fazer,
o que resta é estar,
viva, por assim dizer.
Continuação do sonho.
Quem diz que viu, mentiu,
quando queres controlar,
e quem lhe disse que um assobio,
é possível só ouvir e não palpar?
Não pense que estiveste errada,
a vida, é molde próprio pra moldar,
a vida é a continuação do sonho,
pouco após o acordar.
Quem vos disse que o fim é aqui?
E quem disse que o fim existirá?
Pouco após tu partir…
Rosas começaram a chorar.
Então palpando teu caminho,
pus-te em meu sonhar,
viajando só, sozinho,
a ti, continuo a imaginar.
Estrelas.
As estrelas inacessíveis,
não sentimos pelo toque,
mesmo que toquemos,
não as subestimo.
A luz que nos chega,
nos clareia e incendeia,
nos cega e brilha,
nos faz estrela.
E as estrelas humanas,
que beijo na terra,
têm o mesmo brilho que as celestes.
No céu da tua boca,
eu faço estrelas, eu ponho sol.
No céu da tua boca,
faço-me teu igual nó.
Pobreza idiomática.
Não adianta o que eu disser,
sobre ti não sei falar.
Esteja aqui quando vier,
a carga psíquica que irá me levar.
Eu não encontro significados
e as palavras soam comuns,
eu só escrevo versos pobres
e pobre eu sou mais um.
Seu eu fosse Machado saberia falar,
mas eu sou eu e isto nem quero publicar.
Eu talvez tenha vergonha de ser,
mas eu só tenho desejo de encontrar.
Sem palavras bonitas eu queria dizer,
que meu eu sem você,
é mais fácil desistir do que viver,
é mais fácil morrer do que amar.
Navegante
Imaginei, naveguei, me entreguei.
E agora, de outrora já nem sei
Ouvir passos, como posso estou no mar.
Insanidade tem coragem de me abraçar
Pensamentos reenvertem em fé, para estrela do mar
Há! Me esqueci sou navegante ruma à Palestina não posso adorar essa estrela do mar.
Tem que ser à dona Santa que me ensine a navegar.
Nossa Senhora dos Navegantes por favor me ensine a namorar.
Não sei o começo, não sei nem se mereço, essa brisa do mar.
Nem sei se esse texto tem até contexto, mas dizem que Fé não tem apreço para quem não sabe rezar
De joelhos peço que sentimentos de papel torne-se madeira de lei daquela que cupim não rói
E depois disso tudo és do Mar ficar mudo...
Há minha Santa, aí é que dói."
DAI THE GRIPE
Como poderia saber que seria assim
Ninguém me contou que seria um fim
Nunca valorizei agora lagrimas nos olhos
Pois sei que errei e ainda ignoro
Que você foi a melhor coisa que aconteceu
Mas não posso admitir que foi erro meu
Pois nunca você fez questão de mostrar
O que só depois de perder fui notar
Agora eu sei que você me ama
Agradeço a Deus por você alguma coisa amar
Você era tão superficial
Ao menos era o que eu pensava
Nunca dava sinal de que sentia
Algo maior do que demonstrava
E agora não ha arrependimentos
Pois não sabia de nenhum lamento
Você nunca disse que sentia
So mais tarde descobriria
Agora sei que me ama
Agradeço a Deus que você alguma coisa ama
Agora que você não vai voltar
Perdi pra sempre a chance de falar
Agora quando olho pra esse lugar
Vejo o quanto você tinha pra mostrar
Mas agora eu sei que você me ama
Agradeço a Deus por você alguma coisa amar
Você tão sutilmente se foi
Levada por mais de anjos
Eu queria acreditar que não é verdade
E que tudo fosse so engano
Que agora sei que me ama
Agradeço a Deus por alguma coisa você amar...
"Por ela eu esperaria o tempo que for preciso.
Por ela vale a pena guardar meu coração
Triste eu não saber do seu sentimento
Mas do meu tenho certeza
Tenho certeza que é muito profundo o que por ela sinto"
"Meu coração está tomado por um sentimento novo
Tenho certeza que nunca senti isso por ninguém
Você não sabe o quanto sou capaz de te amar
De te fazer feliz"
Juventude.
É a juventude nascida fria,
o tentamento ao novo,
o que vos jura que faria,
morre, mas nega-se pedir socorro.
Ouvira chamar ao longe,
o chamado de guerra que quer.
O que mais quer se esconde,
quer a guerra, vinho e mulher.
Joga tudo por luta,
não tem respeito ao perigo,
mesmo que a derrota seja dura,
a tua alma anseia o risco.
Ávido, impetuoso e brilhante,
com aspecto bastante nítido,
de forma incessante,
quer o que nunca foi tido.
Forte ficaste tua alma,
em caminhos percorridos,
em busca da chegada,
daquilo que não lhe foi prometido.
Sobre ser nada.
Parado no tempo,
Sozinho em si mesmo,
Sentindo falta de tudo aquilo que não existe,
Vivendo a esperança de algo nascer desse nada,
Esse nada que provoca choro, náuseas, vômito,
Esse nada de mata, maltrata, deprime.
Isso tudo que em mim existe
catalogado seria o mesmo que nada.
E se caso me resumissem em uma palavra,
o senso comum seria nada.
Me perdoe por sentir muito,
pelo fato de não sentir nada.
O tapete
Ao capricho da tecelã,
o tapete é bordado.
E os desenhos são feitos ,
conforme o capricho e o nós
da tecelã.
A cada ponto; uma oração.
A cada desenho. Uma dança
Feliz que deixa saudade,
Quando separado por novos desenhos,
E cores que comporão o tapetes,
Com novos nós. Que irão separar
Por espaços. Ao capricho da tecelã.
E o cortar da tesoura.
Novamente se encontrando em novo,
Desenho. As linhas que guardaram
Saudades daquele encontro anterior.
Entrelaçar-se-ão novamente.
Ao capricho da artesã.
E poderão expor-se novamente ao
Esplendor. Daqueles que as enxergam,
Em novo desenho que será bordado.
Os pontos que ficaram amarrados por detrás,
Do tapete. Poderão um dia se encontrarem
Para formar novos desenhos em nuances de cores
Bonitas. Que deixarão novamente saudades.
Ou poderão separar-se por espaços distantes.
Ao capricho da tecelã. Que nunca para o seu tear.
São tantas linhas cingidas em diferentes
Espectros de cores. Que: quando se juntam,
Em diferentes desenhos e nós.
Abrilhantam e fascinam o olhar,
De quem as observam.
E provocam o desejo intenso, de se amarem
Também naquele desenho.
Mas ao capricho da tecelã.
Os desenhos e pontos. São realizados.
Rezados e bordados, onde só o mosaico,
Só pode ser visto, pelo lado de fora do tapete.
Se aquelas linhas vão se encontrar novamente.
Só o espaço de tempo irá dizer.
E: irão se lembrar novamente?
Não se sabe.
Tudo ao capricho da tecelã.
Um bom encontro de fios.
Que formam, um esplendoroso desenho.
Deve ser celebrado e rezado com intensidade.
Porque não se sabe. Quanto espaço, os fios
Irão encontrar-se novamente. Para comporem
Aquele desenho que deixou saudade.
Ao capricho da tecelã.
Marcos fereS