Poema Terra
O MUNDO está sedento de BOAS NOVAS por meio do Evangelho; alguns tem feito más noticias das Boas Novas, tornado-as cada vez mais rara.
LÍDERES, permitamos as Boas Novas façam parte nos ALTARES e na nossa VIDA! Ela faz parte da evolução de cada Cristão.
Se não há mudança nas pessoas, TALVEZ seja, porque não há Boas Novas.
Nenhuma coisa há nesta terra que ultrapasse ou esteja acima do que as BOAS NOVAS de CRISTO.
Atrás da muralha de prédios que precinge a cidade
Descensionalmente as nuvens de fumaça que alapam as estrelas
Sob o solo de asfalto e concreto que incinera nosso passeio
Está o único e verdadeiro antidepressivo que temos.
A verdade...
(Nilo Ribeiro)
A verdade brilha,
é luz na escuridão,
em mim ela fervilha,
ela é a minha direção
ela vem do alto,
vem para inspirar,
como poeta a exalto,
para poder poetizar
a verdade é poesia,
isto eu tenho certeza,
ela está no meu dia,
para que eu tenha mais clareza
do céu ela precipita,
enviada por Jesus,
em mim ela habita,
a verdade é minha luz
posso cometer deslize,
pois sou humano,
que a verdade me celebrize,
pois é ela que emano
a verdade está em mim,
como o Sol está para Terra,
não sou anjo, nem querubim,
sou homem que também erra
não erro para prejudicar,
erro sem nenhuma intenção,
meu erro eu tenho que pagar,
é assim a minha evolução
eu sou a verdade,
ela está comigo,
não uso de falsidade,
por isso sou digno...
Não há começo e não há fim.
Há apenas ilusão e inconsciência.
A inconsciência do todo nos faz cegos, limitados.
O tempo não é um recurso, não se pode "ter tempo".
Tempo não é estocável, um bem, não é plausível.
Não se pode ganhá-lo nem perdê-lo, apenas senti-lo.
O tempo é uma constante eterna (e interna), uma dimensão infinita da existência. Um plano de expressão do universo.
O que passa por ele; alegrias, erros, histórias, amores, conflitos, vidas, são expressões transitórias e efêmeras da mente de cada ser vivente, da cada usuário do tempo.
O tempo está para mente, assim como a arte está para o artista.
O tempo é sua obra.
Observando
Majestosa e formosa
Uma deusa na terra
Lábios sedutores
Hábeis gestos... Fogosos e delicados
Elegância no andar
Rasgando sorrisos e desejo por onde passa...
Sutil E provocante
Não precisa sequer falar...
Segura de si
Seu corpo sussurra, grita e rebola
Arrancando dos homens
Luxuriosos e insanos pensamentos...
DEIXA CRISTO NASCER
Desce a noite lenta sobre a terra,
Bela e triste, quase irreal!
Bela demais em seu sublime encanto,
triste demais para nascer um santo:
Nasce Deus no primeiro Natal.
À ordem de César, Belém regurgita,
anima a cidade o decreto real:
cheia demais está a hospedaria,
à virgem cansada resta a estrebaria:
Nela nasce Deus no primeiro Natal.
Pastores que velam na escura montanha,
ouvindo a nova do coro angelical,
deixam o rebanho, em busca da luz,
primeiros crentes, vão ver a Jesus:
Adoram a Deus no primeiro Natal.
Sábios, a espera do doce milagre,
reconhecendo a estrela divinal,
deixam o Oriente, trazendo um tesouro,
simbólica oferta: mirra, incenso, ouro:
presentes para Deus no primeiro Natal.
Homem, não maldigas tua sorte incerta,
Não tornes vã a noite sem igual.
Que importa Jesus tenha nascido?
Que importa Ele tenha sofrido?
Se ele não nascer em ti neste Natal?
Deixa o orgulho, a indiferença, o ódio,
sê humilde e crente, abandona o mal.
Não faças do teu coração hospedaria,
onde lugar para Cristo não havia:
dá lugar a Deus neste Natal.
Aceita a história simples da estrebaria,
a estrela linda, o coro angelical.
Entrega teu coração em mística oferta.
Em tua alma haverá paz, no céu haverá festa,
se Cristo nascer em ti neste Natal!
Roça
A terra flora! Felicidade!
Choveu na roça! Adeus cidade.
Eu vou-me embora. Eu já vou tarde!
Eu vou agora. Bateu saudade!
Vou pegar trilha, vou tomar banho de rio,
A vida pede pra gente ficar por lá!
A natureza todo o dia está no cio.
Tempo no mato não tem pressa de passar!
Mas como é bom ouvir bom dia todo dia,
Sentir as mão e semear, plantar, colher...
Dormir ao som de uma viola caipira,
Pisar o barro, dar aos pés o dom de ter!
Adeus cidade! Eu vou- me embora!
Eu já vou tarde. Eu vou agora!
Choveu na roça! Felicidade!
A terra flora. Bateu saudade!
Quero o silêncio das manhãs de passarinhos,
Ouvir as folhas, respirar a plantação!
Viver de novo a eternidade de um carinho
Que o meu amor me dá de todo o coração!
Até parece que se volta a ser menino,
A gente lembra que é feliz e ri à toa!
Luar na roça é uma bênção do divino!
Viver na roça! Ai! Meu Deus, que vida boa!
Choveu na roça! Felicidade!
Eu vou-me embora. Adeus cidade!
Eu vou agora. Eu já vou tarde!
A terra flora! Bateu saudade!
(Paródia de "Canção do Exílio", Gonçalves Dias)
Minha terra tem funkeiros
onde canta o MC
tem axé e sertanejo
não sei porque "tô" aqui
Nosso céu tem mais fumaça
nos enterros tem mais dores
nossas praças tem mais manos
nossos humanos sem valores
Se andar sozinho à noite
é pedir pra ser roubado
dos ladrões não tão discretos
quanto os que estão no senado
Não permita Deus que eu morra
sem conseguir o que almejei
mudar o circo dos horrores
onde quem tem dinheiro é rei
Vou caminhando sem caminho
Em cada passo vou levando meu cansaço.
O que me espera uma terra, um desencontro
A cidade, a claridade.
E essa estrada não tem volta
Lá se solta o fim do mundo
Um fim incerto que me assusta
Longe ou perto se prepara
Ninguém pára para pensar
Para olhar a dor que chora a morte
De um valente lutador.
Quem foi já não sou.
O ASSINALADO
Tu és o louco da imortal loucura;
O louco da loucura mais suprema.
A terra é sempre a tua negra algema,
Prende-te nela a extrema desventura.
Mas essa mesma algema de amargura,
Mas essa mesma desventura extrema;
Faz que tu'alma suplicando gema
E rebente em estrelas de ternura.
Tu és o poeta, o grande assinalado;
Que povoas o mundo despovoado
De belezas eternas, pouco á pouco.
Na natureza prodigiosa e rica,
Toda a audácia dos nervos justifica,
Os teus espasmos imortais de louco.
Se Te Pertenço
Se te pertenço, separo-me de mim.
Perco meu passo nos caminhos de terra
E de Dionísio sigo a carne, a ebriedade.
Se te pertenço perco a luz e o nome
E a nitidez do olhar de todos os começos:
O que me parecia um desenho no eterno
Se te pertenço é um acorde ilusório no silêncio.
E por isso, por perder o mundo
Separo-me de mim. Pelo Absurdo.
Gaúcho de verdade não abandona a sua terra
Leva no peito a saudade que, toda tarde, traz dela
Erva, cuia, chimarrão
Que é Deus para nós? É o Criador dos céus e da terra; Ele sustenta os pilares do universo. Ele com Seu hálito, perfuma as flores. Com Seu lápis colore. Ele é o
autor desta linda criação. “Somos ovelhas do seu pasto; Ele nos fez, e não nós a nós mesmos”. A relação que tem conosco é de Construtor e Criador; e por esse
fato reclama ser nosso Rei. Ele é nosso Legislador, o autor da lei; e logo, para que nosso crime seja pior e mais grave, Ele governa a providência; pois é Ele
quem nos guarda dia a dia. Ele supre nossas necessidades; Ele mantém o ar que nosso nariz respira. Ele ordena ao sangue que mantenha seu curso por todas nossas veias; Ele nos mantém com vida, e nos previne da morte; Ele está diante de nós como nosso Criador, nosso Rei, nosso Sustento, nosso Benfeitor; e eu pergunto: por acaso não é um crime de enorme magnitude, não é alta traição
contra o imperador do céu, não é um pecado horrível, cuja profundidade não podemos medir com a sonda de todo nosso juízo, que nós, Suas criaturas, que dependemos dEle, estejamos inimizados com Ele?
minhas terra tinha palmeiras onde cantava o sabiá
hoje o sabiá já não cantar como costumava cantar
nosso céu tinha estrelas nossas várzeas tinham flores
hoje os bosques não tem vida
eles queimaram nossa cores
em cismar sozinho a noite acho motivos para chorar
porque minha terra não tem palmeiras muito menos sabiá
não permita deus que eu morra
vendo minha terra queimar
sem que eu lute horrores para eu fazer isso mudar
o ser humano e egoísta e preferiu dinheiro do que palmeiras pro sabía cantar
Astronauta tá sentindo falta da Terra?
Que falta que essa Terra te faz?
A gente aqui embaixo continua em guerra
Olhando aí pra lua implorando por paz
Então me diz: por que que você quer voltar?
Você não tá feliz onde você está?
Observando tudo a distância
Vendo como a Terra é pequenininha
Como é grande a nossa ignorância
E como a nossa vida é mesquinha
A gente aqui no bagaço, morrendo de cansaço
De tanto lutar por algum espaço
E você, com todo esse espaço na mão
Querendo voltar aqui pro chão?!
Ah não, meu irmão... qual é a tua?
Que bicho te mordeu aí na lua?
COMPANHEIROS
quero
escrever-me de homens
quero
calçar-me de terra
quero ser
a estrada marinha
que prossegue depois do último caminho
e quando ficar sem mim
não terei escrito
senão por vós
irmãos de um sonho
por vós
que não sereis derrotados
deixo
a paciência dos rios
a idade dos livros
mas não lego
mapa nem bússola
porque andei sempre
sobre meus pés
e doeu-me
às vezes
viver
hei-de inventar
um verso que vos faça justiça
por ora
basta-me o arco-íris
em que vos sonho
basta-te saber que morreis demasiado
por viverdes de menos
mas que permaneceis sem preço
companheiros
Mar nosso que estais na terra,
Santificadas sejam as nossas ondas,
Venha a nós a vossa praia,
Seja feito o nosso swell,
Assim no verão como no inverno,
O surf nosso de cada dia nos dai hoje ,
Perdoai as nossas vacas,
Assim como nós perdoamos quem nos rabeia,
E não nos deixas cair na tubulação,
Mas livrai-nos do crowd, aloha!
Saudade da infância
De terra na mão
Brincadeira de roda
Correr na rua
Pés descalços
Birra pro banho
Muita bagunça
Pouca importância
Nenhuma preocupação
Meu amor excedeu os limites,
Da distância entre a terra e o céu.
Em nosso universo, a galáxia é imensa,
Ela é infinita, de tamanhos inimagináveis.
Nós somos menores que grãos da areia do mar,
Nossos corações batem pela força deste mar.
Os Cachorros são Anjos que vivem conosco aqui na terra.
São Fiéis, Leais.Não tem maldade, não fazem fofocas e
não compartilham o pior mal que o ser Humano possui:
A INVEJA...
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