Poema Sonho
Nada neste mundo tirará
o meu direito de ser poeta,
Nenhum infortúnio roubará
o teu direito de ver inteira:
- A poesia inabalável.
Nada neste lugar julgará
o nosso direito e leveza de ser
- unidos -
Pela poesia [inabalável;
Porque nada nos desamparará
do nosso dever romântico,
Que mesmo sem escrever
a inspiração não deixa abandonar,
O amor valente e [imensurável].
Os nossos olhares não se perderão,
Os dois estão presos pelo coração.
As nossas bocas sempre irão arder:
Os beijos jamais irão [esquecer].
Os nossos corpos não se desgrudarão,
Os dois jamais apagarão.
Os carinhos que ninguém há de negar,
As vontades jamais hão de [passar].
No fundo, sei que não se sente seguro,
porque confiava estando ao meu lado
Um protegia o outro do desdouro:
de todos, de tudo e do mundo.
No profundo de ti não sossegas,
sente muito a minha falta...,
Porque não sente sequer o teu sonho
velado com amor e toda a calma,
Sei também que estás sofrido,
carente, desprotegido e sem afago.
- Não te enganes mais! -
Sou o teu doido amor,
A chaga aberta e em chamas:
- Não cicatrizarei jamais!-
Feito ave rara a me procurar
no final deste verão percebi:
o quão próximo está o final
dessa nossa íntima espera.
Tenho tanto a te confessar
no início deste lindo outono:
que nunca deixei de pensar
no futuro do nosso encontro.
Ledos toques e cetins enredos
no bater dos sutis peitos...,
Não há nenhum (engano)
desta preferência e plano.
Viris sinais e doces enleios
na crença que me faz bela,
Na espera que me faz tua,
no estímulo que me inspira.
Porque você tem (nome),
para mim és o meu enigma;
Dotado de especial talento
e da inesquecível promessa
De ouvir até o teu silêncio.
Sou a polaridade que mexe
contigo e te 'emociona'...,
És a imensidade que desconcerta;
Tu és alma livre que me cativa
fazendo de mim coração em prece.
Sou o poema a ser lido por ti
bem no remanso da noite, corra...
Não me perca nenhum segundo,
te apresse e me 'desconcerte'.
Olhaste para trás e percebeste que eu
fui a primavera em tua vida,
Lembraste que nunca deixei-te,
mas sempre fui a favorita;
Olhaste para frente sem me ver,
as tuas mãos nada podem,
e sequer um pouco tocar-me.
Relembraste que és verão,
e sentiu vontade de resgatar-me:
a primavera que não passa
Reclamaste no peito o amor
que nunca mais recebeste,
Relembraste que sou flor
digna de poesia, canção e louvor;
e ainda sente falta de embalar-me.
Estende os braços nas Alturas,
- sem a minha presença -
Mil inquietações viram loucuras,
- sem a minha foz -
A tua boca reclama as securas,
os teus lábios criam rachaduras,
Permaneço forte dentro de ti,
os meus ledos são teus segredos,
Sou o tempo rugindo no peito,
o amor vadio e imperfeito,
A primavera com todas as cores
trazendo novos tons ao outono,
O triunfo de um amor inteiro.
Bendigo os momentos de imensidade
perdidos nas vielas da intensidade,
entretidos nos mais tórridos momentos
varridos por nossos afastamentos;
Embora, o tempo é incapaz de afastar
o amor fixado como flecha no peito,
Demasiado é o amor que não tem jeito
vivendo no estreito [silêncio...,
Amor demais é assim mesmo:
- Não existe amor perfeito
Bendito é o meu direito de te amar!...
Nos meus versos de tanta adoração,
Vou aquietando a alma em chamas
Nos passos dados pelo [coração].
Nas minhas doces e gentis canções
Vou flutuando em glorificação
Nas intensas formas das emoções.
Nos meus pensamentos de amor
Vou escrevendo a memória
Os meus poemas virarão história.
Virando a página, seguindo em frente
abrindo o caminho para a felicidade:
- Abri as asas da liberdade em voo solo
rimando por toda a [eternidade],
Tenho flores nos braços, companhias boas
dos poetas e os meus versos de saudades.
Para romper fronteiras valentes:
se fazem necessários e precisos
inevitáveis beijos quentes...,
Fecha a porta delicadamente,
são com as quatro paredes
é que fazemos o paraíso...,
Se não estás preparado:
- É melhor que não me leia!...
Para possuir veredas tranquilas:
se fazem necessários mistérios,
e imprescindíveis corpos ferventes;
Ama o amor imensamente,
são com todos estes beijos
que aumentamos os desejos,
Se não podes assumir:
- É melhor que só me leia!...
Porque me lendo aumentarás:
a sua loucura por mim,
o seu desejo e a paixão;
Certamente, amarás a mim
mais do que se pode imaginar,
Amando-me ao ponto de me ter,
Tendo a segurança que jamais
- Irei de esquecer
Por causa deste amor não irás
jamais por outra se interessar,
O amor aconteceu sem a gente
imensamente perceber!...
Fostes além do imaginário
oculto na noite escura,
Varri todas as brumas,
escrevi o nosso rimário
nas flutuantes espumas.
Persiste em mim pleno,
revelado e prateado;
Casto como a sonata
tocando-me nas cordas
d'alma livre e apaixonada.
Viestes além do meu querer
escrito nas estrelas,
Gentil como o luar
beijando-me à beira mar,
bem no meio do anoitecer.
Porque este versejar dança
nos braços da abolição,
Sorri para Castro Alves,
gaba-se de ser constelação
a ocupar inteiro o teu coração.
Não me basta ficar só olhando,
Necessito tocar o corpo alheio,
Sem nenhum 'tipo de freio'...
Não me basta ficar te esperando,
Preciso tocar o teu coração,
Com toda a minha emoção.
Não me basta ficar te enganando,
Desejo revelar que sempre te amei,
Todo o amor do mundo eu guardei.
Dançam os corais nos oceanos,
- O mundo dá voltas
Colocaste-me dentro de ti,
Porque na verdade eu jamais saí.
Cantam os pássaros nos montes,
- O relógio dá voltas
Coloquei-te dentro de mim,
Porque na verdade és meu bandolim.
Posso olhar pelo buraco
Da fechadura do tempo,
Posso ouvir pelo recado
Da ternura misteriosa,
Deixaste-me garrida
Do amor pelo amor,
E por todo o amor pio;
Devotado sempre à ti:
Sofri, chorei e resisti.
Transformei a ausência
- tua -
Na mais fina vestimenta
Poesia intimista perfeita,
Para ser flecha no peito,
Com versos luxuriosos,
Cheios do meu veneno
Doce, delicado e sublime,
Para um peito impávido
- forte -
Para que flecheiro acerte,
E nunca mais ele cicatrize.
Posso amar muito além
Do destino e da espera,
Posso romper algemas
De tudo o quê te prende,
Deixaste-me em privação
Do amor fervente,
Da paixão pela paixão,
E por toda a paixão terna;
Eternizada na íris da mente:
Você me amará para sempre.
Dos resquícios de amor
Em nós permaneceram
Os deliciosos indícios,
Das loucuras em flor
Em nós fixaram
Os previstos inícios,
Dos maliciosos beijos
Em nós sempre [pairam...,
As memórias sem medos.
Do teu abraçar em festa,
Eu me aproveitei,
Do teu aroma de terra,
Eu jamais [desistirei.
Dos desejos represados
Não podemos nos negar,
Das carícias recolhidas
Nós podemos recapitular,
Dos tempos tímidos
Não quero nem lembrar,
Os versos indeclamáveis
Em nós ficaram reunidos,
Não quero ainda [revelar..,
De tudo o quê não vou negar.
Do teu olhar em festa,
A tua roupa eu arranquei,
Da tua ternura em pele,
Eu senti e me [arrepiei.
Das intensidades impublicáveis,
Os teus beijos bem guardados,
Eu já te revelei, e me entreguei!
Das verdades incontáveis,
Os teus cortejos eu registrei;
Dessa cor de amor que tens,
Os meus suaves desejos
Desabrocharam em mil [amores...,
Só para ver se um dia tu vens.
Das amenidades apaixonadas,
Os teus enleios fascinantes,
Eu hei de vê-los em noites estreladas!
Dos aromas orientais,
Os meus poemas são ofertórios,
Ao delicado colibri amado
Que tanta falta sempre me [faz].
Sinto o aroma do infinito em nós,
O flagrante de amor no ar...,
Por ti não me canso de esperar.
Vejo o horizonte se abrir por nós,
O instante não vai passar...,
És inteiro e virá para sempre ficar.
Sinto a falta do teu abraço,
Do brilho do teu viço...,
Forte como as chuvas de março.
Vivo a alegria de ser por nós,
O meu olhar nunca se perdeu...,
Do teu olhar o peito não esqueceu.
Sinto todas as faltas do mundo,
O teu calor solar primaveril...,
Não pode me faltar no 'profundo'.
Quero adormecer com a tua voz,
O amor nasceu em nós...,
Ele é livre como um albatroz.
Sinto que o teu olhar leve,
O teu observar é energia...,
E o meu corpo é só alegria.
Aonde estás? Não sei.
O teu amor será a lei...,
O meu obedecer - a grei.
Sinto o teu beijo de colibri,
O amor saúda logo ali,
Amo-te em silêncio aqui.
Aonde estás? Não sei.
O teu amor já é lei...,
O teu querer é a fina grei.
Em vias de nós obtermos
- a consumação -
O teu olhar não me perde,
E nem se perde de uma linha
- da nossa paixão -
Alvissareira coroação,
- somos poetas -
Com todas as cordas e linhas
Da vida e do coração,
Plenos de ternura e oração.
A minh'alma jamais se deixa
capturar - sou livre para amar,
A minha'alma nasceu livre,
e por isso sou a tua poesia...,
O amor da sua [vida]...,
e isso ninguém pode negar.
A poesia escrita intensa
é a dos loucos amores,
Desenho com todas as cores,
pinto a sua pele com a cor
Que vier a me [inspirar]...,
A minh'alma tu bem enaltece,
o perfume que ninguém esquece,
Ele só você bem conhece,
o rumo a se enveredar.
A minh'alma não cede nunca
a oportunidade de remar,
A minh'alma é embarcação
e emoção à beira mar....,
O amor nela [reside]...,
e ele ninguém pode despejar.
A poesia do mistério bailado,
e que nunca será desvendado.
É essa poesia a te convidar
para preencher a tua vida toda.
Para você amar e ser [amado]...,
e fazê-lo sempre sorrir à toa.
Dos teus olhos cheios de mar
do amor que mora em nós dois,
Temos um destino a cumprir
a vida para viver sorrindo,
O amor não vivido para cultivar.
Verdade, céu, inferno e amar,
no teu coração eu vou chegar.
Demos as mãos, vamos seguir
a vida não há de atentar...,
O Universo irá sereno se abrir.
Dos beijos que eu não lhe dei,
eu vou em versos contar:
- Meu delírio em noite de luar
Berço esplêndido de amar,
Riacho imenso e límpido;
É este corpo feito para navegar.
O amor virá para sempre ficar,
ainda que mui menino,
Tão lindo moreno e poeta do mar,
és meu seguro e secreto refúgio,
Doçura de (arrebatar),
Espero que venhas em breve,
Fazendo não só a dedicatória,
Escrevendo o meu poema
E me tirando para dançar.
Ao poeta do mar...
Devo-lhe imensamente tantas:
os risos, os gozos e os prantos
Tenho-lhe na minha alta conta:
não me perdi na tua ausência
Temos uma história para contar:
- não sei no que vai dar
O importante que venhas inteiro,
e eu seja o teu amor derradeiro.
Augusta e profunda sintonia,
- Aprendeste que és poesia! -
Suprema glorificação que tua alma
- exibe -
Amar-me em pensamento sublime.
Canto-lhe o meu soneto enluarado:
casto, sublime e apaixonado
Tenho-lhe em letras proibidas
escritas por todos os poetas,
Temos todas as noites para virar:
- revoadas para alçar
O emocionante você já entendeu:
és impávido e sempre serás meu.
Não paro de percorrer
Com os meus olhos,
Que não são mais meus,
Sim, eles são tão teus.
Não devo ir adiante
Com o meu intento,
Até ser alvorada,
Por tua mão colhida,
Não sei se sou a flor
Mais bela ou preferida.
Não paro de correr
Com as minhas letras,
Pois elas são as pernas,
Que por ti dobrarão,
Aqui elas por ti estão.
Não sou mais a mesma,
O poente dança em mim,
As nuvens são de cetim,
Eu sou violeta pequenina
No teu imenso [jardim].
Rendo-me à minha ignorância
E à sobrepujança dos meus defeitos
Faço delas a alavanca
D’alguma esperança que vibra em meu peito.
Sonho-me como quem é criança
E troca a fiança dos próprios feitos
Ensino-me a andança
D’estranha confiança que trago no jeito.
Muitas vezes nos frustramos com alguns sonhos, mas não reparamos que os mesmos, na verdade, não passam de "desejos disfarçados".
No entanto, ignoramos, às vezes, que tais experiências podem nos auxiliar na idealização de um propósito maior e, consequentemente, mais substancial.
Questionamentos e desistências nem sempre são sinais de incapacidade ou covardia, pelo contrário, são necessários na descoberta do nosso "eu interior", ou seja, a verdadeira essência.
Recomeçar é um ato de sabedoria!
A noite passada sonhei que estava de volta à sala de aula, com os alunos da 8ª série; mas como os sonhos costumam não fazer sentido, logo me deparei com os alunos da faculdade.
Fazem aproximadamente 10 anos que completei a 8ª série, fazem 4 anos que entrei na faculdade pela primeira vez. A vida é curta e o tempo passa voando diante de nossos olhos e quando nos damos conta estamos envelhecendo a cada dia que passa.
Nossas vidas diante da imensidão do espaço e tempo não passam de um restolhar de folhas.
Torço para que cada um de nós saiba aproveitar da melhor forma possível o nosso bem mais precioso: O Tempo.
O tempo é implacável e corrói fotos, objetos de valor, memórias e tudo o que um dia possuímos. A única forma que o homem encontrou de transcender o tempo e perdurar mais alguns anos, décadas ou até mesmo séculos, é seu legado.
Qual o seu legado?
Sonhos.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Sonhe com amores impossíveis.
Sonha com a paz em seu coração.
Sonhe com muito dinheiro e fartura.
Sonhe em fazer alguém feliz.
Sonhe em se tornar uma pessoa melhor a cada dia.
Sonhe com um novo emprego.
Sonhe com tudo de bom.
Sonhe que tudo dará certo em sua vida.
Seja quem você quer ser nessa vida
Por que você possui apenas uma vida
E nela só se tem uma chance
De fazer aquilo que se quer.
Fazer aquilo que é certo.
Tenha felicidade bastante para fazê-la duradoura.
Tristeza para fazê-la passageira.
E esperança suficiente para fazer a diferença.
Sonhe com a felicidade em sua vida.
Poesia de"Sabino Tavares".
Escritor, Roteirista, Cineasta, Poeta, Diretor de cinema e ativista.
www.sabinartproductions.com.br
Espero Nova Primavera
Repleta de Cores,
Amores...
Pois, Tudo Se Supera
Nesta Incansável Espera,
Feita de Engrenagens,
Aprendizagens...
Feita de Silêncios e Lágrimas
E do fecho de Antigas Páginas!
Espero Nova Primavera,
Depois de muitos Outonos/Invernos,
Pois, nem eles são Eternos,
E nem Sempre são Flagelos
Apesar de Muitos Gelos!
Espero Nova Primavera,
Com Novos Laços,
Feitos de Compassos,
Da cor deste meu Sonho
E dos Poemas que Componho!
Sendo um Ser que a Deus Venera,
Espero Nova Primavera!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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