Poema sobre Pássaros

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Assim vós, ó pássaros, fazeis os ninhos, porém não fazeis para vós.
Assim vós, ó ovelhas, produzis a lã, porém não produzis para vós.
Assim vós, ó abelhas, produzis o mel, porém não produzis para vós.
Assim vós, ó bois, arais a terra fértil, porém não fazes para vós.

Passaros que voam, nao se apaixonam
apenas se iludem com tudo de novo que descobrem.
Passaros em gaiolas, talvez amem,
talves sejam amados.
Talvez ... mesmo livres, voem como se estivessem presos.
Apaixonados, tambem voam.

"O pensamento
é uma uma obra do acaso
Diferente dos pássaros
Que foram feitos pra voar
E voam
Gente feita pra pensar
Destoa da multidão, quando pensa
E quando pensa
Pensa que voa"

Edson Ricardo Paiva.

Mãe, eu te amo,
como os pássaros amam voar,
o meu coração, às vezes insano,
não me deixa lembrar.
Das noites em que a senhora sofreu,
por pensar em nossa segurança,
implorando a providência de Deus,
para nos dar a bonança.
Hoje eu reconheço,
o teu grande amor,
amor do bem,
que nós sentimos por alguém,
que nos eleva ao além,
e que, sem ele, não somos ninguém.
Obrigado, meu Deus, por me dar uma mãe maravilhosa!
Obrigado ainda, meu Deus, por me fazer entender isso hoje!

Você é a canção doce de um amanhecer
Desconhecido -
É o lamento dos pássaros
Que cantam sinalizando
Em meu coração descompassado, o amor
Amo-te assim
Neste silêncio contemplativo,
Quase que impassível,
Um tanto cálido
Como o chão quente
De quem pisa e sente
Esse menino espevitado
De sobrenome diligência,
Escala os troncos
Das veias do corpo
E, tenaz,
Na cavidade do peito
Desembuça presença
Agita tudo por dentro
Na incoerência
Que desfaz a razão
Ora, paz,
Ora, torrente,
Dias que me deixa dormente,
Sem mente
Para naufragar em outros barcos
Soltos no mar
Ávida por chegar
Aos braços do nada,
Desmancho-me, ancorada,
Entre fios de água
Que formam contas
de terço,
Difundem-se
Em fé,
Correm pelas bocas castas
Como ladainha de beatas
E rogam
Como quem pede a santos
Ateando-me nos braços da esperança
Que vai de encontro à serenidade do seu corpo
E, assim,
Por fim,
Reencontro-me na lucidez do seu gosto
E no chão firme da sua alma.

Foi aqui onde nasci
E pude dar meus primeiros passos
Escutava o cantar dos pássaros
Que traziam tranquilidade
Não sei definir felicidade
Só sei que não se compra e nem se fabrica
Só havia paz, não havia intriga
Sem falar das grandes amizades
Hoje moro na cidade
Mas não nego a minha ORIGEM.

-Mãe ,sabe por que os pássaros voam sempre
juntos e na mesma direção?

- Não faço ideia filho!

- É para que um sustente o outro
na ventania , na dor e tempestade .
E jamais se desviem dos seus sonhos .
Assim deveria ser o mundo !

Vou pra algum lugar
Onde possa recordar
Ouvir o canto dos pássaros
Deitar na grama
Na sombra de uma árvore
Sonhar acordado

Lá pra onde vou
O nascer do sol leva esperança
O som do riacho me adormece
Lugar de brisa mansa
Me acalma
Ouvir o sussurro do vento
E nos sonhos mais lindos
Sonhar que posso voar

Lá onde vou
Tristeza não entra

Quero a beleza
Da rosa, o cântico dos pássaros e a alegria das crianças
Pintando o céu de candura e o mundo inteiro de esperança!

Metamorfose da vida

Então, deixei os momentos irem, como pássaros que voam livre no verão e se protegem no frio do inverno, deixei o passado cair como as folhas de uma árvore no outono, mas sei que em toda Primavera ele voltará, mas voltará como lembranças e só assim deixarei brotar o presente, assim como as flores, florescendo e espalhando o seu perfume, e enfim esperarei o futuro chegar assim como os pássaros esperam o verão para voarem livremente, as folhas de uma árvore que esperam o outono para caírem e as flores a Primavera para florescer e exalar o seu perfume. Assim somos feitos, como lagartas e borboletas, passamos pela metamorfose da vida, que é feita de passado, presente, futuro, momentos, lembranças, verão, invernos, primaveras, outonos.

Ah, primavera antecipada, quase o verão!

Os pássaros,
As crianças,
As borboletas,

Os antúrios,
Os brincos de princesa,
As madressilvas,

As azaleias,
As orquídeas,
As gérberas,

Os girassóis,:
O jasmim,
O lírio,

A tulipa,
A violeta,
E eu!

Tchau inverno!

Eu escutei tanto, nem sempre cantos de pássaros, ou desabafos raivosos, mas escutava...
Tão surdo, eu nada sabia, porque escutava e não ouvia.
Olhava ao redor e me via ao centro, tão rico quanto a falta de idéias que via e não enxergava.
De tão forte levantei pesos, mas empurrei a solidão e não levantei o pobre caído na rua.
O que fiz ou o que deixei de fazer é um nada se o limite acabou de passar, e idealizar o futuro ao enxergar minha força ao aprender ouvir.

Destruição, não!


Não impeça que os pássaros voem
na direção que quiserem,
não interrompa seu canto,
não destrua seus ninhos
que se escondem pelos ares;
não faça muralhas no manto
onde os rios desfilam
na direção dos mares,
eles são os primeiros habitantes
do Planeta;
plante árvores, economize água,
acenda a luz,
não se esqueça de apagá-la,
a vida é linda,
a Terra está clamando ainda,
à procura de
quem possa
amá-la.

Domingo

Numa bela manhã de domingo, pela janela do meu quarto escuto os pássaros na mangueira fazendo barulho, dando vida ao belo dia que hoje se encontra. Paro e penso e me lembro de quando era criança, das brincadeiras, dos amigos, dos vizinhos, de todo barulho que fazia a criançada reunida.
Domingo, dia de reunir a família, fazer o churrasco, preparar a mesa onde todos irão rir ou chorar, se abraçar ou dançar.
Lembro-me do bom domingo com meus avós, ainda pequena segurava em suas mãos e gostava do cheiro que seus corpos exalavam.
Saudades do domingo, saudades da família, saudades da minha família.
O tempo passa mais não apaga as lembranças de um bom e velho domingo.

Escrevo esses versos ao tilintar dos pássaros em meio ao ruido urbano

Insigne natureza
Que se esqueira
Por entre as frestas do asfalto

Como és bela
Delicada e forte
Lutando por sua presença á esses olhos mundanos

Coitado homem que não à enxerga
Que antolhos puseram a sua vista para desprezar tamanha graça?

Inútil

Meras criaturas dominando o que se deixa dominar.

Alguma resistência poderá abrir seus olhos?

São rosas que me definem
são cores,
flores em festas
pássaros em voos,
são sorrisos e gargalhadas
são letras,
músicas, sonhos...
são definições de mim !

Soltem-se todos os pássaros presos,
que existem dentro de nós!
Para que enfim desfrutemos,
a solidão do voo a sós!
Que possamos planar sobre um mundo
todo azul, verde, branco.
Onde o silêncio lá no fundo
Tem em si um doce encanto.
O encanto de conhecer,
Independente do ser
e até do mais saber,
a delícia do Viver!

Assim como os pássaros sobrevivem
às ventanias e alçam novos voos
a cada amanhecer ...
Assim são nossos sonhos
quando desprendidos de pesos e
partimos com ousadia em busca
de novos ventos .
Cais de calmaria .

PRECISO

Preciso da chuva fina
Preciso da canção dos pássaros
Preciso da paz das montanhas
Preciso do aroma do mato
Preciso da liberdade da alma!

A FLORESTA MÁGICA

Que seja assim:
os pássaros chegaram e as pedras
juntaram-se às pedras
assim:
acordo as estradas e as noites
e seguimos na procissão das árvores

Os ramos são malas verdes e os sonhos
uma almofada
numa viagem de férias
onde a manhã continua estranha
onde o seu rosto
permanece como um selo sobre os mistérios

Assim:
Um raio indicou-me o caminho, uma voz chamou-me
do fim mais extremo do muro

Adonis

Nota: Tradução de Luís Costa.

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