Poema sobre Mentiras
Derrepente você percebe que o que vivia era uma mentira. E quando descobriu? No momento em que a verdade foi capaz de ocupar o seu lugar.
É sempre assim, as pessoas dizem que você deixou de ser maneiro (você não é mais conveniente para tal necessidade) e acabam lhe descartando (você não é mais útil)...
Em terras de frustrações nos tornamos prontos para vencer batalhas ou para sermos massacrados pelos elas.
As notícias puramente falsas são fáceis de serem desmentidas através de pesquisas. O que me preocupa são as conclusões precipitadas sobre notícias verdadeiras, pois essas têm o poder de corromper até as mentes inteligentes, criando um colapso social devastador.
Quanto mais conheço as pessoas, mais reforço esta certeza: a grande maioria delas não prefere ouvir a verdade, optam pelas mentiras que mais lhe parecem confortáveis.
A mentira é uma necessidade humana... Todos "nós" já mentimos... Seja pra ganhar confiança, seja pra adquirir algo ou alguém, seja até pra prejudicar uma pessoa... Não "podemos" ser hipócritas e dizermos que odiamos pessoas mentirosas. Porque a hipocrisia também é uma mentira.
Há duas coisas humanas que quase nunca mentem: os olhos, e a intuição. E, ironicamente, é onde mais somos enganados.
Povo vive querendo verdades, mas quando as têm se assustam e voltam a olhar com bons olhos somente as mentiras.
Pobres vilões: as suas sujas conquistas escorrem pelas mãos. Aliás, de forma desonesta não é conquista: é assalto.
A nobreza da conquista roubada será sempre de quem lhe é de direito.
Leve ao travesseiro a ética, a justiça, a honestidade, a bondade e descubra se você é mesmo esse de ser "superior".
Tenho essa mania, anormal nos dias de hoje, de olhar nos olhos, falar o que sinto, demonstrar sentimentos e não temer a verdade, ainda que ela me dilacere o peito, ainda prefiro as verdades ditas olhos nos olhos. Ainda que eu esperneie, entre em dramas e queira sumir do mundo, prefiro as verdades, os sentimentos expostos, as claras. Depois costuro meus retalhos e sigo. É minha maneira usual de ser, de fazer, de sentir... meu costume, minhas regras. Mas se você já sabendo, desviar os olhos, deixar tuas juras mentirem para mim, vai saber que eu também sei fazer uma grande confusão: você nunca vai saber se me odeia ou me adora. Você nunca vai saber o que foi real ou ilusório.
Carrascos acostumam utilizar de seus antônimos comportamentais quando pretendem convencer suas vítimas.
A pessoas adoram fazer e ouvir mexericos... É com isso que as redes sociais ganham rios de dinheiro...
O problema nos discursos não é errar ao dizer algo, pior que isso é ser negligente, e na verdade, não dizer o que é certo, quando sabe que deveria! Esse é o mal das más oratórias. A negligência!