Poema sem Amor Madre Teresa
Eu não pensava em te amar,
Mas o teu amor não pude evitar,
Tem muitas vezes que até penso:
Que o coração não tem bom senso,
Mas a saudade está a fazer um sinal,
Que o nosso amor parece ser o real.
Atrás de rosto na multidão,
Existe drama de superação,
Coração sofrido, amor perdido,
Alma esquecida na curva da vida,
Dor de paixão não correspondida,
Um coração atingido pelo cupido.
Amor Sem Ordem Alfabética.
Gosto quando observas a minha invisibilidade.
Gosto quando me respiras debaixo de água.
Gosto quando fazes barulho com o teu silêncio.
Gosto quando iluminas o escuro do meu poema.
Gosto quando as nossas feridas escorrem Amor.
Sinto este apocalíptico amor
cerzido em carne viva
no tecido transparente do osso
submetido a formas anatómicas
irremediavelmente inviolável.
É assim que
eu quero estar contigo
a contemplar o nada
e atordoados pelo amor,
do nada, construímos
o nosso interno mundo.
Caminho do Amor
No sabor salgado da pele
molhada de coral e algas
transparece a colorida emoção
salpicada de búzios que abraçam o vento.
Nos areais e enseadas luarentas
deposito a minha alma no teu colo
refresco-me na tua boca
bebo o teu sentir de mim.
Mãos percorrem gemidos arfantes
navios naufragados adormecem
nos teus olhos em ecos de sal
o ar respira as entranhas do sossego.
Abismo opaco pula segredos
escondidos no vazio causticante do medo
onde os mais humanos não sucumbem
e fielmente seguem o caminho do Amor.
Fomos Todas as Partes do Amor.
A manhã fugiu da minha boca
para a tua boca.
A tarde pulou das minhas pupilas
para as tuas pupilas.
A noite voluptuou-se do meu corpo
para o teu corpo.
Nesta constante dupla infusão
fomos todas as partes do Amor.
E no peito das nossas almas
existe uma certeza: em todas as vidas.
Guitarra à Luz de Velas
O amor é uma nua canção
dividida em curtos fados
pela súmula pulsante do coração
que se ouve nos mares cansados.
No estreito silêncio das flores
murmura o pólen das pétalas
desfolhadas pelos acordes indolores
no rosto duma guitarra à luz de velas.
As arcadas cegam os claustros
que sustêm as paredes calcinadas
das celestes melodias dos astros
cantadas no sangue da madrugada .
Move-se pelo esquecido poema
a voz calada do poeta
propaga a luz verbal do fonema
na elíptica cauda do cometa.
Mar Ferido de Amor
O refluxo de correntes e marés
em vagas esbatidas pelos ventos.
Nas amplitudes frágeis dos horizontes
cega-se o corpo em espuma de sal
na entrega absoluta do mar ao luar
onde naufragam as almas aos céus.
Remos que remam a distância
em louvor às entranhas do silêncio.
Navegam as sentinelas dos astros
no nevoeiro insípido e rouco:
chora este mar ferido de amor.
Depositando o seu pranto nos areais
e regressa ao mergulho profundo
das suas lágrimas.
Geologia do Amor
Na tua pele arde a minha boca
no meu palato arde a tua sede
e nos nossos corações
corre a confluência
de duas placas tectónicas
situadas na geologia do amor.
Receio
Tens receio de decifrar o Amor?
tens receio de desfolhar o Amor?
não tenhas receio de amar o Amor.
O Amor é um receio que aumenta a coragem
que tu e o tempo não irão querer perder.
O Amor Sem Palavras
Escrevo para dizer-te
que o Amor não existe
dentro das palavras.
O Amor existe dentro
de silêncios que gritam.
Sintomas de um inesperado Amor
Manhã:...tu?
durante o dia...porquê tu?
noite...novamente tu?
não sei...tu?
sei...és tu!
O Amor é o Meu Mundo
Um dia gostaria
que tu
pudesses olhar o mundo
com os olhos do meu coração,
irias perceber que
o Amor é o meu mundo
e nesse mundo
tu estás em todos os lugares.
Quem caminha na solidão,
mas tem o coração repleto de Amor, em todos os caminhos
nunca irá estar sozinho.
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